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Deidara fora o primeiro a acordar e tomou um leve susto quando se tocou que não estava em seu quarto e sim no cômodo de um apartamento gigante.

Sentiu o braço do moreno abraçando sua cintura e o prendendo em seu peitoral ao mesmo tempo que as pernas longas e malhadas estavam enroladas nas suas e não permitiam nem que movesse as mesmas direito para tentar sair de seu aperto. O rosto grande do maior também estava apoiado em seu ombro e sua respiração era muito bem ouvida pelo ômega.

E, céus!

Senti-lo atrás de si enquanto pressionava aquela área extremamente específica justamente em sua bunda era excitante para caralho. Se sentia dentro de um filme americano com um clichê meloso.

A típica ereção matinal estava dando altos sinais de vida colada em sua pobre bundinha que fez questão de encolher por puro reflexo de vergonha. Aquele negócio duro e grande lhe deixava arrepiado por saber que, se dessem certo como até então acontecia, logo o sentiria dentro de seu corpo.

Sorriu pequeno quando ele ronronou e aumentou a força do abraço para se certificar que Deidara não iria sair de dentro de seus braços e nem de sua proteção. Sentia que estava no lugar certo e com a pessoa certa e isso era relaxante, bom, confortável.

Estendeu a mão para trás e fez carinho no cabelo curto e negro que Obito possuía. No momento o cheiro dele havia tomado o apartamento todo e não havia rastro algum de outra fragrância que não fosse a do alfa. O Uzumaki desconfiava que dava para sentir o perfume forte pelo prédio inteiro e não estava errado sobre isso.

Sua ômega estava totalmente derretida e entregue que sua fragrância não fazia nada além de o deixar puro gelatina. Se o Uchiha resolvesse o tocar ali mesmo não iria nem tentar negar o quanto queria ele o mais próximo que podia de seu corpo. A atração física, sexual e emocional de ambos era quase palpável.

Talvez estivesse se apagando rápido demais no moreno.

Ele era tão doce consigo, tão amoroso, cuidadoso e fofo que seu peito disparava de amor, mas ele também era bruto, selvagem e forte e isso fazia a parte submissa de sua ômega cair de pernas abertas para ele. Era a mistura perfeita para o conquistar sem nenhum problema e isso estava escancarado para quem quer que os visse.

Porém não era como se seu apego fosse ruim. Ele também parecia gostar de sua pessoa e isso era bom. Sentia o quanto ele ficava relaxado e calmo consigo, sentia seu calor e sentia sua presença tentando lhe marcar como seu simbolizando a sensação de posse.

Se virou para ele com bastante dificuldade pelo aperto forte em sua volta e, quando finalmente conseguiu ficar cara a cara com o alfa grandão, beijou o canto de seus lábios e começou a acordá-lo lentamente e com carinho.

Só teve a confirmação de que ele estava acordado quando um dos selinhos foi correspondido e a mão foi retirada de sua cintura para parar na parte lateral de sua coxa direita, tendo os lábios tomados com bem mais pressão e brutalidade enquanto fechava os olhos e apenas deixava que ele fizesse o que queria com seu corpo.

- eu poderia acordar assim todos os dias. - o maior murmurou contra sua boca e voltou a beijá-lo como se sua vida dependesse de um beijo do seu loirinho.

E não mentia no que dizia - e pensava -. Acordar todos os dias daquela forma era um sonho que o mais velho iria ser muito grato caso se realizasse. Acordar ao lado do ômega que queria enquanto sentia seu cheiro bem levinho bem em sua frente e sentia seu corpo tão próximo era maravilhoso. Se sentia revigorado, animado e apaixonado.

- hm...você bem que poderia passar todos os fins de semana na mansão, sim? Se já é bom acordar de seu lado no apartamento eu não consigo nem imaginar como é acordar com você na minha cama. - Obito queria era acordar com ele sobre seu peitoral enquanto portava sua marca no pescoço, mas como não poderia falar isso usou uma "cantada" mais fofa e carinhosa e não tão aberta como a que pensou.

Inocente - Obidei Onde histórias criam vida. Descubra agora