➪ 𝟷𝟷 - 𝙾 𝙰𝚙𝚊́𝚝𝚛𝚒𝚍𝚊 (𝚙𝚊𝚛𝚝𝚎 𝟷)

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𝕏ingo Bucky e me levanto, olhando para Quatro enquanto ele alonga o pescoço.

- Dá para você cuidar dele, Sargento? - Grito para Bucky.

- Cega ele. E eu entro na cabine.

- Eu entro na cabine! Posso cega-lo mas você pega ele!

- Por que? - Ele grita com raiva.

- Você tem uma merda de um braço de vibranium! E eu sou uma Tenente, tem que seguir o que eu falo!

- Você tem uma merda de um braço de vibranium! E eu sou uma Tenente, tem que seguir o que eu falo!

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Bucky não responde, ele apenas parte para cima de Quatro com tanto ódio que chega a gritar. Eu uso minha mutação no inimigo e ele usa uma das mãos para tentar parar a cegueira e a dor nos olhos.

Passo por eles e tento abrir a porta, está trancada, então pego minha pistola e atiro na maçaneta. Quando finalmente abro, vejo que o cômodo é de luxo.

Há uma grande cama redonda, sofás, geladeira, e até mesmo um bar. Não acredito que eles conseguem viver bem desse jeito enquanto há mutantes morrendo dentro desses barcos. Mas eles não estão aqui, os mutantes não estão nesse navio.

Um homem está de costas para mim, ele veste um terno escrito "Chefe" em um tecido branco, e um capacete de moto. Não acredito, não pode ser.

É o meu chefe, o que me fez fazer tudo o que fiz, eu sei que é.

Ele se vira e fica de frente para mim, não vejo seu rosto. Ele pega uma capa, preta com um triângulo vermelho na ponta, e a coloca. Mas minha respiração fica cada vez pior, rarefeita como se estivesse subindo numa montanha.

Achei que quando o visse iria querer mata-lo sem piedade, mas agora eu só quero descobrir quem ele é.

Uma mulher loira aparece ao seu lado, vestindo uma roupa branca de couro, como se fosse uma agente. Olho para ela e a reconheço de algum lugar, porém não tenho muito tempo para pensar porque um mutante aparece, exatamente do nada.

Ele é um adolescente moreno, provavelmente um escravo porque tem cicatrizes no rosto. Seu rosto está vermelho, e sinto que ele estava com medo. O casal coloca as mãos em cada ombro do garoto, e assim os três somem em um puff.

Bucky chega ao meu lado e olha para todo o cômodo vazio. Não sei se ele viu o que eu vi, mas não ligo. Eu poderia ter matado o chefe, e perdi a chance.

Concluo por fim que o meu antigo Chefe é aquele que se denomina Apátrida.

- Deixou eles irem? - Bucky diz baixo. Está sem fôlego e bravo comigo.

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Reyna [Bucky Barnes] Onde histórias criam vida. Descubra agora