CAPÍTULO 10

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Era para ser apenas amanhã, mas que foda-se, mas sou ansiosa demais para ficar regulando capítulos.

Beijos e boa leitura. Deixem bastante comentários e curtidas, e antes do fim do ano, finalizo essa belezura.

(っ˘з(˘⌣˘ )

DÊNIS;

Acordo sentindo o corpo macio e quentinho da Dandara junto ao meu, e levo minha mão até meu ombro, onde a cicatriz das suas presas estão evidentes. Caramba, parece tão possessivo, porém me sinto tão bem em ser dela.

— bom dia. — sua voz suave, soa de modo rouco, e sorri apreciando sua companhia.

— bom dia minha ferinha. — levo sua mão aos meus lábios, e beijo. — você está bem?

— hurum. Acho que finalmente estou me sentindo satisfeita. — declarou, enfiando o rosto contra meu pescoço, e inspirando profundamente. — nunca imaginei que seu cheiro pudesse melhorar, porém agora junto ao meu, está muito incrível.

— ainda fico impactado com essa questão do cheiro, porém devo admitir que o seu é algo tão incomum para mim, e atrativo, que não me importaria de passar o dia inteiro sentindo. — declaro sincero. — você sabe quantos dias já se passaram? — questiono em dúvida.

— no dia que os meninos vieram trazer alimentos, era uma quarta. — resmunga pensativa. — hoje é domingo, então estamos a uma semana aqui. — encaro ela em espanto.

— meu Deus, Dara. — levanto apressado. — nunca havia passado tanto tempo, longe da minha filha.

Sinceramente, não percebi os dias passarem. Depois que Dara me marcou, ficou tudo tão intenso, os cheiros, os gostos, a audição, e tudo está melhorando com o passar dos dias, inclusive as formas do meu corpo, porém eram tantas coisas ao mesmo tempo, que acabei descuidando da minha princesa.

— calma Denis. — Dara sorriu levantando. — ela está bem.

— eu sei. Ela estava parecendo feliz ontem quando nos falamos. — suspiro profundo, para acalmar meus ânimos. — só estou com saudades.

— entendo você. Também sinto saudades. — declarou aproximando-se, e me abraça. — vamos tomar um banho, um café reforçado, e vamos para a reserva.

— pra reserva?! — me espanto um pouco.

— a Catharina está lá. — arregalo meus olhos em um susto.

— vocês não disseram que levariam ela para lá! — encaro a Dara irritado. — achei que estavam aqui na cidade, e não em um reserva, cheia de... — corto minhas palavras, vendo a forma apreensiva que ela me olha.

— cheia de animais? — me encarou de forma ofendida. — somos realmente animais, porém garanto que ela está mais protegida com a minha família, do que se estivesse em qualquer outro lugar, sem você.

Preciso me acalmar, sei que ela está bem com os protetores da Dara, porém me sinto culpado por ter negligenciado meu cuidado com ela por tantos dias. Fiquei tempos imaginando que iria morrer, e a ideia que vou viver muitos anos, cuidar e protegê-la por mais muito tempo, me deixa ansioso e cheio de ânimo para o futuro.

...

Dandara dirige com rapidez, em um silêncio intimidante. Sei que fui grosseiro, como se seu povo fosse selvagens, que pudessem devorar minha filha, apenas por está com eles, mas ainda é difícil aceitar todas essas novidades.

— já pedi desculpas Dara, não falei aquilo por mal. — repito, levando minha mão a sua.

— já disse que não precisa se desculpar, pelo que acredita. — me olhou de esgueira, entes de tirar sua mão de junto a minha, e levar ao volante. — quando conhecer minha espécie, poderá tirar novas conclusões.

L3; O humano de Dandara ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora