➪ 𝟸𝟼- 𝙹𝚘𝚗, 𝚘 𝚗𝚊̃𝚘-𝚎𝚖𝚙𝚛𝚎𝚐𝚊𝚍𝚘 𝚍𝚘 𝙰𝚙𝚊́𝚝𝚛𝚒𝚍𝚊

605 77 14
                                    

𝔸cordo depois de um pesadelo, eles tem sido o mesmo por dias. Jay sempre me avisa, "É Sam, sempre foi Sam." Mas eu nunca entendo o que ele quer dizer.

Shaw não apareceu novamente depois do leilão, e o exército americano conseguiu livrar um navio inteiro de escravos que estavam indo para o Havaí. As coisas pareciam estar se encaixando, menos para mim.

Estava ansiosa, com algo dentro de mim querendo sair toda vez que eu usava meus poderes. Aquela entidade que meus amigos viram ainda estava em mim, esperando ansiosamente para sair.

Hoje seria o dia de visita na prisão de Jon, e eu estava deicida em ir. Sam disse que queria ir também, mas houve um incidente mutante em Chicago e o grupo todo foi para lá, ficando apenas eu, Bucky, Monica e Torres.

Me arrumo vestindo uma calça jeans escura, coturnos pretos, uma regata azul escura e um longo casaco de couro preto. Saio do meu quarto e ando até a garagem do prédio, encontrando Bucky arrumando algo em caixas numa prateleira.

Vou até uma moto que estava no canto, e pego o capacete.

- Eu acho que é melhor você não visitar ele. - Bucky diz encostando na parede e cruzando os braços. - Preciso falar com você.

- Tenta me impedir de sair, e a gente conversa. - Digo sorrindo para ele.

Subo na moto e coloco meu capacete

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Subo na moto e coloco meu capacete.

- Te vejo mais tarde, Sargento.

Acelero a moto e passo pelo portão que estava aberto, então sigo para fora do complexo da SWORD.

...

Os guardas não se preocuparam em me deixar conversar com Jon, simplesmente me revistaram e fui direcionada para uma sala de visitas. Esperei por longos minutos, até que a porta se abriu e Jon caminhou até a cadeira de forma preguiçosa. Ele joga a cabeça para trás e fica em silencioso, com tédio.

Ele engordou, e não está fedendo. Os cortes já sararam, mas ele tem algo vermelho em baixo do olho, provavelmente uma luta com um guarda ou outro companheiro de prisão.

- Vi o que vocês fizeram com a porra do leilão. - Ele diz olhando para o teto.

- Isso te deixa triste? Termos vencido?

Ele solta uma risada abafada, e murmura: "Ah claro que deixa." Eu pego uma pequena embalagem de plástico com um bolo e coloco em cima da mesa, ele então olha e abre. Pega as talheres de plástico e começa a comer.

- Sabe, eu sempre gostei das suas atitudes Reyna. Quando estava presa naquele quarto branco, apesar das falhas tentativas de escapar, você até que era foda. - Ele coça o nariz falando de quando eu era escrava do Chefe.

Reyna [Bucky Barnes] Onde histórias criam vida. Descubra agora