Cap.178

1.2K 60 1
                                    

B R U N A
Hoje eu iria na joalheria resolver minhas pendências e aproveitar para conversar com Isabel. Afinal, não gosto que ela e Vitor fiquem se atacando toda vez que se encontrarem.

Peguei ele de jeito ontem e dei uma chamada nele, Fabiano até tentou defender, mas o que ele fez não tem perdão. Acredito muito em tudo o que Isabel disse e também fiquei mexida com o que Vitor me disse, ele me contou uma versão contrária, mas contou!

Entrei no shopping empurrando o carrinho em que Sophia está. Minha princesa está grande, crescendo esperta, atenta a tudo e eu fico extremamente feliz com isso.

Meu casamento só tem evoluído, não brigamos, nós estamos bem, a gente não se desentende, e compartilhamos tudo sobre nossos dias, conversas, absolutamente tudo! E eu fico muito feliz por meu relacionamento estar assim.

Olhando as vitrines senti alguém me empurrar com brutalidade, e quando olhei, não acreditei. De início, pensei estar vendo um fantasma, mas me lembrei rapidamente de tudo que Isabel havia me contado.

Esse é o Douglas, irmão do Diogo.

- Oh, meu Deus! Peço perdão, de verdade! - ele falou parecendo envergonhado.

- Tudo bem, você deve ser o Douglas de quem me amiga tanto falou. - falei direta.

- E sua amiga seria...? - ele perguntou.

- Isabel, e deixa eu esclarecer uma coisa pra você. Ela criou Kauê sozinha, sem amparo nenhum do seu irmão, então não inventa de entrar na vida dela e querer infernizar porque isso, eu não vou deixar! - falei séria.

Senhora, peço que se acalme. Isabel entendeu tudo errado, o que eu queria era apenas conversar, conhecer mais sobre Kauê, afinal, somos famílias. E não penso em desamparar Isabel, mas assim como a senhora, ela se precipitou. - ele falou cruzando os braços.

- É, então me diga, o que quer com ela? - perguntei.

- Isso só cabe a mim e a ela, só me ajuda, tá bom? Essa menina é sua filha? - ele perguntou.

- É sim! - respondi um tanto envergonhada.

Isabel me paga!

- Está tendo seleção de modelos mirins, quer tentar? - ele perguntou.

- Trabalha como modelo? - perguntei.

- Não, eu sou dono da agência. - ele respondeu.

Realmente, muito diferente do Diogo.
_

REDESCOBRINDO O AMOR Onde histórias criam vida. Descubra agora