Reyna é uma mutante que luta contra o seu passado depois do Blip. Bucky é um soldado cansado que deseja paz, mas sabe que vai demorar a tê-la.
Os dois juntos são de uma equipe que se uniu para destruir os grandes escravistas de mutantes, e o vilão A...
ℂhegamos na delegacia por um portal, e assim que pisamos no lugar, todos os policiais presentes ali ficaram atentos para nós. Alguns sorriam de animação, e eu entendo, é o Capitão América. Mas outros não tiravam a mão de suas armas, e acredito que seja por minha culpa e das meninas.
Não acredito que muitos policiais amem mutantes, não depois de tantas notícias sobre alguns de nós terem saído da linha.
Chegamos na sala de interrogatório e entramos. Encontro-me em uma sala sem janelas, com várias cadeiras viradas para uma mesa. O delegado é o último a entrar e traz consigo um arquivo, então ele entrega para Sam, que ao ler, fecha a cara.
Me pergunto o que foi dessa vez.
- Podem me deixar sozinho com a Reyna? - Sam diz olhando para todos.
Enquanto eles vão se levantando, olho para Sam, que está mais sério do que nunca. O Capitão tira o óculos do rosto, e senta na minha frente.
- O que foi? - Pergunto.
- Shaw escapou da explosão. - Eu concordo com a cabeça. - Assim como Jon.
Rio. Não, não pode ser. Ou pode? Afinal, eles sempre estavam juntos, podem ter escapados juntos. Meus olhos se enchem de lágrimas, quando isso vai parar de acontecer?
- Eu quero ver.
Sam se levanta, vai até a porta e chama o guarda. Monica entra para também fazer parte do interrogatório. Mas quando dois policiais entram segurando um homem com rosto conhecido, eu sinto aquele frio na barriga.
Jon foi sempre magro, mas parece estar mais. Seu corpo parece cansado, e ele estava cheio de machucados no rosto. Ele se senta, deixando os dois guardas atrás dele.
- Pessoal. - Ele acena com a cabeça para mim e Sam.
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- Não, Jon. Vamos te tratar como você tem nos tratado. - Sam diz, eu posso ver ele se segurando para não se emocionar também. - Onde está Shaw?
- O que faz você acreditar que eu sei?
- Você é o cachorrinho favorito dele. - Eu interfiro. - Sempre foi.
- E isso é crime? - Ele sorri debochado.
- É, quando mata pessoas porque elas não acreditam em "Um mundo, um povo." - Sam diz. - Parem com isso, só está machucando pessoas.
- Você não estava aqui, Sam. Não viu o que eu e Reyna vimos. Não sabe o que se passou. As pessoas ficaram perdidas por anos, até que nos acostumamos em um mundo. Ai, os Vingadores resolveram buscar todos, e assim, fomos jogados para fora de nossos lares. Humilhados, suprimidos pelos governos. Mas vocês não contavam com os mutantes, não...
É tão estranho ver Jon sendo Jon novamente, discutindo e se abrindo conosco tão fácil. Apesar da dor que sinto no peito, eu não posso mentir. Eu estou aliviada por ele estar vivo.