ALFA JEONGGUK | BETA TAEHYUNG
Taehyung foi treinado a vida toda para ser um servo...
Como um beta, o seu papel no funcionamento do reino é simples: o de ser uma figura racional, responsável por dar andamento nas burocracias das vidas dos ômegas e do...
Boa noite, servanters! Como cês tão? Tudo certinho?
Desculpem a demora. Semana passada foi tudo muito corrido... Mas agora o capítulo finalmente saiu hehehe
Obrigada pelo apoio de sempre com a história :)) vocês são incríveis! Escrever servante pra vocês é um prazer S2
Atenção! Pedágio!
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Música: Glimpse of Us - Piano Version
A sensação que Taehyung tinha era de que não estava no próprio corpo, como se apenas assistisse de longe a cena que se destrinchava na sala do Conselho.
Com lábios entreabertos, Taehyung encarou Arslan, que ainda estava ajoelhado na frente do Rei. Arslan, então, virou o rosto e encontrou seus olhos no outro lado da mesa.
Taehyung girou os calcanhares e deixou a sala do Conselho.
Dramático, ele sabia, e provavelmente deixaria uma péssima impressão em todos os arlandrianos presentes. Mas aquela era a última preocupação na lista de Taehyung.
Ele caminhou sem direção pelo corredor do palácio. Seus passos estavam mais vagarosos do que ele gostaria. O choque demoraria a se esvair completamente.
Casamento?
Ele sentia todas as suas células mergulhadas em confusão e exaustão. Taehyung não estava acostumado a coexistir com tantas sensações ao mesmo tempo, e por isso não sabia manejá-las ainda. Não sabia sequer explicar de onde elas vinham.
— Taehyung!
Sem realmente comandar o corpo, ele parou de andar, deixando que Arslan o alcançasse. O príncipe o segurou pelo cotovelo, girando Taehyung para que ele o encarasse.
Algo na expressão de Taehyung fez Arslan ficar hesitante.
— Traducere?
Taehyung deu um passo para trás, ganhando espaço, e a mão de Arslan ficou tocando o ar. O beta tentou engolir saliva, mas sua boca estava seca demais.
— Quais suas intenções com isso tudo, Arslan? — Taehyung deixou o nome escapar, tirando o véu da formalidade. Estava exausto demais para continuar carregando-o, por mais fino que ele fosse quando se tratava de Alrslan.
Pego de surpresa, Arslan sequer teve a chance de saborear a forma com que Taehyung cantava as sílabas. Árs-lan, ele falava, dando mais ênfase no primeiro A do que os arlandrianos costumavam dar.
— Taehyung — Arslan começou, — essa não era a reação que eu esperava que você tivesse.
Nem Taehyung esperava, mas ele também não acreditava mais no próprio controle. Quando finalmente aprendera que podia sentir coisas, ele passara a sentir tudo em demasiado. Era aquilo que Jeongguk vivia com o seu lobo? Aquela impulsividade que borbulhava por dentro como óleo fervente? Porque se fosse, Taehyung não podia pensar em algo pior para ter que conviver.