Quando perdeu seu pai, Meg tinha apenas 10 anos de idade, e sua mãe por sua vez não queria fazer a garota se lembrar do que havia acontecido a mudou de cidade, fazendo com que as duas fossem para o famoso "Queen's" aonde Meg conheceu Peter Parker, e...
Quando terminei de arrumar meu quarto me sentei em minha cama observando o quarto completamente arrumado sem nenhuma bagunça no caso, na mesinha do computador, nada. Tudo estava devidamente limpo, foi quando minha mãe bateu na porta e entrou.
- Então? Quando pretendia me contar de Oxford? Você tem uma chance de estudar na Inglaterra, tem noção disso? É maravilhoso meu amor. - minha mãe disse entusiasmada mas ao ver minha reação se sentou em minha cama e perguntou - Por que não está alegre?
- Não sei se quero ir mamãe, ainda não tomei uma decisão sobre isso. - disse mexendo minhas mãos de nervosismo.
- Acho que você sabe, sabe muito bem o que quer, mas se prende a alguém aqui. E eu sei muito bem quem é. - minha mãe disse olhando pra mim. - Acha que ele vale a pena?
- Ele? - me fingi de desentendida não queria falar sobre ele, não agora.
- Peter meu bem, e não tente mentir pra mim, eu sei quando você mente. - ela disse sincera - sabe que tem que dizer a ele o que sente, não sabe? - apenas concordei com a cabeça.
- não sei como fazer isso, e se, se.. ele não sentir o mesmo mamãe? Não quero estragar a nossa amizade, não por um sentimento bobo. Nossa amizade é tão incrível pra estragar ela com isso. - falei enquanto deitava minha cabeça em seu colo.
- Espera, está me dizendo que acha que ele não sente o mesmo por você? - minha mãe perguntou indignada apenas a olhei com um olhar de "O que você acha?" - Jura Meg, você é tudo, menos burra. Acho que todos a sua volta perceberam que isso é coisa da sua cabeça. Mas você sabe, não é sobre ele que vim falar meu amor. - a mesma concluiu me fazendo ficar mais pensativa ainda.
- Eu sei mãe, eu quero ir. Mas não posso, deixar Oscorp pra trás? Mesmo que por esses dias não tenha ido, ali é meu trabalho. - falei sem olhar pra nada específicamente.
- Meu amor, sei que você gosta muito de trabalhar lá, mas você precisa olhar pra frente. Precisa construir seu futuro. Mudar é bom, uma nova fase, tudo pode mudar. - minha mãe tinha razão, como sempre.
- eu sei mãe, mas o que faço? Não quero deixar você, tia may ou Peter. Vocês são minha família. - disse tristemente.
- Isso é um ciclo meu bem, você pode ir, concluir sua faculdade e voltar. Mas por favor, não desista do seu sonho ao pensar que irá nos abandonar. Você sempre pode me visitar, nos visitar. Não iremos sair daqui. - Enquanto mamãe falava, pensei em quanto ela tinha razão, poderia ir e voltar nos feriados. Poderia ver todos novamente o que seria bom. Poderia ir, concluir minha faculdade e voltar.
- Tudo bem, irei mandar um email amanhã cedo, confirmando que irei fazer a entrevista. - falei enquanto mamãe fazia carinho em meus cabelos.
- Certo, pense no seu futuro, não se prenda a pessoas, nunca sabemos quando elas vão embora. E olha, quer um conselho? Diz logo a ele, tenho certeza que não irá se arrepender. - ela disse e simplesmente saiu fechando a porta.
Ela tinha razão. Ao ver o relógio tomei um banho e ouvi mamãe perguntando se iria sair, ao concordar a mesma me fez colocar uma jaqueta dizendo que iria esfriar mais tarde.
Posso tentar dizer as duas coisas a Peter no mesmo momento, assim matando meus sentimentos de vez ou os fazendo vir a tona.
Quando estava indo a praça percebi que Peter demoraria um pouco mais então coloquei meus fones e fui ouvir minhas músicas.
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Agora:
Peter havia sumido, eu sabia pra onde ele estava indo aliás, não demorou muito para ver uma multidão correndo até o centro da cidade. Ao chegar lá ele estava dialogando com um cara, azul? Que tinha eletricidade em seu corpo todo. Algumas pessoas estavam em cima de uma plataforma energizada aonde Peter tentava fazer o máximo para que ninguém se aproximasse ao ponto de assustar o mesmo e ele fazer algo que machucasse alguém. Ele conversava com o cara azul quando Gwen se aproximou de mim.
- Meg? Você está bem? - Disse enquanto me abraçava.
- Sim, você tá bem? Você tá aqui a muito tempo? - Perguntei enquanto a olhava.
- Cheguei a pouco tempo, mas o suficiente pra saber que aquele homem trabalhava com a gente. - Disse gwen me olhando espera alguma reação.
- Qual o nome dele?
- Max, não sei o sobrenome mas hoje cedo entrei com ele no elevador, era aniversário dele Meg. Como isso pode acontecer? Ele era tão gentil. - Gwen disse com um olhar de pena. Confesso, lembro de ver algum Max passando corredor enquanto ia pra lá e pra cá resolver problemas com a eletricidade.
- Vai dar tudo certo, o Homem-Aranha vai convencê-lo que o melhor é eles conversarem em algum lugar longe de toda essa gente. - Falei torcendo para que isso de fato acontecesse e que Peter conseguisse sair bem e vivo dessa história toda.
Enquanto abraça gwen, apenas pude ouvir tiros. Logo Max se abaixou no chão e com as mãos cheias de energia que percorreu todo o chão. Peter precisou soltar uma teia que parecia uma cama elástica que logo segurou o carro e voou em direção a algum lugar que não vi. Ele fez com que cada pessoa na plataforma saísse não encostasse suas mãos no apoio, caso contrário morreriam com tanta energia em seu corpo. Ainda sim, Max formou uma "bomba de energia" em sua mão e jogou em Peter que por sua vez desviou e pegou um hidrante e rodou, logo jogou em direção ao Electro, não consegui ver direito o que aconteceu por que gwen me puxou para um canto seguro. Apenas pude ver Peter sendo jogado pra dentro do telão e do nada, a Luz da cidade acabou. Uma onda forte de eletricidade passou dentro dos prédios fazendo com os mesmos caíssem, para minha sorte gwen havia nos levado em um lugar "longe" mas que ainda sim dava pra vizualizar tudo, ou quase tudo que estava acontecendo. As pessoas saiam correndo desesperadas, e o Electro ainda jogava sua eletricidade sobre as ruas. Como mágica, ou melhor, O homem aranha de alguma forma apareceu jogando água no Electro fazendo com que ele caísse no chão.
Logo Peter vinha em minha direção.
- Inglaterra, né? - falou antes que saísse com suas teias.
- ótima conversa.. - falei sozinha. Logo mais estava indo para casa, eu quase confessei o que sentia por ele, eu quase o beijei ele estava tão perto. Tão perto, não é possível que seja loucura minha, mas como poderia falar pra ele? Ele estava chateado, precisava respeitar o tempo dele, quando ele se sentisse bem com isso iria vir falar comigo, mas por enquanto, preciso arrumar as coisas para o trabalho amanhã.
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