Cap.133

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B I A N C A
Hoje acordei decidida a acabar com a vida daquela vagabunda e da merdinha que ela chama de filha. Hoje eu mato as duas! Me levantei, arrumei a casa, me arrumei inteira e esperei o dia passar. Sabia perfeitamente onde Fabiano estaria, fora do morro e também sabia que o tal VT já tinha saído. Que maravilha, sem ninguém pra me atrapalhar em nada.

Tomei essa decisão depois da surra que levei de Fabiano ontem, simplesmente porque chamei aquela vagabunda e a filha dela de merdas. E são mesmo, duas pragas que apareceram no meu caminho pra estragar com a minha vida, com meu casamento, minha felicidade! Eu que sempre fiz de tudo pro Fabiano, ainda sai sem nem um agradecimento.

Eu sou mulher, e vou mostrar pra ela que ela jamais deveria ter voltado. Hoje ela vai morrer e vai ser pelas minhas mãos, sem dó, sem pena, sem absolutamente nada!

Deu meio dia e eu resolvi tomar outro banho, me arrumei como se fosse para um evento especial da minha vida. E de fato eu iria, a tempos que eu aguardo pela morte dela, a tempos!

Passei hidratante, me perfumei e ainda alisei o cabelo. Vesti um vestido curto e coloquei uma cinta, já que seria ali que a faca ficaria.

Sai de casa determinada, por onde eu passava todos olhavam. Afinal, eu estava bela para uma tarde assim, tão cruel.

Até minha casa ela tomou, a casa que por anos eu fui feliz! Entrei na casa pelo portão de trás, e reparei que não tinha seguranças, logo estranhei. Mas não parei, continuei entrando e ouvi ela falando no celular com alguém, estava no andar de cima.

- Não Isa, eu só estou tendo umas dores, nada demais. - ela falou calma.

Algumas pessoas falam que sente quando a morte se aproxima, vamos ver se isso é verdade. Subi as escadas lentamente, e logo o silêncio pairou, mas logo ouvi seus gemidos, parecia estar sentindo dor. Por um momento, por um único momento eu quis recuar. Mas não fiz, continuei.

Ela estava de frente para o guarda roupas, parecia estar pegando muitas roupas, a porta estava aberta o que só me ajudou mais. Fui caminhando até ela, que permaneceu baixa olhando as roupas na mão, parecia escolher algo apropriado.

- Me arrumar pra te ter minha princesa, se acalma! - ela falou alisando a barriga e respirando fundo.

- Hoje não! - falei alto e ela se assustou, se virando para mim.

Com a faca na mão, eu sorri.

- Bianca, o que é isso? Sai da minha casa agora! - ela falou alterada.

- Sua casa? Essa casa foi minha e do meu marido durante anos, você não pode simplesmente tomar tudo o que é meu da noite pro dia, não mesmo! - falei levantando a mão para dar uma facada nela, mas ela segurou meu braço.

A vagabunda me deu um chute nas pernas e me fez cair, mas não deixei barato não. Chutei a virilha dela e ela não aguentou, caiu também, subi encima dela e daquela barriga enorme. A barriga que eu queria que fosse somente minha e do Fabiano, apenas!

- Eu vou te matar! - gritei.

Não deu tempo, fui dando golpes e mais golpes nela. Foram três facadas na barriga, e outras por todo o corpo.

Ela logo fechou os olhos se dando por morta, seu sangue começou a escorrer e o piso branco do quarto, agora, era vermelho.

Vermelho do sangue da vagabunda que roubou a minha vida!

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