Reyna [Bucky Barnes]

➪ 𝟷𝟺 - 𝙿𝚎𝚜𝚊𝚍𝚎𝚕𝚘𝚜

- 𝔸s perdas foram imensas. - Sam diz.

Estamos todos reunidos, junto com o conselho da SWORD e representantes do exército americano. Chegamos em NY hoje pela manhã, um dia depois da batalha da Cidade do México. Não consegui dormir nada, pois sempre que fechava os olhos eu via meu ex-colega Shaw sorrindo.

- O aeroporto caiu a dois quilômetros do Palácio Presidencial. - Monica mostra no holograma. Ela está abatida, como todos, e me parece exausta. - Nenhum apátrida foi encontrado vivo, eles conseguiram fugir.

Escuto vozes protestando, argumentando que não havia como isso acontecer. Sam então diz que há mutantes que podem transportar pessoas, e isso causa o caos. Eles xingam, dizem que não é verdade, e blá-blá-blá.

Yelena me cutuca e me chama com a cabeça para fora da sala, Blink nos segue. Meu corpo ainda dói, há sangue no meu uniforme e minha cabeça lateja.

- O que vamos fazer agora? - Yelena coloca as mãos na cintura. - Eles escaparam, não temos pistas, não temos nada!

- Temos que ficar de olho no mercado de escravos. Melhor irmos para a Ásia, o centro dos negócios são lá. - Blink diz. - Não precisamos dar satisfação para ninguém aqui.

- E-eu... - Minha voz falha. - Não sei se quero ir.

- Que? - Yelena pergunta. - Reyna foi você quem disse que temos que cumprir essa missão! Temos que achar os escravistas. Prometemos isso.

Ela começa a jogar na minha cara tudo que eu disse à ela dias atrás, quando encontramos Sam e Bucky. Disse para esquecer o lado pessoal e pensar em Sage, em como ela nos fez prometer.

- Eu não quero ir, Yelena! - Digo quase gritando. - Ele estava morto! E agora ele quer o mundo do jeito dele, usando as pessoas como ele quer!

- Minha irmã está morta, e mesmo assim eu estou aqui. Pelo mesmo motivo que você.

- Eu não vou... - Abaixo meu tom de voz. - Preciso de um tempo fora disso... eu estou cansada.

Ela acena positivo com a cabeça, e olha para Blink. Assim ela cria um portal, Yelena passa sem olhar para trás. Blink me deseja boa sorte, e entra pelo portal.

...

Ando por uma cidade abandonada, esquecida pelo tempo. Está ventando muito, e a areia cerca todas as casas arruinadas.

- Vem logo, Rey. - Londom me chama rindo. - Vamos chegar logo na próxima cidade e eu te pago uma cerveja.

- Só uma cerveja? - Sam diz, subindo no caminhão. - Alguém aí melhora a proposta.

Rio e subo no caminhão também. Sei que é um sonho, mas esse sentimento de saudade não acaba. Quero viver esse momento novamente.

- Posso pagar um jantar completo.