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3 Soldados  que vigiavam sobre a grande muralha norte da capital de saaran, andavam lentamente indo e vindo sobre os grandes tijolos amarelados.

A muralha era bem grande, tinha cerca de 100 metros de altura, e dada a sua largura, ela aparentava ter fortificações duplas para uma forte defesa contra quaisquer ataques.

Um dos soldados bocejava aparentando estar com um certo sono, segurando sua lança de forma bem preguiçosa. E quando um dos seus companheiros que vinha em sua direção notou sua preguiça, deu um tapa em seu ombro. O fazendo arregalar seus olhos que estavam quase se fechando.

-wuaa!! Acordei! Acordei! Desculpa!!- ele falou espantado olhando para o soldado que o acertou no ombro.

-droga cara! Cochilar em serviço e pena de três semanas sem comida ou água, você sabe disso não é?-

-sim! Sim! Foi erro meu! Prometo que isso não vai se repetir!!-

-bem....acho bom. Caso contr-

Antes que o mesmo terminasse de repreender seu companheiro, ele notou algo surgindo no horizonte em meio as distorções de calor no ar.

Ele retirou sua luneta do seu quadril e olhou para tentar ver mais de perto.

Era um dos soldados rastreadores do rei, que vinha galopando rapidamente com seu camelo.

-Oque é? O que você está vendo?-

O rastreador que foi enviado pelo general para saber sobre a missão do batalhão finalmente retornou-

Ao ser respondido o soldado estranhou isso. afinal, se era o rastreador porque ele estava vindo sozinho? Ele se perguntou em pensamentos. Mais sua curiosidade foi maior do que ele, por isso perguntou para o seu companheiro que continuava a ver o indivíduo se aproximar cada vez mais do portão de entrada norte.

Ue?? Péra ai?! Se esse e o rastreador que foi enviado para averiguar a missão do batalhão... Então cadê os soldados do batalhão? Porque não vinheram  junto?!-

-Boa pergunta amigo, não faço ideia-

O rosto do soldado se contorceu com um pouco de medo que sentiu com aquela resposta, o fazendo pensar algo como, ou merda... Isso não e nada bom!

O rastreador finalmente estava frente aos portões da muralha.

A entrada era diferente de todo o restante das muralhas. pois sua cor ao invés de amarelada devido ao barro e tijolos, era pintada de um intenso azul escuro com vários desenhos de pequenas górgonas esculpidas e pintadas em uma forte tonalidade dourada.

Todo o portão também destacava-se, não só pela sua imponência de 50 metros de altura, mais também por ser feito puramente de ferro negro extraído das rochas do deserto que reluziam com o brilho do intenso sol.

Além e claro, de sua espessura extremamente grossa e resistente o suficiente, para aguente até mesmo à cinco ataques de magia de nível apóstolo.

Ao descer de seu camelo, o rastreador ouviu os soldados gritarem de cima da Muralha.

-abram os portões!-

Após tal grito, o gigante portão dividiu-se em dois, abrindo apartir  de seu meio e rangendo fortemente com um imponente barulho do ferro grosso arrastando-se pelo chão.

Com o portão aberto, o rastreador adentrou para o outro lado lentamente com o seu camelo.

Ele estava de frente para uma das principais ruas mais movimentadas do reino de saaran.

muitas pessoas iam e vinham a pé, tanto em carruagens quanto a camelos ou górgonas. Eram muitos civis e alguns soldados que faziam patrulha rotineira todos os dias.

e também até mesmo, alguns aventureiros de guildas como magos, guerreiros, arqueiros, e etc. guildas estás que existiam ali na capital.

haviam também muitas pequenas barracas que vendiam diversas coisas, desde à armas, ou comidas e vestimentas. Além e claro, da loja de água que aparentava ser a mais cheia, já que pessoas não paravam de sair ou entrar com algumas grandes bolsas de couro cheias de água que acabaram de comprar.

O rastreador também via algumas pessoas só aos farrapos com seus corpos extremamente magros, implorando e mendigando para as pessoas que saiam de dentro da loja.

Mendigando por roupas? Mendigando por comida? Não! Mendigando completamente desesperadas apenas por um único gole de água que alguma alma bondosa fosse capaz de dar. Mais infelizmente ali era o poderoso deserto balan! Água era mais valiosa do que qualquer coisa! Cada gota dela valia muito!
Por isso pessoas dando água para saciar a sede alheia se tornava cada vez mais raro.

E enquanto seguia rumo a base militar para informar sobre a falha na missão de subjugação dos demais 40 soldados enviados, o rastreador sempre se admirava toda vez que atravessava os portões, e via agigante estátua do deus diodebra bem no centro da rua.

A estátua de um homem com uma estranha mascara em sua boca, e vestindo uma armadura peculiar enquanto segurava o sol em suas mãos e possuía quatro asas de pássaro sobre sua costas.

(MET) Magia E Tecnologia - parte 1 [ATENÇÃO, OBRA ESBOÇO!]Onde histórias criam vida. Descubra agora