ALFA JEONGGUK | BETA TAEHYUNG
Taehyung foi treinado a vida toda para ser um servo...
Como um beta, o seu papel no funcionamento do reino é simples: o de ser uma figura racional, responsável por dar andamento nas burocracias das vidas dos ômegas e do...
Desculpem pela demora e pelo sumiço. O trabalho e os problemas pessoais têm me demandado muita energia :(
Obrigada pelo apoio e carinho com a história! Vou me esforçar para não ficarmos períodos grandes sem atualização S2
Estou fora do twitter, mas quem puder ajudar a promover a TAG lá, ajuda muito: #ServanteTK
Obrigada de novo, o apoio de vocês é muito importante para eu conseguir seguir com essa história.
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Música: Waves - Becky Ainge
O choro silente de Jeongguk se estendeu por incontáveis minutos. Taehyung permaneceu no lugar que estava, pacientemente acariciando as madeixas escuras do alfa até que a última lágrima caísse dos olhos dele.
Quando o choro findou, Jeongguk ficou de pé rapidamente, como se percebesse de repente que havia excedido o tempo permitido para extravasar sua angústia. Ele secou uma das bochechas úmidas com o dorso da mão. O gesto era bruto.
- Venha aqui - Taehyung chamou, estendendo as mãos no ar.
Jeongguk parou com os movimentos, levantando o queixo e mirando Taehyung. O beta encaixou as palmas nas bochechas dele, usando os polegares para limpar as bolsas dos seus olhos, secando os últimos traços das lágrimas.
- Eu já lhe disse que não precisa sofrer por mim, sim? - Taehyung disse, soprado, suave. Sempre suave.
Jeongguk desceu o olhar e encarou a cicatriz de novo. As linhas grosseiras ficavam mais destacadas sob a luz dos candelabros da suíte, como se o fogo de alguma forma voltasse a contornar a palavra.
- Não é algo que consigo evitar - Jeongguk murmurou, voltando a fitar o rosto de Taehyung.
Taehyung desenhou linhas e padrões com os polegares, sentindo a pele macia de Jeongguk. Ele parecia mais jovial daquela distância e com aquela expressão frágil.
- Está ficando cada dia mais difícil evitar algumas coisas, não é? - O beta questionou depois de longos segundos, retirando as mãos, fazendo menção de afastar-se. - Já não sei que posição ocupo aqui, Jeongguk.
Jeongguk tocou nos ombros desnudos de Taehyung, não deixando que ele saísse muito de perto.
- Você ocupa a posição que quiser ocupar. - Jeongguk massageou os ombros dele. O beta fechou os olhos por um instante, ficando imerso na sensação.
- Essa é uma inverdade - Taehyung rebateu, rolando o pescoço de um lado a outro, exalando o estresse para fora.
Jeongguk subiu os dedos até as laterais do seu pescoço, colocando pressão contra os músculos, arrancando-lhe um som que poderia muito bem ser um ronronado.
- Não para mim. Não o vejo como um servo.
- Mas é o que sou. - Taehyung segurou-se nos antebraços de Jeongguk, dando um outro suspiro. - Não tenho possessões sobre coisas, ou sequer sobre mim mesmo. - Ele abriu os olhos. - Você pode não me ver só como um servo, mas isso não faz de mim menos do que um.