Capítulo 5

76 8 1
                                    

Jay teve que ir embora sem saber o paradeiro de Erin e quando chegou para buscar os filhos, todo o seu tempo e atenção foi para os dois. Ele estava tentando ao máximo compensar sua ausência durante o caso. Ele ainda era presente, mas quando o caso começou a ir para a reta final ele passava mais tempo no trabalho e só chegava quando os dois já estavam dormindo. As férias estavam chegando, então o homem pensou que conseguiria compensar um pouco mais os filhos.

Jay era grato pois aparentemente as crianças entendiam, nem sempre, mas eles não pediram muito nesse tempo, fortes com almofadas, cadeiras e lençóis, panquecas aos sábados e ir ao parque parecia ser o suficiente se significaria que as crianças teriam o pai ao lado delas.

Jay como sempre, fez a rotina da noite com as crianças. O que era algum tempo de qualidade juntos, não quantidade pois as vezes já era muito tarde, mas o suficiente para que os dois soubessem que o pai estaria lá.

Jay brincava, via filmes ou inventava algo, depois eles iam escovar os dentes e como Jesse era o mais novo, eles liam no quarto de Maya. Uma história por criança era a regra, tendo excessões, quando era muito tarde apenas um, o favorito deles, Boa noite, Lua. Quando tinham mais tempo as crianças podiam escolher mais de um ou pedir que ele lesse a mesma outra vez. Assim que as histórias finalmente eram contadas, Jesse que geralmente já estava dormindo era levado para o seu quarto e Jay começava a rotina dele, limpando a bagunça do dia e deixando a maior parte das coisas prontas para o dia seguinte.

🖤

Terça- feira

Jay também estava ansioso por esse dia, na verdade ele estava ansioso para saber quando exatamente Erin começaria, pois ele estava no escuro, mas ainda tinha algumas coisas para fazer antes de ir para o trabalho.

- Aí papai! - Maya choraminga quando o pai puxa um pouco forte demais o cabelo dela, enquanto o penteia.

- Desculpa querida. - Ele beija a têmpora dela e opta por um rabo de cavalo simples. - Detetive!! Vamos embora!! - Jay grita o filho.

- Vamos salvar o mundo papai? - aparece com o seu cachorro no braço.

- Claro que vamos. - diz puxando o filho da escada para os seus braços.

- YAY!! - Ele diz no braço do pai rindo e Maya também quer.

- Olha quem não está grande demais para os braços do papai. - Ele diz e a pega. - Ugh, mas eu acho que essa fadinha aqui já está grande demais. - Ele ajeita a filha nos braços.

- Você é forte papai. - diz Jesse.

- Por vocês eu sou. - Ele pula com os filhos os fazendo rir, as duas crianças muito jovens ainda para entenderem a profundidade dessas palavras.

De um jeito confuso e que literalmente deu trabalho ele conseguiu pegar as duas mochilas, mais as lancheiras, incluindo sua pasta, as chaves e trancar a casa. Ele não conseguiria fazer muito mais, então caminhou até o carro.

- Papai, eu sou grande demais para essa cadeirinha. Vou fazer 8!! - reclama a menina.

- Eu sei que sim, mas ainda vai usar a cadeirinha. - Ele explica enquanto prende Jesse na dele.

- Por que? Minhas amigas não usam essa mais, a delas é pequena, não grande como a minha e Maggie nem mesmo usa uma. - Ela diz se recusando a colocar o cinto.

Linstead - Corações QuebradosWhere stories live. Discover now