Na manhã seguinte, todos os vingadores estavam dentro da delegacia aquecida do Alasca. Virgínia estava quase grudada entre Tony e Thor, ela tremia com as mãos no bolso, parte do rosto coberto pelo cachecol.
— Bom dia — Steve falou passando pelo detector de metal, tendo que tirar a jaqueta de frio.
— Bom dia, Capitão América — um oficial saudou.
Todos passaram pelo detector de metais, foi então que chegou a vez de Virgínia. Ela tirou o cachecol, em um segundo depois os Vingadores viram armas apontadas para Virgínia, monitorando cada movimento da garota. Ela olhou para eles e riu consigo mesma, negando com a cabeça.
Ela tirou o casaco e passou pelo detector, o som agudo que saiu dele alertou todos os policiais, onde eles se olharam desconfiados, Virgínia então ergueu a mão para mostrar o bracelete.
— Relaxem, é só isso. — Virgínia mostra o bracelete.
— Tira isso então. — Um policial ordenou.
— Desculpa, é uma questão de segurança. — Ela resmungou sorrindo, dando de ombro.
Virgínia olhou para os vingadores, dando de ombro com a mão erguidas, ela sorrindo murmurando para eles um "eu falei".
— Faz tempo que não vemos a Pérola de Sangue. — o homem loiro da polícia falou.
— Sabe como é... estava de férias. — Virgínia respondeu.
O policial se aproximou dela ainda com a arma apontada para a cabeça dela.
𝚅𝙸𝚁𝙶𝙸𝙽𝙸𝙰
Aquela arma apontada para mim, fazia meu corpo tremer para me defender, porém não queria levar um tiro. Não estava querendo passar o resto da merda da minha vida em uma cela onde seria vigiada o tempo todo.
O policial pressionou a pistola no meu peito. Lentamente abaixei as mãos e sorri.
— Você não me mataria, não é? — questionei.
— Se eles não estivesse aqui, com certeza atiraria — Ele falou em um rosnado.
Meu sorriso se alargou, segurei a pistola pressionando mais contra mim para chegar mais perto.
— Eu te mataria antes que pudesse pensar em falar qualquer merda. Agora, mande eles abaixarem as armas, caso contrário eu faço você atirar em mim e você vai se dar mal — falei sorrindo, meus olhos brilhando levemente junto com os olhos dele.
— Abaixem as armas, agora. — ele me olhou confuso, sabendo o que havia acontecido.
Se eu fosse você, torcia o pescoço dele!! a voz sussurrou no meu ouvido.
Todos obedeceram a ordem dele, tudo bem que eu havia matado alguns dos homens dele, mas eles me interromperam, estavam apenas concluindo uma missão, uma queima de arquivos, era tudo o que eu tinha que fazer e eles haviam entrado no meu caminhos, não encostei neles, eu fiz com que matassem uns aos outros.
— Obrigada pela compreensão. — Falei sorrindo de lado.
Peguei meu casaco novamente para vesti-lo, me aproximei do restante dos vingadores. Puxei a cadeira mais próxima para me sentar, lembro muito bem da vez que corri pelas montanhas para fugir deles, era eu me divertia muito com aquilo tudo, podia senti os galhos secos raspando pela minha pele.
Podia sentir os policiais olhando para mim, tentando pegar algum sinal de hostilidade, sorri com a possibilidade de matar aquele policial que apontou a arma para mim. Conseguia ouvir as mentes deles cochichando constantemente, coisas para mim, reclamando dos seus trabalhos, das suas famílias e até lembretes de mercado.
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𝙻𝚊𝚋𝚒𝚛𝚒𝚗𝚝𝚘 𝙼𝚎𝚗𝚝𝚊𝚕 - 𝚅𝚒𝚗𝚐𝚊𝚍𝚘𝚛𝚎𝚜
General Fiction𝚅𝚒𝚛𝚐𝚒𝚗𝚒𝚊 𝚂𝚝𝚊𝚛𝚔 𝚏𝚘𝚒 𝚍𝚊𝚍𝚊 𝚌𝚘𝚖𝚘 𝚖𝚘𝚛𝚝𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚝𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚍𝚎𝚣𝚘𝚒𝚝𝚘 𝚊𝚗𝚘𝚜, 𝚚𝚞𝚊𝚝𝚛𝚘 𝚊𝚗𝚘𝚜 𝚍𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜 𝚜𝚎𝚞 𝚍𝚎𝚜𝚝𝚒𝚗𝚘 𝚜𝚎 𝚎𝚗𝚝𝚛𝚎𝚕𝚊𝚌𝚊 𝚌𝚘𝚖 𝚘 𝚍𝚘𝚜 𝚟𝚒𝚗𝚐𝚊𝚍𝚘𝚛𝚎𝚜.