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Todos sentado à mesa, o som dos talheres batendo contra o prato era o pior som naquele momento para Virgínia. Mesmo que mascarando sua preocupação, as reclamações vindas da mente de Tony estavam deixando Virgínia desorientada, mas ainda assim preferia ouvir o que seu pai tinha a dizer para ela em silencio.
Pepper e Arno conversavam amistosamente, enquanto Tony e Virgínia comiam em silêncio. A conversa de Arno e Pepper não passava de contos dos lugares onde Arno havia passado, nada muito relevante para Virgínia. A filha do Stark se mantinha atenta a cada movimento do tio.
— Então virgínia — Arno começou, o baque atingiu a jovem, mas fora treinada para se manter neutra.
— Sim?
— Qual foi a última coisa da qual se lembra antes "reaparecer" aqui?
Gina pensou um pouco, vasculhando sua própria mente.
— Neve, lembro de ter sido... baleada — Um riso saiu do seus lábios — Que coisa. Eu já terminei o meu jantar, eu vou pro meu quarto. — Ela falou jogando o guardanapo sobre a mesa.
— Eu posso perguntar uma coisa, Virgínia? — A permissão surgiu meio sombria para todos.
Virgínia parou olhando um ponto fixo na parece, Mel rindo baixo mandou uma piscadela para a morena, vários tipos de pergunta passaram pela mente da Stark, mas uma a deixava mais tensa, não saberia como iria agir diante daquela situação caso realmente ocorresse, Virgínia puxou o ar os prendendo no pulmão antes de se virar para Arno mordendo o interior da bochecha.
— Como está se sentindo em estar de volta? — Ele perguntou com um sorriso.
Ela soltou o ar que ela manteve nos seus pulmões com um sorriso aliviado, olhando de relance para Tony e Pepper que estavam esperando o pior. Virgínia colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha.
— É estranho, mas um estranho bom. — respondeu dando de ombro ao se virar para voltar para o quarto.
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Na manhã seguinte Virgínia foi cedo na área de treino da torre, qualquer lugar era mais seguro do que ficar ao lado de Arno, ele de fato era uma pessoa agradável, mas na atual situação era como andar em um campo minado. Virgínia acabou descobrindo em uma das aventuras dentro da mente de Arno que ela acabou matando com facadas um interesse romântico do próprio tio.
Com as pernas trançadas ao redor do saco de areia suspenso em um suporte ela conversava com as vozes da sua cabeça.
— Como eu ia saber porra? — Ela resmungou enquanto fazia o abdominal. — Eu nem sabia o que eu tava fazendo, estava seguindo ordens.
Ele é uma ameaça! Você tem que acabar com ele! Bota veneno no café dele! As vozes gritaram
