- Jay... - Samantha o chama novamente. - Jay... acorda.
Jay da um pulo e acorda assustado.
- Ei... ei... calma.
- Erin, cadê a Erin? - ele pergunta desesperado se levantando.
- Ela está na cirurgia ainda. - Sam fala.
- Não, não, ela vai...
Quando ele estava saindo do quarto, prestes a ir atrás dela, ele vê os médicos, mas diferente de seu sonho, Erin estava junto.
Depois da convulsão de Erin, Jay entrou no quarto dela e ele estava tão cansado, que acabou pegando no sono. Ele estava chamando por Erin quando Sam o acordou. Ela viu lágrimas escorrendo nos olhos dele e ela sabia que ele estava tendo um pesadelo. Então decidiu acorda-lo. Ela iria falar sobre isso, mas viu sua irmã entrando.
- Erin... - Jay se aproxima dela. - Ela está viva? - Jay pergunta em desespero.
- Sim, ela teve uma convulsão devido ao cérebro estar inchado. - eles avisam. - Era de se esperar, mas precisávamos garantir que não teríamos mais problemas.
- E agora? - Jay pergunta. Seu coração estava acelerado, ele estava apavorado.
- Ainda temos que esperar.
- Não, vocês precisam acorda-lá agora!
- Senhor.
- E se ela tiver uma hemorragia interna?
- Já olhamos, ela está bem. - a cirurgiã geral diz. - Olha, sabemos que pode ser muito difícil esse tempo de espera, mas acredite em nós, ela está estável. Estamos monitorando ela, qualquer mudança saberemos. - a mulher avisa Jay.
Erin é colocada de volta no espaço vazio que tinha ficado quando a tiraram. Jay rapidamente se aproxima da cama e segura a mão dela, ela estava quente, ele escuta seus batimentos cardíacos no monitor e só então ele respira aliviado. Ela ainda estava viva. Tudo não passou de um pesadelo, mas agora ele estava apavorado, apavorado que ela tivesse que entrar em outra cirurgia.
- Quantas cirurgias mais ela tem que fazer? - ele pergunta.
- Até o momento nenhuma. Todas as que foram necessárias já foram feitas. Ela está estável e só vamos observar até que ela acorde.
- Obrigado... obrigado... - Jay chora, o medo de seu pesadelo se tornar real, de ser real, mas não era, ele acordou e eles ainda tinham chances. Erin ainda estava viva.
Jay não queria Sam ali, não queria que ela passasse por isso, ver Erin convulsionando foi horrível e ele sabia o quanto Samantha era sensível. Ele queria poder poupar ela disso, só não sabia como. Por enquanto, eles esperariam, era tudo o que eles podiam fazer e orar, esperar que ela acordasse em breve e voltasse para eles.
Sam também corre para o lado da irmã apenas para que uma enfermeira a pare e peça para que ela espere ela terminar de acomodar Erin, Jay estava do outro lado, então por isso ele não teve problemas.
- Pronto, agora vocês podem ficar. Só tomem cuidado com onde tocam, ela está com muitos ferimentos e com ela insconsciente, ela pode até não sentir, mas pode causar danos ainda maiores. Tudo bem? - ela avisa, mas só para tomarem cuidado mesmo.
O neurologista passou pelo quarto e a avaliou, ele informou o que todos já estavam informando, pois ele já tinha feito a TC e se fosse mais grave, eles já estariam tomando outras providências e avisado eles das chances, mas por enquanto esperar era a única opção e era uma boa por enquanto. Ele avisou os dois que Erin não acordar nos próximos 3 dias, começaria a mostrar sinais de que era mais grave, mas que até o primeiro mês, eles ainda tinham chances.
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Linstead - Corações Quebrados
RomanceAU LINSTEAD A magia da infância não esteve presente em suas vidas. Quando tudo o que se vive enquanto cresce são abusos físicos, mentais, psicológicos e sexuais, você se torna um adulto que não tem mais esperanças, não tem mais sonhos e muito menos...