1- Sobre guerras e homens

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ATENÇÃO: pra quem der a sorte e curiosidade de ler, AVISO LOGO QUE O TEXTO ABORDA VIOLÊNCIA, TEMAS SENSÍVEIS SOBRE A EXISTÊNCIA E A HUMANIDADE, SE ESTIVER PASSANDO POR UM MOMENTO DELICADO, POR FAVOR,NÃO  LEIA!!!.

Retire-se ao sentir-se desconfortável. 

Boa leitura pra quem ler.

Lembrando que eu sempre entro no watt e podem comentar que eu respondo.
Segunda temporada já está disponível.

LEIAM A SEGUNDA TEMPORADA DE LEVIATÃ NO MEU PERFIL.


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BILLIE EILISH/ ON

Um acontecimento leva a outro e me pergunto quem poderia prever esse momento. A resposta é a seguinte : ninguém. 

Quem pode morrer?

Todos. 

Quem pode ser morto? 

Quase todos. 

Como uma suave brisa no rio.

E é nessa piada sádica para o mundo, que devolvo a punch line para as risadas. 

Eu não conheço nada além de piadas sádicas. 

"- ISOLEM A ÁREA!! GRUPO FALCÃO, PARA O PRÓXIMO QUARTEIRÃO. – rádio do exército"

"- Os caças, senhor... estão  chegando!!" - Rádio da SWAT. 

As vozes de urgência, os olhares apavorados, suas expressões de terror diante de algo imparável, indestrutível.  

Estamos nessa brincadeira há alguns dias. 

Bem, querido leitor/ouvinte de meus pensamentos, eu sou apenas uma garota caminhando no centro da cidade, observando o píer e os barcos abandonados, a mamãe pato e os seus patinhos vivendo, pacificamente; entretanto, parece que eles sempre vêm atrás de mim, mesmo quando eu não fiz nada. Decidiram me tornar o inimigo nacional, bem... eu sou, talvez... mas vamos lá! Será que eles não podem tirar uma folga nesse dia lindo e ensolarado?! Passarem mais tempo com suas famílias antes de morrerem? Darem um abraço em seus pais, brincarem com seus filhos e fazerem amor com seus parceiros? 

MAS NÃO!! 

Eles são mandados aqui, por um bando de pessoas covardes, que não querem me enfrentar, que não irão morrer aqui.    

Tanto faz. 

Posso sentir a fadiga deles, porém eu...eu não sinto nada além  dessa emoção eletrizante...da adrenalina correndo em minhas veias como uma droga. 

Vários esquadrões cruzam o céu. Carros blindados. Tanques de guerra. Soldados. SWAT. Polícia.  

Eu sou o alvo. 

huff. 

Eu sempre fui, porém  agora, eu posso devolver à altura do que sinto. 

Não preciso de asas para voar, nem de um avião. Não preciso de um revólver  para matar e nem de mísseis para longas distâncias. 

Deixo o chão e vou ao encontro de quem tenta me destruir. 

O vento faz um doce som, que é interrompido pelo barulho dos aviões militares barulhentos. 

Sua munição é inútil, apenas deixa buracos gigantes e chamuscados em minha terceira camisa essa semana. 

Elas não vêm durando muito, eu presumo. 

Jogo os mísseis para o chão, onde estão os soldados e toda aquela gente sem juízo.  

Voo para perto dos caças, olho para o piloto dentro de um. Posso vê-lo perdendo a respiração. Dou um aceno com a mão, então ele manobra para o lado oposto, sai cortando o ar de forma violenta. Decido pegar o avião militar que fica do outro lado da formação.  

Leviatã G!P Intersexual Onde histórias criam vida. Descubra agora