Cap.55

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F B
Tava em casa na maior paz com a Bianca, dar uma assistência pra ela pô, uma atenção maneira.

- Tava pensando amor, o que você acha de Gustavo? - Bianca perguntou alisando a barriga.

Não sei porque, mas algo nela tá me estranhando, na moral mermo.

- E se for menina? - perguntei. - Nunca liguei pra sexo não, mas queria ser pai de menina mermo. - falei.

Pude ver seu olhar mudando, como se estivesse triste.

- Eu sou apegada em menino, mas fácil de cuidar, e de criar também! - ela falou.

Olhei pra ela e quando ia perguntar, o radinho começou a apitar.

- Na escuta. - falei segurando ele próximo a boca.

- Qual foi FB, tão falando que tá rolando maior gritaria na casa daquela mina que vende bala pô. Papo de agressão contra mulher! - ele falou.

Se tem um bagulho que eu detesto, é isso. Problema assim acaba sempre mexendo comigo, na moral mermo. Eu xingo, faço os caralho com a minha, mas sei lá. Quando é pra cobrar a gente deixa a pena de lado e vai, depois cuida. Se eu não cobrar, quem vai cobrar é outro!

- Leva os soldado lá, se for isso mermo tu leva pra casinha. - falei.

Deixei o radinho de lado e voltei pro sofá, me sentando ao lado de Bianca.

- Cadê o exame de gravidez? Deixa eu ver ele. - pedi.

Ela se levantou, e subiu as escadas correndo, parecia ansiosa.

Meu radinho apitou de novo, e eu logo me preocupei. Será que Binho não sabe resolver nada sozinho?

- Manda. - falei sem paciência.

- Qual foi FB, brota aqui na casa da mina que eu não tô sabendo nem reagir! - ele falou.

Parecia abalado.

- Marca cinco, que eu tô indo! - falei.

Vesti minha camisa e sai de casa subindo na moto e partindo, não demorou muito para que eu estivesse na porta da casa já. De longe já dava pra ver a quantidade de soldado na porta, os moradores na rua tudo olhando, bando de fofoqueiro.

Entrei e caminhei até onde Binho estava, parado na porta do quarto. Quando parei ao seu lado e olhei para o local, não acreditei, meu mundo caiu.

Ali senti maior parada doida, um aperto no peito.

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