Servante (jjk + kth) (ABO) - Concluída

XXVII. Gêmeos

Bom dia, genteee

Como vocês estão? Tudo beleza? :)

Eu só tenho a agradecer a recepção com o último capítulo. Eu fiquei realmente emocionada S2 e autora emocionada é produtiva, viu? Fica a dica hihihihihi

Este foi um capítulo mais denso de escrever, porque vamos fazer a transição para um outro arco da história! Espero que gostem :)

Obrigada de novo pelo apoio S2

Música: Experience - Ludovico Einaldi

Elijah iria voltar para casa do pai, ao menos pelo que Taehyung inferia da conversa entre ele e Maeve.

Os gêmeos estavam se despedindo na frente dos portões da fortaleza, e o beta acompanhava a interação por obrigação, apenas para que pudesse reportar a Jeongguk depois. Não estaria presenciando o momento íntimo se fosse de sua escolha, mas Jeongguk iria querer saber o que se sucedera enquanto estivera fora.

Já entravam no meio da madrugada e o alfa ainda não havia voltado para casa.

O frio estava moendo os ossos de Taehyung, e na nevasca ele mal conseguia enxergar alguma coisa além dos dois ômegas parados em frente ao coche que esperava por Elijah.

Taehyung estava surpreso em ouvir qual seria o destino dele, baseado na breve história que ouvira de Maeve na estufa. Além de aparentemente não se dar bem com o pai, o discurso de Elijah de horas atrás também não era o de alguém com uma destinação certa.

Taehyung não sabia o que havia mudado — ou sequer se Elijah falava a verdade — mas genuinamente desejava que ele tivesse um lar para retornar. Não porque tinha uma clemência exagerada: Taehyung só se mantinha neutro em situações que outros não conseguiam, e Elijah voltar para sua antiga casa seria a solução mais prática a todos.

Algumas lágrimas densas caíram dos olhos de Maeve em um ziguezague. Ela soluçou e escondeu o rosto entre as palmas.

— Eu vou com você. Eu-

— De jeito nenhum — Elijah interrompeu, segurando-a pelos ombros com uma expressão solene. — Você fica aqui. Nem pense em ir até lá. Para nada, ouviu, Maeve?

Ela tirou o rosto das mãos cobertas pelas luvas, tentando enxugá-lo com esfregadas que só serviram para deixar as suas bochechas mais vermelhas.

— Como sabe que ele irá te aceitar de volta? Eu temo que esteja indo em vão. — Ela voltou a esconder a face. — Oh, Elijah...

— Estou voltando sozinho, ele irá me receber — Elijah afirmou, sua voz sem resquícios de dúvida. Ele apertou o ombro da ômega. — Ele irá.

Taehyung estava conhecendo um Elijah diferente. No par de horas que levara para arrumar suas coisas, o ômega havia recobrado a sua compostura e sumido com qualquer traço de desespero. O casaco pesado que usava cobria o ferimento na lateral de seu pescoço, e seu rosto estava ausente das lágrimas desconsoladas. Ele demonstrava força na frente da irmã.