L3; O humano de Dandara ✓

EPÍLOGO

DÊNIS;

Observo a distância a grande felina branca com listras pretas, deitada na grama, enquanto os dois garotos brincam dando voltas ao seu redor e a bebê desliza sobre ela, curtindo o pelo macio.

— estou exausta. — Catarina comenta jogando as sapatilhas na varanda, e correndo para juntasse aos irmãos e a Dara.

Caminho com satisfação pelo mesmo caminho, e logo Tiago vem correndo e sobe em mim com empolgação. Ele já tem cinco anos, e é o mais velho, depois o Dean, de quatro anos, e a menor, Eme de apenas seis meses.

— oi meus amores. — cumprimento os pequenos com beijos, e afago o pelo da minha ferinha.

— a mamãe disse que o jantar é por sua conta. — sou informado pelo rapazinho, que está montando um buquê. — pra você papai.

— Obrigado filho, ficou muito bonito. — beijo seu rosto, e ele saltita indo montar outro. — Catarina, sei que está cansada, mas você pode colocar os meninos no banho?! — faço minha carinha de estou "implorando", e ela afirma revirando os olhos.

— vamos pestinhas! — ela bate palmas incentivando os meninos, que correm empolgados em direção a casa. — e a Eme?

— vou ficar com ela. Vem minha princesinha. — chamo a pequena, que solta as orelhas da sua mãe, e vem para o meu colo. — estava com saudades. — declaro acariciando o pelo macio da minha fêmea, e meu tigre ronrona com satisfação.

— papapapapa! — Eme resmunga, tentando alcançar meu cabelo.

— estava pensando, se a Cristina aceitar ficar com os pequenos, podemos sair pra caçar hoje a noite. — ela levanta empolgada, e passa a me lamber com alegria.

Tenho que deixá-lo "matar a saudade" de vez enquanto, porque a Dara fica muito brava quando seu animal assume no meio do nosso sexo, apenas para chamar atenção. Bom, confesso que no começo eu ficava um pouco tenso, porém não é uma transformação completa, então acabei me acostumando, e gosto muito, e meu tigre... Bom de vez enquanto ele faz o mesmo, e no início eu senti ciúmes.

Eu sei o quanto isso é idiota.

Porém, eu custei a aceitar que ele é apenas meu espírito selvagens, e que quer satisfazer tanto a humana, quanto a parte animal da minha fêmea. Em reuniões com outros acasaldos, descobri ser algo que acontece bastante, então me senti mais tranquilo, porém alguns tentam controla — como é o caso da Dara — porque demonstra descontrole sobre sua fera, e como ela é uma alfa, tem que dar alguns limites.

— minha ferinha linda. — abraço seu corpo grande, que pesa sobre o meu, e lambe as costas da nossa filha, fazendo a pequena ri. — eu amo vocês. — cheiro seu pelo, enquanto brincamos.

...

— Denis! — Dara me repreende, quando puxo ela pelo jardim. — as crianças.

— não querida, eu já combinei com a Catarina, ela vai ficar com os pequenos, e vou deixa-la passar uma semana com a Meg na cidade, como pagamento. — aviso puxando ela para um beijo apressado. — estava com saudades da sua boca, do seu corpo. — inspiro o seu cheiro intenso, que me põe duro no mesmo instante.

— você me comeu parecendo um desesperado hoje pela manhã. — ela comenta baixando minha calça com pressa. — você já está duro assim?! — morde o lábio, enchendo a mão com meu pau, que me faz grunhir.

— estou sempre com vontade. — assumo, soltando o ar por entre os dentes, quando ela começa a se despir. — porra! Não gosto de rapidinha. — reclamo, sabendo que não temos muito tempo.