ATENÇÃO : A NARRATIVA ABORDA TEMAS EMOCIONAIS E SENSÍVEIS AO PÚBLICO.
Comentem ao longo do capítulo e deixem suas observações, teorias, criticas.
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Quando o Sol se põem, as luzes da cidade brilham, um mundo paralelo surge.
Neon dá uma cor a rostos frios, esquinas e ruas movimentadas por zumbis da noite, criaturas que perambulam pelo caos explícito, levados a um frenesi pré-apocalíptico que minha presença traz.
Eles festejavam como se não houvesse amanhã, a espera do colapso de seus mundinhos.
Bebidas, drogas, música alta e descompromisso nos cercam.
Ninguém reconhece meu rosto e eu sou apenas mais uma na multidão. Óbvio que pessoas drogadas não me reconhecem, porém meu rosto é a coisa que mais aparece na televisão, a envenenar as pessoas.
As luzes da boate e a música fazem tudo tremer. Nós descemos shots e engolimos pílulas como se fossem M&M's. O efeito fica ainda nas profundezas do meu corpo, que luta para não deixá-lo ir à superfície, é um saco não conseguir perder a noção de si, da realidade; ficar bêbada até ter uma amnésia e sentir os efeitos dos psicodélicos.
Não ser você por alguns minutos.
Os corpos estão quentes, suados, em movimento frenético e perdido em suas próprias mentes. A respiração ofegante e o coração em uma corrida junto aos graves das caixas de som. Mulheres desconhecidas deslizam pelo meu corpo, em um oceano de pessoas que geram ondas- o mar é frio, mas eles são quentes.
São como serpentes que envolvem a presa até a estrangularem, porém são minhas mãos que deslizam em seus cabelos e seus corpos apertam o meu- com vigor- para não me deixarem ir.
Viram champagne e ignoram os outros playboys que cercam como urubus, a espera de sua chance, em busca de favores de todo tipo.
- Vamos fazer uma body shot!! . - fala uma morena com lábios grossos.
Elas parecem em prontidão para fazer. Era uma bebida fraca e barata, com limão, em mulheres de top less. Elas flertam com o perigo. Suas pupilas alteradas são como um mar negro retido num corpo de ninfa, porém o encanto é de um sereia devoradora de homens.
Ela deitou-se em uma bancada, como um cordeiro esperando ser imolado.
Minha língua desliza por seu estômago quente, suave. Nossos olhos se prendem um ao outro. Para ela, foi como se a tivesse fodido ali mesmo.
A plateia de jovens urra em euforia, pulam e derramam bebida no chão.
- Agora eu! Eu! – uma moça de belo rosto oriental grita.
- Eu sou a próxima! – Grita outra.
Sinto a quentura de seus corpos na ponta da língua, depois, a bebida esquentando. Devo ter feito isso com algumas. Elas ficam energéticas e me puxam para sua mesa, desenham linhas em uma bandeja e aspiram sem medo, deveriam ter muita prática nisso. Viram para mim, com olhos medrosos.
- Você quer ? – Uma delas estende um canudo com mãos trêmulas, não somente pelo efeito do pó.
Levanto a mão negando e falo em sorriso incompleto:
- O efeito não bate, gatinha. Muito fraco! – Digo sentada no sofá de couro.
Outra garota, mais corajosa e mais estúpida, move-se para oferecer-me algo com uma voz convencida:
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Leviatã G!P Intersexual
General FictionUm prédio abandonado, um revólver que não falharia. Nada poderia dar errado, certo? Porém, eu volto do vazio da Morte, com poderes para destruir o Mundo que é entregue. Eles desejaram que alguém como eu nunca existisse. Agora, eu retornei das pro...