Cap.165

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R O B E R T O
Mesmo que ela negue, é o grande amor da minha vida, Bruna Velasquez é quem eu tanto amo! E talvez eu nunca tenha demonstrado isso o suficiente. Mas saber que ela vai casar  com aquele monstro do Fabiano, me torturou ao ponto de eu pensar em até mesmo, acabar com a minha vida. Mas pensei, até chegar a conclusão de que, eu prefiro viver solteiro, do que ver ela sendo feliz ao lado de outro homem!

Tive todas as informações necessárias sobre o dia, data, hora e local. Até mesmo sobre os meninos que ficam em sua porta, fiz todo sumirem e quando finalmente a casa estava vazia, eu entrei.

Caminhei lentamente, procurando ela pelos corredores até ver somente um quarto com a porta fechada. Foi quando entrei, e vi ela tão linda se olhando no espelho. Ela se virou assustada, me encarava com medo, raiva estampado em sua face.

- Sentiu saudades, Bruninha? - perguntei sorrindo.

- De você? Nem morta. - ela falou com desprezo.

- Soube que vai casar, que se tornou uma mulher empreendedora, mãe. - falei sorrindo para ela que apenas fechou seu semblante, ficando séria.

- Você não sabe de nada que eu não queira que você saiba. Aliás, te matou saber que eu conquistei algo que você tanto quis e nunca vai conseguir, né? Uma família, um amor, um casamento, uma herança, uma legado.  - ela falou.

Olhei para ela com raiva.

- Sabe porque você nunca vai ter nada disso? Porque é um ser humano podre, sem alma, sem coração, sem nada. - ela continuou a falar.

- Tudo o que você está conquistando Bruna, foi por culpa minha! - falei com raiva.

- Realmente, uma pena que seja atrasado, né? Porque se eu tivesse me casado com Fabiano, o homem que eu amo, naquela época, eu hoje seria muito mais estabilizada, feliz, amada e teria uma vida plena. Mas aí, eu fiz a besteira de escolher um péssimo homem, você! Eu fui tão infeliz do seu lado, que até hoje eu me culpo pelo o que eu fiz. Veja, decidi tudo do meu casamento com o meu homem, com o homem que eu amo, com o homem que eu s e m p r e q u i s. - ela falou lentamente as duas últimas palavras.

- Você é uma péssima mulher, e sabe que não vai se casar com Fabiano, pelo menos não agora! - falei chegando perto dela, que simplesmente se afastou, caminhando até um móvel e colocando um pouco de whisky no copo, bebendo logo em seguida.

- Bom, vamos lá, você não vai me matar porque sabe que me ama. O máximo que você pode tentar fazer, é me afetar, coisa que no momento, é bem difícil... - ela falou bebendo.

- Será, Bruninha? - perguntei sorrindo. - Sua filha é linda, dei ordem para levarem ela pra dar um passeio. -  falei.

Ela me encarou, com ódio nos olhos.
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REDESCOBRINDO O AMOR Onde histórias criam vida. Descubra agora