Cap.57

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F B
Corri para perto dela e logo me abaixei, tirando minha blusa e a  vestindo. Senti pena dela e da outra mulher que chorava desesperadamente no canto. Ela havia contado que jogou o jarro de flores sobre a cabeça de DG e por isso o desgraçado tava desacordado.

Mandei levarem ele pra casinha, eu ia me vingar dele bonito mermo. Peguei Bruna no colo, com cuidado para não deixar ninguém ver seu corpo e o estado em que o mesmo se encontrava. Cada parte dela estava inchada, definitivamente, cada parte. Seus olhos, sua boca, sua barriga, cada parte! Não tolero, independente de quem seja vai morrer fuzilado.

Judiaria assim, eu não aceito!

Levei ela pra outra casa minha e logo mandei buscarem o médico pra que cuidassem dela o mais rápido possível. Acabou que nem vi o dia clarear, meu celular vibrava pra caralho no bolso do short e quando peguei, vi a foto de Bianca no visor. Recusei. Não estava com cabeça pra ouvir suas implicâncias e julgamentos.

O médico a examinava enquanto passava as pomadas sobre os ferimentos de Bruna, me deixou ciente dos cuidados e falou que qualquer coisa era só chamar. Passou uma penca de remédios e recomendou total descanso, até ferir a intimidade da mina ele feriu. Vi Binho entrar no quarto com cuidado, e em suas mãos pude ver sacolas da lanchonete aqui perto.

- Trouxe pra tu comer. Ela já acordou? - ele perguntou.

- Que nada. - falei desanimado.

- O doidão lá acordou e tá chamando por ela, pedindo por perdão e dizendo o quanto o amor dele é verdadeiro. - ele falou.

- Naquele lá, ninguém toca! Deixa ele amarrado, preso e sobre vigilância. Quando ela melhorar aqui eu vou lá e me vingo dele! - falei.

- Espero que não demore muito, porquê ele é chato pra caralho mermo! - ele falou dando risada e eu acabei acompanhando junto.

Pude ver Bruna se mexendo e logo me ajeitei no sofá, olhando ela.

Mas nada, nenhuma outra reação.

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