CAPÍTULO 8

7.5K 985 119
                                    

AndrerleneOliveira  adiantando o capítulo, só porque amo aquela música. ୧(^ 〰 ^)୨

Boa leitura.

DÊNIS;

Resmungo frustrado após tomar um banho gelado, e está com meu membro sufocado em uma bolsa de gelo. Isso é extremamente desconfortável, porque pareço um doente tarado. Minha sorte é que Cristina se tornou amiga com muita rapidez da Meg, e dos seus maridos, então a moça levou com eles, ou seria muito desagradável ficar dessa forma, estando com minha filha em casa, porém a dias estou assim.

Ding... Dong...

Levanto apressado, e descarto a bolsa de gelo. Imagina por um instante que seja a Dandara, me deixa com um ânimo incrível, e meu pau ignora toda a dor que está sentindo, e fica em haste.

por favor?! Poderia ficar mole aí, ao menos um instante? — a que nível estou chegando, ao ponto de falar com o próprio pau. — prometo que será recompensado.

A campainha insiste e resolvo ignorar a barraca a minha frente, e vou até a porta, abrindo sem ao menos questiona quem é, antes. Decepção! Um cara um pouco mais alto que eu, com cabelos ruivos, e olhos amarelos, me avalia de modo pensativo, e para seu olhar na minha virilha.

— em que posso ser útil? — questiono com desgosto.

— desculpa, errei o endereço. Estou procurando o apartamento da Dara. — explica-se, olhando ao redor. — vou ligar prós meninos, acho que eles mandaram o endereço errado.

Sempre fui um homem tão calmo, porém algo mudou muito, após o tratamento. Sinto uma raiva tão grande me invadir, que quase poderia sentir o gosto de sangue do homem, simplesmente por ele citar o nome da minha companheira, com tanta intimidade.

— o que deseja com a Dandara? — questiono usando o último fio de consciência que detenho.

— algo que ela está necessitando a dias. — sorriu presunçoso. — a tigresa está no cio, porém o companheiro dela é humano, e não está satisfazendo, então como a boa pessoa que sou, vim ajudá-la.

Décimos de segundos foi o suficiente para que estivesse encima do cara, socando seu rosto com vontade. Meu sangue arde em minhas veias, e me sinto dormente, enquanto ele se defende.

— parem com isso! — a voz exaltada, me faz travar no mesmo instante. — estão loucos?

Olho para ela, e quase fecho meus olhos, porque a visão é perturbadora demais para mim. Ela está vestindo uma camisa minha, sua pele está corada, e quase posso sentir seu cheiro, e o meu devaneio vem em cheio a mente, fazendo meu corpo reagir e meu pau pulsar.

Que merda!

— entra! — ela indicou sua porta para que o homem entrasse, e depois me encarou de modo aflito. — seu cheio Denis. — fechou os olhos, com uma expressão intensa. — está extremamente forte.

— você não pode deixa-lo entrar. — isso é a única coisa que sai dos meus lábios. — sou seu companheiro, e você não pode se satisfazer com outro. — me aproximo com ímpeto, porque tudo nela me atraí como um ímã.

— o que? — ela me olha espantada.

— eu... eu preciso de você, desejo você demais e todos esses dias longe, me dói. Não sei se é por causa dessa ligação louca das nossas almas, ou porque sinto sua falta, porém quero pedir que me aceite, prometo que tentarei fazermos dar certo. — declaro querendo ajoelha-se, e implorar para que me aceite.

Imagina-la com outro, é algo que não consigo admitir. Jamais senti esse sentimento antes, porém não posso fugir. Eu gostei dela desde o primeiro instante, mesmo que não houvesse desejo sexual, claro que inicialmente a situação além de embaraçosa, foi assustadora, mas mesmo assim, quero enfrentar tudo.

L3; O humano de Dandara ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora