Cap.30

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F B
Passei a noite pensando em tudo o que ela disse, ela me peitou porra, na minha cara mermo. Parei, pensei, pensei e cheguei a uma conclusão. Eu não posso proibir de abrir a loja aqui, já está montada e minha sogra iria me odiar ainda mais. Então, deixei. Via ela subindo e descendo com caixas na mão e nem me movia, e nego não era nem doido de ajudar. Mas ela insistiu, levou tudo na maior fé mesmo, ela e aquele viado lá. Um grude do caralho esses dois, e ele pelo jeito parece saber de algo entre nós pô, eu e ela.

- Tu tá de boa mermo? - Binho perguntou.

Olhei pra ele feião, não gosto de ficar falando do que eu sinto não. Tá maluco, papo estranhão pô.

- E, tô nem te entendendo não hein. - falei zoando ele.

Binho me olhou feio e saiu de perto de mim. No fundo, ele sabe perfeitamente como eu tô e a parada que eu tô sentindo. Tô a zero bala mermo.

Cheguei em casa e Bianca tava me olhando feio, estranhei logo mas fiquei na minha. Não tava afim de briga não, queria nem saber disso hoje. Muito estresse, tá maluco!

- Tu não vai falar nada não? - ela perguntou estranhando.

Mal de mulher é o costume. Toda vez que eu chego em casa e ela tá estranha eu puxo assunto até saber do bagulho. Mas hoje, hoje não. Hoje eu quero ficar em paz, pensando no que fazer com aquela mandada do caralho que voltou só pra me tormentar.

Filha da puta, satanás em pessoa pô.

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REDESCOBRINDO O AMOR Onde histórias criam vida. Descubra agora