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Obito respirou fundo ao terminar de limpar seus rastros da pele do menor. Teve um certo trabalho para tirar seu ápice de seu cabelo e sofreu para diminuir pelo menos um pouco de seu cheiro que estava impregnado no ômega como se estivesse dentro dele.

Deidara estava com outra blusa sua e uma cueca apertada que servia mais ou menos nele e, da mesma forma, ficava bem larga em seu quadril. As proporções de seu corpo eram tão pequenas que não pareciam ser de sua idade, pareciam ser de uma pessoa uns cinco anos mais nova e isso deixava o alfa um pouco incomodado.

O Uchiha tomou banho, se arrumou corretamente e ajeitou uma mochila pequena com outra troca de roupas - pois nunca sabia o que poderia acontecer -, bastante dinheiro e documentos para caso fosse necessário.

Então pegou as coisas que Ayami trouxe em seu apartamento e ajudou seu loirinho a entrar no elevador. Seus joelhos ainda estavam fracos e ele não tinha muitas forças para andar direitinho depois do que aconteceu no quarto. Para um primeiro toque, aquilo era mais do que normal.

Obito sabia que seu quase-sogro iria lhe matar e usar seu couro para fazer um casaco. Deidara tinha chupões na pele, usava suas roupas, tinha os lábios inchados, cabelo bagunçado e cheirava ao alfa. Minato iria descobrir de primeira o que tinha feito com o menor e o moreno não iria poder se defender porque realmente quase fodeu o mais baixo.

Ah, Mas nem iria querer se defender. Queria foder mesmo Deidara e não tinha por quê esconder isso. Queria ter ele e não era brincadeira, queria, na linguagem mais informal e comum atualmente, comer seu ômega e não era como muitos queriam fazer.
Queria ficar de seu lado, queria casar e não o abandonar depois de fodê-lo e o Namikaze teria que lhe aceitar como genro de um jeito ou de outro. Só iria deixar Deidara em paz caso ele pedisse.

Logo chegaram no estacionamento e o Uchiha colocou todos os pertences e bolsas no porta malas para, em seguida, abrir a porta para seu loirinho e o colocar do lado do passageiro.

Depois entrou no lado do motorista e começou a dirigir para a casa do Uzumaki enquanto mantinha uma conversa confortável e macia com ele. Não forçava assuntos sexuais ou deixava ele desconfortável com palavras desnecessárias. O conforto de seu ômega era importante para si e não queria que ele ficasse estranho por sua culpa.

Ficava tão bobo vendo o brasão de seu clã nas costas dele. Deidara combinava muito com o símbolo dos Uchihas e não tinha como ninguém negar tal fato. O cabelo loiro parecia destacar o vermelho e o branco e seus olhos entravam em contraste com as cores que representavam sua família há séculos.

Colocou uma mão em sua perna e acariciou sua derme com afeto. A pele macia e quentinha se arrepiou com o seu contato e ele ronronou antes de abrir ainda mais as pernas e permitir que a palma entrasse mais íntima.

- você tá se tornando um tarado, viu? - riu rouco e tocou o meio de suas coxas com, dessa vez, malícia.

Envolveu o membro pequeno e coberto com a cueca com a palma da mão e apertou de leve. Não podiam fazer nada no trânsito, mas não custava nada provocar seu pequeno nem que fosse fraquinho.

- você gosta, não é? - Deidara o encarou sôfrego e fez um biquinho fofo. - sabe que está me provocando, certo? Não vai ser bom para você, porque quando eu te pegar em mãos...- começou a perder o controle e teve que controlar os próprios pensamentos. Queria muito arrebentar aquele filho da mãe em seu carro e não estava nem um pouco afim de esconder isso de ninguém que pudesse estar por perto e vendo a cena.

Queria atentar mais as reações do ômega, mas logo chegaram na casa do menor e teve que tirar sua mão de onde ela estava e se levantar para abrir a porta para ele.

Inocente - Obidei Onde histórias criam vida. Descubra agora