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𝚅𝙸𝚁𝙶𝙸𝙽𝙸𝙰
O episódios esquizofrênicos, tudo era tão real, as mãos saindo das paredes, os rostos voadores, as vozes provocativas, tudo era qpreensivo, as minhas mãos começaram a tremer naquele dia, aquele pequeno episódio se misturou com a ansiedade, eu sempre via pessoas me seguindo e me observando, as vozes diziam para correr...
Eu tinha que manter a calma naquele dia...
Desde o dia que tivemos que sair para acompanhar o filhote de político, Natasha e eu conversávamos até altas horas, mas as vozes não me deixavam em paz, os vultos e os rostos que eu via em vitrines me deixavam arrepiada, ontem natasha conseguiu me acalmar, eu senti a preocupação dela, ela sabia que eu estava lendo sua mente.
Mesmo com as mãos abafando o som, eu podia ouvir seus pensamentos, e junto as vozes rindo de mim. Natasha me abraçou e secou as minhas lágrimas, eu senti o desespero na cabeça dela.
Durante a noite eu a observei um pouco, ela precisaria de mim?
Besteira... a vozes falaram juntas.
Fui arrancada dos meus pensamentos ao ouvir Natasha praguejar palavrões em russo, todas direcionadas ao Alev, graças a ele tivemos que atirar ele dentro de uma loja no shopping e nos esconder de algumas pessoas que estavam nos perseguindo.
Revirei os olhos ao ir até o banheiro, onde, a ruiva segurava um amarrador de cabelo (é assim que se chama o elástico de cabelo na minha cidade) entre os lábios, ela ergueu seus cabelos ainda curtos para tomar um banho. Sorri. Caminhei até ela e fiz sentar sobre a tampa da privada, as costas viradas para mim, soltei seu cabelo antes de afundar meus dedos pelos fios vermelhos dela.
Massagiei lentamente os cabelos dela.
Pude ver seus ombros relaxarem quase que imediatamente, um suspiro longo de prazer deixou os lábios da ruiva antes de pensar em falar.
— Como soube que precisava disso? — Ela sussurrou.
Um leve eco se formou no banheiro. Sorri ainda massageando seus cabelo.
— Você não precisa falar nada, apenas em pensar eu já vou saber. — murmurei. — Apenas relaxe, Ruiva. É a minha vez de te ajudar.
Aproximei o meu rosto da sua pele expostas na nuca, depositei um beijo ali. Natasha no mesmo instante abaixou a cabeça, dando mais liberdade para mim.
𝙰𝚄𝚃𝙾𝚁𝙰
Virgínia depositou outro beijo na nuca da ruiva, as mãos da Stark desceram do cabelos para os ombros, com movimentos vagarosos ela apertava os ombros enquanto mandava uma musica para a mente de Natasha.
— Conhece essa música? — Virgínia perguntou calmamente.
— O que está pretendendo, Garota Stark? — Ela perguntou se levantando e virando-se para a morena.
