𝙲𝚊𝚙 𝟸𝟿

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Virgínia viu o corpo da secretaria cair inerte no chão, logo atrás um homem de máscara e uniforme preto com um braço mecânico fez todos congelaram.

— É ele... — Virgínia sussurrou para si mesma.

Ela destravou a arma e apertou o gatilho, mas a arma estava travada, emperrada. Virgínia encarou a arma incrédula e encarou a ruiva ao seu lado.

Ela jogou a arma para o lado e avançou contra o Soldado. Ele tentou apontar a arma para e disparou, mas Virgínia fez um escudo amarelo ao redor dela fazendo com que os tiros recochetiassem no seu escudo, ela chegou ao soldado e girou seu corpo e prendeu o braço mecânico do soldado na parede do elevador com o pé, com a mão livre ela arrancou a arma dele e o jogo para longe, prédio abaixo. O soldado a afastou com um soco no joelho de Virgínia, ela gritou caída no chão, com segundos livres o Soldado tirou do colete uma faca e avançou contra Virgínia, ele tentou esfaquear ela mas ela girou seu corpo e ficou em pé.

Virgínia manipulou seu cérebro mudando o ambiente, uma floresta com neve cobrindo seus pés, era difícil se mover naquela neve, os movimentos do Soldado se tornaram mais lentos. Ele tentou dar um soco em Virgínia mas ela se abaixou, o soldado percebeu e deu uma joelhada no rosto da Stark. Ela caiu para tras com o nariz sangrando, ela riu baixo e voltou a avançar contra ele. Os vingadores viam a luta percebendo que o Soldado estava sendo manipulado, mas ver Virgínia sendo atingida a fez perder o controle do seu poder e a voltar ao cenário atual. Virgínia o mandou parar com um comando e o Soldado congelou no lugar.

Virgínia sorriu para ele enquanto ele a encarava, ela agarrou a faca da mão dele e encostou a ponta na sua sobrancelha, um filete de sangue escorreu.

Mata ele. Você foi treinada para isso sua idiota!

Virgínia agarrou pescoço dele e o levantou do chão trazendo ele pra si.

— A quanto tempo. — seus olhos estavam amarelos.

Virgínia tocou a testa dele e teve acesso à todas as suas memorias, vendo o que ele fez com os pais de Tony.

Mata ele antes que ele te mate. Ela não vai fazer isso, ela é fraca demais pra isso. as vozes falavam.

— Você vai me matar? Como se está preso na sua própria mente.

Virgínia falou e ele arregalou os olhos quando ele se viu em uma maca com vários médicos ao redor dele. De volta a HYDRA, de volta às torturas.

Os vingadores o viram ele cair de joelhos, os olhos brancos leitosos.

— abracadabra — Virgínia falou sorrindo com as mãos entrelaçadas atrás do corpo.

Ela se abaixou ao lado dele, ela virou o corpo dele de barriga para cima e sentou sobre a barriga dele, ela envolveu suas mãos ao redor do pescoço do Soldado e começou a apertar aos poucos, o Soldado ainda transe começou a se debater.

Catarina sentia o sangue escorrer pela sua boca, o gosto metálico, seu coração estava acelerado, as vezes que ele foi em missão com ele, ou mandavam ele arrasta-la pelos corredores da HYDRA para ser torturada. Tudo aquilo voltou a mente de Virgínia, com as memorias ela viu as vitimas que ela tinha feito, famílias destruídas por causa dela. Ela sentiu lagrimas escorrerem pela sua bochecha, ela ria com os olhos cheios de lágrimas, com as vozes lhe dizendo o que deveria fazer e como fazer.

Mata ele, ele está aqui para isso, para leva-va de volta à HYDRA, as vozes falavam tão alto que eu eu não ouvia a comoção ao seu redor.

Virgínia lançou faca na perna dela e a levou até o seu rosto, ele inexpressivo para ela, Virgínia por outro lado apenas ria.

Ela via nos olhos dele o seu próprio reflexo e criaturas ao seu lado. E no fundo da sua alma as vitimas torturadas pelo soldado.

— eu vou desmembra-lo e mandar para HYDRA cada maldito pedaço seu. O frete vai ser caro, mas vai valer a pena. — ela falou rindo.

Virgínia ergueu a cabeça do soldado e a jogou contra o chão duas vezes, ela ria.

— Você acha que é um monstro, mas você não viu nada. — ela gritou.

Ela sentiu o soco no rosto com o braço mecânico dele, seu rosto virou violentamente para o lado, sangue escorreu pelo seu nariz, voltando a olhar lentamente para o soldado ela sorriu vendo que ele saiu do transe.

Virgínia jogou a faca de lado e agarrou o pescoço dele, batendo a cabeça do soldado diversas vezes contra o chão de vidro, que rachou e ficou sujo de sangue.

O chão se partiu e os dois caíram andares abaixo, batendo nas passarelas enquanto ambos caiam, até aterrissarem no térreo assustando todos e vidros chovendo sobre eles. O soldado tosia tentando recuperar o fôlego, Virgínia se levantou zonza e correu para cima do soldado e o socava no rosto até sua mão ficar no vivo.

Ele era seu amigo. Não, ele vai mata-la quando tiver a chance. Corte a garganta dele. As vozes falavam.

Ela sentiu ser atingida na barriga, olhando para baixo, ela viu um pedaço de vidro afundado na sua barriga, ela foi jogada para o lado, seu corpo não correspondia ela, ela sentiu o sangue molhar sua roupa e inundar a sua boca, caída no chão ela viu o soldado fugir, ela tosiu e sangue saiu da sua boca no chão. Ela riu baixo.

— acha que pode fugir de mim? Você não me conhece — ela falou mentalmente para ele.

O soldado parou e caiu de joelhos. Se vendo rodeados por suas vitimas mortas, ele não acreditava que eles estavam ali, o soldado olhou para ela e a viu sorrir para ele no chão imóvel. Ele correu atravessando as miragens e saiu do prédio às pressas.

Virgínia se permitiu relaxar, o sono tomando conta dela. A poça de sangue se formando, ela sentiu alguém mexer em seu corpo e verificar se estava viva, sua visão estava embaçada, mas conseguiu ver Steve ergueu seu corpo e o levantou do chão e Bruce correndo ao seu lado.

Memorias vieram à sua mente do dia que "morreu" na neve, ela viu os agentes da HYDRA, aquilo assustou Virginia.

São eles, são eles, a HYDRA! As vozes gritavam.

Mas Virgínia não tinha forças para reagir.

— Não... eu não quero voltar... me soltem... — ela conseguia falar.

— Sou eu Steve, vai ficar tudo bem.

— Ele veio atrás de mim... o Soldado Invernal... ele veio me levar de volta.

𝙻𝚊𝚋𝚒𝚛𝚒𝚗𝚝𝚘  𝙼𝚎𝚗𝚝𝚊𝚕 - 𝚅𝚒𝚗𝚐𝚊𝚍𝚘𝚛𝚎𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora