Capítulo 32

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As coisas começaram a ficar cada vez mais intensas e surpreendentemente, foi com Maya. Ela proibiu Jay de tocar no cabelo dela. Não queria mais que ele fizesse penteados nela. Ela ia para a escola apenas com o cabelo penteado e solto ou amarrado que ela mesma amarrava. Nada muito arrumado, como ela gostava antes.

Jay levou os filhos no museu e os dois ficaram com raiva que Erin não estava, mas o fato de Sam ter ido acalmou suas ferinhas.

Jay insistiu para Erin ir, o que ela recusou. No entanto, no fim, mesmo se ela quisesse ir ela não poderia, pois foi chamada para o trabalho. Erin fez o que Jay pediu e chamou Samantha que disse sim e Jay ficou feliz que ele teria o apoio da irmã da garota.

- Oi crianças. - Sam diz assim que se senta no banco passageiro. - Por um lado, não ter que me espremer entre duas cadeirinhas é muito bom. - ela diz em saudação a Jay que sorri.

Jay adorava Sam, ela parecia confortável com a família dele e era assim que ele gostaria que ela se sentisse. Era engraçado porque no início ele pensou que teria que insistir para ter a garota se juntando com eles em diversos momentos, mas Samantha parecia adorar estar presente e não obrigada e o fato de ela sair mesmo sem sua irmã presente dizia muito sobre ela. Jay amava as irmãs Davis.

Eles foram para o museu e Jay podia não ver semelhança física nas duas e ambas tinham personalidades um pouco opostas, mas eram igualmente gentis e atenciosas. Jay nunca se cansaria em ver como alguém que ele conhece a tão pouco tempo poderia impactar tão positivamente na vida dos filhos.

Sam era genuína e Jay já a via como uma própria irmã mais nova para ele ou filha mais velha. Do mesmo jeito que Erin era dedicada a se importar com os filhos dele, ele não viu problema em se importar igualmente com a irmã dela. Não porque Erin fazia, mas porque ele sabia e sabia que ela também sabia, que eles tinham tudo para ser mais, mesmo que não tivessem nem mesmo há um ano juntos.

Jay observa Sam segurando as mãos de seus filhos e explicando muitas coisas para eles. Erin confessou que ficou surpresa que a irmã quis sair em um sábado de inverno para ir em um museu de histórias com duas crianças e o namorado da irmã. No entanto, Sam disse "você os ama certo? Então não é um sacrifício. Além disso, eles são legais e eu estou com saudade das crianças, eles são fofos e me paparicam". Arrancando uma risada de Erin.

- E como está indo a faculdade? - Jay pergunta quando ele e Sam caminham lado a lado e as crianças correm em um corredor enorme e de acordo com seus filhos, sem fim.

- Muito bem na verdade. Acho que me encontrei sabe? - Sam diz. - Eu gostava de ciências sociais, mas eu amo direito. - ela sorri.

- Se você precisar de alguma ajuda com seus estudos, você pode me procurar. - ela sorri e o encara.

- Você também fez direito? - ela pergunta.

- Na verdade não. Eu nunca fiz faculdade, mas sabe. Greg, um dos meus sargentos me pediu ajuda para fazer o exame de sargento e eu o ajudei e modéstia parte, ele só passou por minha ajuda e ele já era inteligente. - Sam ri mais uma vez.

- Obrigado. - ela sorri. Jay parecia um pai, ele estava tentando ser legal e estava, mas ela via como ele estava nervoso. Uma tentativa de se aproximar dela sem parecer forçado? E ela acreditava nele.

O momento é interrompido porque aparentemente as crianças estavam erradas, o corredor tinha um fim sim.

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- Isso é o que? Uma formiga no seu pescoço? - Jay diz para Maya e ela encara o pai com expectativa e então ele faz cosquinha no pescoço da filha.

Estavam todos sentados para comer e do mesmo jeito que Jay parava para observar o comportamento dela, Sam parou para observar o do Jay. Ela nunca teve pai, mas Hank, pai de Erin foi um cara muito legal desde que ela o conheceu, mas ter acesso a alguém sendo pai, tão ao vivo assim, ela nunca teve.

Linstead - Corações QuebradosWhere stories live. Discover now