Olá, galera!!
Como cês tão?
Ótima repercussão e comentários me fazem querer voltar mais vezes aqui. Por isso, mais uma att para as queridas leitoras que sempre interagem comigo - e elas sabem que são.
Não esqueçam de ir comentando ao longo dos parágrafos coisas que venha a mente, piadas, observações, reflexões, coisas curiosas que notaram.
BOA LEITURA.
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Freak!
Freak!
A palavra que sai da boca de John é como uma pedra que cai na água. O som perturba o delicado equilíbrio do oceano em minha mente.
Seu dedo que cutuca meu peito insistentemente, leva-me para uma cena distante e banhada em pânico e caos.
Desejo reagir, mover algum músculo, um centímetro que seja para quebrar sua mão e enfiar por seu rabo, depois quebrar seus braços e faze-lo rastejar no chão como o verme que ele é. Quero vê-lo sofrer por ousar ultrapassar limites que ele parece conhecer.
O som da festa se distancia, a voz grave e irritante de John parece cada vez mais distante, as luzes desfocam e não sinto meu corpo.
Um clarão cega-me e uma memória vem como uma bala, prende-me nela.
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POV narradora - flashback on.
Concreto cinza, escadaria, chafariz, praça pública, o mundo invertido.
Pessoas e prédios de ponta cabeça.
Cordas e correntes apertadas que ferem a pele.
Sangue que escorre dos tornozelos, dos punhos, do estômago, do rosto.
Uma gota escorre pela panturrilha, coxa, quadril, ombro, rosto e pinta o chão de rubro, como se fossem familiares, como se pertencessem um ao outro. E pertenciam, mas não pela primeira vez.
Não há lágrimas sobrando ou fôlego para gritar ou chorar.
- Por favor, se afastem. - a voz sai como um sussurro - por favor, não gravem... eu imploro, não tirem fotos.
A voz não é escutada, e não adianta, eles se fazem de surdos. Todos aqueles desconhecidos e colegas de classe têm os flashes das câmeras iluminando o corpo flagelado.
Corpo que não deveria ser exposto.
Não há uma única peça de roupa que cubra sua humilhação. O corpo está exposto ao frio da manhã, em um mastro de ferro.
A violência que a palida loira sofreu, estava exposta aos olhares e aos comentários de seus donos. O corpo nu é o espetáculo do dia, a bruxa que deve ser queimada em praça pública.
A força para se livrar da corda, que prendia os punhos, feriu a carne até que os capilares fossem rompidos e o sangue, que alimenta a carne, extravasasse pelos braços. As correntes nos tornozelos, são velhas e ásperas, com formato mais retangular que o necessário, o que funcionou para ferir a pele devido ao peso da figura presa ali - e sua tentativa de fuga. Não importava o quão inviável fosse quebrar aquela corrente de ferro, e o mais lógico fosse ficar parado, qualquer bicho tentaria escapar.
E aquele bicho , preso ao mastro da praça mais movimentada do bairro, não era diferente de nenhum. Aquele bicho magro, pequeno, de longas madeixas loiras e desesperados olhos azuis, estava humilhado, agredido, em pânico profundo. Era difícil respirar; era difícil pensar; era difícil ver todas aquelas pessoas; era difícil se sentir impotente e vulnerável; era difícil se sentir um monstro.
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Leviatã G!P Intersexual
General FictionUm prédio abandonado, um revólver que não falharia. Nada poderia dar errado, certo? Porém, eu volto do vazio da Morte, com poderes para destruir o Mundo que é entregue. Eles desejaram que alguém como eu nunca existisse. Agora, eu retornei das pro...