7- Red desert

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Boa noite ou bom dia.

Capítulo beleza.

Não esqueçam de ir comentando ao longo do capitulo.

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Mansão alugada, portão duplo, grama verde, jogo de luzes e muitas pessoas.

Cheiro de cigarro e álcool.

Eram 11 horas da noite e uma brisa intensa com temperatura morna balança os coqueiros pacíficos e esvoaçavam as cabeleiras e as toalhas de mesa.

Como era típico desses locais, eles eram afastados e reservados para que os ricos possam "soltar os cachorros" sem paparazzis ou olhos curiosos.

Dentro daquele mar de ego, surpreendi-me quando prestaram atenção no falatório das garotas que me trouxeram, Alisha e Hailee. Descobri o nome da cavala durante a sessão de compras que fui arrastada. É lógico que elas não perderam a chance de me ver de calcinha e top.

Sim! De calcinha bem apertadinha para deixar tudo em cima.

Demoraram alguns segundos até eles me perceberem e associarem rosto a nome.

O choque foi notório, porém, como era típico da natureza humana, eles vieram tirar fotos e apertar minha mão. Começaram a puxar assunto,o qual joguei para o colo de Alisha e Hailee - óbvio que elas adoraram responder como se me conhecessem por anos.

Alisha sentou em uma perna, o que deixou Hailee incomodada - já que não queria ficar para trás no quesito intimidade. Então, a rabuda Hailee segurou minha outra coxa com força, o que deixou explícito para todas as pessoas ali - que não evitaram de olhar.- que eu estava com elas e que tinham passado horas cavalgando meu pau.

O grave das caixas de som fazia as bebidas ondularem e as paredes tremerem.

As pessoas se esfregavam na pista de dança e nos cantos escuros da mansão.

As mesas de madeira e vidro serviam para as bandejas coloridas com copos de isopor e bebidas rosas, também eram feitas linhas brancas, tigelas de vidro cheias de ecstasy, LSD, MD, Skank, meta, alguns tinham lança-perfume e outros fumavam maconha nas varandas, o que não deixava o interior menos podre.

Talvez eu tivesse tomando gim, licor e tequila. Eu não saberia dizer já que o sabor se perdia na minha saliva e eu não tinha prestado a mínima atenção para o que ingeria.

Enchi a mão de ecstasy e desci com algum líquido colorido e muito doce - mas com álcool até o talo.

As luzes mudaram sua forma levemente, e o som fez sentido. Parecia uma eternidade, até me permiti fechar os olhos por breves segundos. Que foi cortado por lábios quentes e um hálito embreagado.

- Vamos para a pista!! - Ela falou bem alto.

Movi o rosto para ela, meio chateada meio agradecida.

- Certo!!- gritei de volta - Não precisa gritar!!. Eu escuto até os copos sendo arrastados nas mesas!!.

Alisha riu.

- Que doido, Levi.

- Vamos, logo - Hailee já chegou me puxando para a pista.

As duas fizeram um sanduíche comigo. O salto alto as deixava ridiculamente, maiores do que eu - nem a bota alta dava conta. Fiquei pairando sobre o chão, o que não é muito relevante entre drogados cheios de tesão e bêbados com reflexos desestabilizados.

Depois de minutos sendo alisada em todos os cantos possíveis, dou um tempo e vou pegar uma bebida - talvez uma garrafa bem gelada, de referencia.

Sou servida com uma garrafa bem gelada. A bartender iria puxar um abridor, porém tiro com o dente, enquanto ela o estende a mim.

Leviatã G!P Intersexual Onde histórias criam vida. Descubra agora