Cap.143

1.8K 80 2
                                    

F B
Hoje minha pirralha tá completamente um mês de vida pô, tô felizão mermo. A doida lá que não me dá brecha, é a única coisa que tem estragado. Chamo pra sair, pra jantar, pra conversar e ela nada quer, nada deseja.

- Ô preta, como que faz isso aqui? - perguntei olhando a lata de chocolate.

- Faz o seguinte, vai enchendo e amarrando as bolas que isso aí eu faço. - ela falou balançando Sophia no colo.

Quis comemorar né, tá feliz também. As marcas saindo, mal da pra ver agora. Fico felizão mermo pô, tava me culpando demais com isso.

Voltei pra sala e fui encher os balão lá com o Vt, que não parava de cantar pagode.

- E qual foi, tá apaixonado? - perguntei.

- Tô mermo! - ele admitiu sorrindo.

Bruna desceu as escadas sem a Sophia, dando a entender que agora ela estivesse dormindo. Minha filha é linda demais, puxou a mãe toda, isso aí me deixa felizão né.

- Aí não Vitor, canta qualquer coisa menos pagode! - ela reclamou e o mano riu.

- Deixa o cara sofrer, pô. - falei gastando ele.

- Ele que sofra sozinho ué! - ela falou direta.

Olhei feio pra cara dela entendendo bem a indireta dela, cheia das graça, acha que tá passando batido!

- Tu não tinha outras parada pra fazer? - falei mermo.

- E isso é de sua conta Fabiano? Se manca cara, eu hein! - ela falou toda ignorante.

Ó as parada que eu tenho que aguentar!
_

REDESCOBRINDO O AMOR Onde histórias criam vida. Descubra agora