Linstead - Corações Quebrados

Capítulo 11

Lindsay não teve problema nenhum com a pegada de Jay. Jogar ela contra o carro só fez aumentar a intensidade do beijo e aprofundar ainda mais. Uma das mãos dela estava sobre o braço dele e sentir os músculos sobre a camisa social fez ela ofegar e apertar para senti-los.

Quando o pulmão deles implora por ar, eles se afastam hesitantemente, eles queriam mais, queriam sentir mais e antes que o beijo acabe por completo eles preenchem com alguns selinhos. Unindo suas testas enquanto respiram, ambos ainda com os olhos fechados.

- Me... me descul... - eles se encaram, os olhos dela o observando, mas quando ela percebe o que ele está indo dizer, ela fecha mais uma vez os olhos unindo seus lábios de novo.

Ela vai menos intensa e mais sensual. Ela o provoca e o beija, dessa vez ela quem pede passagem e ao invés de explorar a boca dele com a língua, ela usa os dentes no lábio inferior dele e logo em seguida passa a língua aliviando. A outra mão dela sobe pelo cavanhaque e corre para a nuca dele acariciando suavemente enquanto ela dá um último selinho e se afasta.

- Agora ambos estamos errados. - ela sorri o encarando atrevida.

Ele pode pedir por mais alguma coisa? Ele sabe que não. Jay a observa morder o lábio enquanto ambos recuperam o fôlego. Mas aquela cena é demais para ele, com isso ele passa a língua no lábio inferior dela para aliviar a pressão que ela causou e ao mesmo tempo pedir passagem para uma terceira rodada de amassos. Ela o deixa e ele a explora mais uma vez. As mãos dela correm pelo pescoço e nuca, trazendo-o para mais perto.

E desta vez é ela quem interrompe, ambos se afastando um pouco mais agora. Eles não querem acabar com um momento tão perfeito pensando no que acabaram de fazer se é errado. Foi mais forte do que eles, e eles pensariam nos problemas depois. Não agora. Mas eles precisavam parar pra não pensar em problemas maiores.

É ela quem termina com o momento, ela estava com a ponta do nariz vermelho, olhos brilhando e lábios suavemente inchados e vermelhos. Ela novamente morde o lábio inferior e Jay não vai aguentar se ela continuar fazendo isso. É por isso que ele dá mais um selinho nela a fazendo rir.

- Eu... - ela ainda está um pouco ofegante, ainda entre ele e seu carro. - Eu acho melhor eu ir. - ela diz e ele assente relutantemente se afastando dando espaço para ela. Ela destranca o carro e entra após se virar para ele e dar um último selinho.

- Boa noite. - Ele finalmente encontra a voz.

- Boa noite. - ela sussurra de volta. E após sorrisos trocados ela vai embora, se ele não tivesse parado em sua porta ela sem dúvidas ia precisar de um tempo para se recuperar do que aconteceu.

Jay a observa ir embora, sorrindo com o que acabou de acontecer, aquele beijo foi ainda melhor do que ele pensava e por mais que fosse contra tudo o que ele disse que não iria fazer, ele não dava a mínima se isso resultasse nele sentindo os lábios dela nos dele mais uma vez. Ele entra em seu carro para buscar seus filhos.

Eles sabem que devem pensar sobre o que fizeram, mas ambos decidiram que hoje, por agora só vão pensar no beijo incrível que compartilharam e no gosto dos lábios um do outro, em como ela ofegou contra ele e em como a pegada além de firme a excitou.

Uma das vantagens para Jay, era ter dois filhos, o que significa que as vezes quando ele pensa demais ou sente que tem muitos problemas, os seus filhos o distraem. Quando ele está com seus filhos, as crianças tem 100% de sua atenção. Todos os problemas ficam de lado e a maioria das vezes ele não tem nem mesmo tempo de pensar.

O único problema nisso, é que desde que ele buscou Maya e Jesse, seus filhos estavam adormecidos. Ele ficou chocado que na transferência da cama para a cadeirinha e da cadeirinha para a cama de seus quartos, eles não acordaram. Ele acordou os dois para que fossem caminhando para suas camas, mas acabou tendo que levar ambos no colo pois estavam fazendo corpo mole e ele não se importou em fazer isso. Ele não iria atrapalhar o sono deles.