Quando perdeu seu pai, Meg tinha apenas 10 anos de idade, e sua mãe por sua vez não queria fazer a garota se lembrar do que havia acontecido a mudou de cidade, fazendo com que as duas fossem para o famoso "Queen's" aonde Meg conheceu Peter Parker, e...
Bom, se passavam das 23hrs, nenhum sinal do Peter, mandei mensagem mas ele não respondeu, eu ia ligar pra ele quando o mesmo apareceu na janela todo machucado e logo levantei rapidamente.
- Meu Deus, o que aconteceu com você? - perguntei assustada ajudando o mesmo a entrar no meu quarto.
- Bom.. posso ter entrado em uma briga. - olhei pra ele o questionando.
- Briga? Por que? - perguntei o observando.
- Tentaram assaltar uma lojinha perto de casa e bom.. não iria deixar o ladrão fugir, não denovo.. Não estava com meu traje, e não estava prestando muita atenção, o cara só deu uns três socos na minha cara antes que eu o socasse e ele caísse. - Peter falou se explicando.
- Bom.. parece que seus sentidos falharam pela primeira vez inseto - falei rindo tentando disfarçar o fato do garoto estar com um olho roxo na minha frente.
- Me chamou de inseto? - o mesmo perguntou.
- Chamei - falei sorrindo. - Tem problemas pra você cabeça de teia?
- Talvez tenha.. - o garoto falou se aproximando.
- E quais seriam eles? - o garoto só sorriu e começou a me beijar.
- Epa cabeça de teia, se acalma aí, seu olho ainda tá roxo. - falei me afastando.
- Meg pelo amor, eu me curo em menos de 2 horas. - o garotos falou jogando a cabeça pra trás enquanto eu ria da reação dele.
- Tá com sono? - o garoto perguntou me observando.
- Um pouco, mas nada de mais, por que? - falei terminando de colocar o curativo na sombrancelha de Peter.
- Você falando que está sentido apenas um pouco de sono é estranho, até de mais. - falei o observando.
- Vamos assistir um filme? Uma série sei lá? - perguntei enquanto me deitava na cama. - pode deitar do meu lado garoto inseto, não tem problema não.
- 'Cê não pode me inventar um apelido que me chama do mesmo até esquecer, né? - o garoto disse enquanto se deitava ao meu lado.
- Com toda certeza. Então, o que vamos assistir? -perguntei com o controle na mão.
- Fica sobre sua escolha! - Peter disse observando o catálogo na tv.
- Hmm, não, não.. não.. - disse passando pela imensa grade filmes. - SIM! vamos assistir dez coisas que eu odeio em você. - falei entusiasmada ao ver meu filme favorito.
- Quantas vezes a gente já assistiu esse filme juntos? - Peter perguntou.
- Bom.. algumas centenas de vezes, por aí! - falei dando play no filme.
- De fato seus filmes favoritos são todos clichês. - o garoto disse rindo.
- Sim! Bom, pode existir coisas melhores, mas clichê é perfeito, não existem romances assim na vida real. - falei observando a logo do filme.
- Bom, acho que nosso namoro é bem clichê, afinal, fomos de melhores amigos pra namorados, sem contar que no dia em que te pedi em namoro choveu! - Peter disse me fazendo sorrir.
- Sim! Nosso namoro não conta, agora para de falar e vamos assistir o filme. - falei observando a tela.
Meg e Peter assistiam o filme atentamente, mas quase no fim do filme Meg começou a sentir sono, juntamente com Peter, e quando os dois menos esperavam acabaram pegando no sono. Logo deu o horário de melissa ir trabalhar a mesma adentrou o quarto da filha de fininho como sempre para deixar um beijo em sua testa quando viu Peter e ela abraçados, a mesma até pensou em acordar os dois, mas achou a cena tão fofa que preferiu fechar a porta e seguir em direção ao serviço.
Ela não conseguia parar de pensar no fato de que Loki poderia voltar a qualquer hora para conhecer a filha dela, bom, de certa forma, dos dois. Mas isso não contava, não na cabeça de melissa, ela não conseguia parar de pensar como a filha reagiria ao saber de toda aquela história, de que o pai dela estava vivo e nunca havia morrido, que tudo o que a filha de lembrava era algo que ela havia contado. Ela sabia que se a filha soubesse iria ficar extremamente machucada e principalmente irada, ela não sabia o que poderia acontecer, afinal, os poderes que a garota poderia ter herdado poderia ser tanto de Loki quanto dela. Bom, dito e feito, logo Loki estava caminhando com ela na calçada.
- Até quando pretende ficar pensando apenas em você e contar a ela que o pai dela está vivo e que tudo que você fez foi mentir pra ela? - o Deus perguntava enquanto lia os pensamentos da mesma.
- Loki por amor aos Deuses, o que você está fazendo aqui a esse horário? - melissa perguntou se assustando com a presença do mesmo.
- O que você acha? Quero conhecer minha filha! - ele disse.
- Pois bem, aceite o fato de que não irá a conhecer, não agora! E nem amanhã, quem sabe daqui a alguns anos? - melissa disse na esperança de que o Deus aceitasse um "não" como resposta, mas sabia que isso não iria acontecer.
- Ela vai sim! Pode acreditar, e acredite, será bem melhor se ela souber por você do que por mim. Acredite! - Loki tinha toda razão.
- Realmente espero que isso não seja uma ameaça. Você sabe muito bem que posso acabar com você aqui mesmo. - melissa disse parando no meio da calçada.
- Ah, não é.. não seria burro a esse ponto, é apenas a realidade. - Ele disse enquanto um sorriso convencido se formava em seu rosto.
- Tudo bem,você quer conhecê-la, certo? - melissa perguntou, sabia que não poderia entregar nada de mais ao Deus, afinal, ele podia ler a mente dela. - Apareça na minha casa amanhã por volta das 20hr. - Bom, foi um plano inteligente, Meg não estaria mais em casa naquele horário, seu vôo seria as 17hr.
- Eu espero, realmente espero melissa que não seja alguma espécie de suas artimanhas, porque se for, irei contar tudo a Meg quando a encontar pessoalmente. - O Deus disse.
- Não seria burra a esse ponto. - Bom, ela estava mentindo? Sim, estava, mas de alguma forma, Loki ainda confiava nela, mesmo depois de tempos.
- Muito bem, eu irei, aproveite sua vida mísera humana. Até. - Ele disse enquanto desaparecia da vista de qualquer um, logo melissa agradeceu o fato de Loki ter acreditado e pode voltar a respirar tranquilamente.
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