XIV - NOVOS AMORES!

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Yaman pegou na mão de Seher e saiu arrastando pra longe, sabia que o perigo ainda não tinha acabado poderia ter aliados de Aksak prontos pra atacar. Seher pedia calma mais ele estava acelerado corria como se um exército estivesse logo atrás, chegaram no carro e ele saiu cantando os pneus. Seher ficou em silêncio enquanto ele parecia ainda estar possuído de ódio, tudo era diferente nele quando a raiva o dominava. Não parava de correr com o carro e não tinha ninguém atrás deles, Seher então com calma disse:
- NÃO TEM NINGUÉM ATRÁS DE NÓS...YAMAN...OLHE NO RETROVISOR...Ele olhou e viu que realmente não tinha, o celular tocou era Nedim avisando que iria providenciar a retirada do corpo de Aksak e perguntou o que deveria fazer, ele respondeu:
- LIGUE PARA IKBAL, ELA SABERÁ O QUE FAZER...NÓS NÃO VAMOS DEMORAR PRA CHEGAR NA MANSÃO...NEDIM TEM ALGO MAIS IMPORTANTE O CORPO DO SR. OSMAN CUIDE E ENCONTRE A FILHA DELE...Seher interrompeu dizendo:
- SR. NEDIM NÓS NÃO VAMOS DIRETO PARA A MANSÃO AVISE QUE ESTAMOS BEM...O CORPO DO SR OSMAN DEVE SER PRIORIDADE TA BOM?! Yaman olhou para ela e desligou, perguntou porque não ia direto pra mansão ela explicou que passariam a noite em um hotel e só mais calmos e ela trocada iria aparecer para o pai, não podia deixar ele nervoso em vê-la assim. Yaman concordou realmente eles machucados e daquele jeito não faria bem ao Sr. Yusuf, parou no hotel que beirava a estrada e pediu um quarto.
Seher entrou e foi direto pro banheiro procurar uma caixa de primeiro socorros, achou tudo que precisava. Yaman estava na janela vendo se realmente era seguro ficar ali, ela voltou trazendo na mãos coisas para o curativo, o puxou e pois sentado na cadeira.
- NÃO...DEIXE QUE EU MESMO FAÇO ISSO...Tirou o algodão das mãos dela com força e tentou levantar, ela arqueou a sobrancelha e fez cara de teimosa, o colocou sentado novamente e disse:
- EU VOU TE AJUDAR COM ESSE CURATIVO...NÃO É NADA MAIS QUE MINHA OBRIGAÇÃO DEPOIS DE TUDO QUE VOCÊ FEZ PRA ME ACHAR...soltou os três primeiros botões da camisa preta que estava fechada até em cima, os dedos delas em seu pele causou um arrepio, ele estava sentado e ela se aproximou entrando no vão da sua perna, colocou o algodão no corte do supercílio e ele reclamou da ardência delicadamente Seher assoprou para amenizar o ardor. Yaman estava com adrenalina muito elevada e com isso estava descontando sua eletricidade em Seher, a cada toque dela ele repuxava, reclamava dos cuidados dela e mesmo sem queŕer estava sendo grosso; mais a moça não abaixou a cabeça mesmo ele não deixando foi abrindo espaço até conseguir diminuir a distância entre eles, não ligava para as reclamações e fazia o que tinha que ser feito. Mais calmo pois já fazia mais de meia hora que eles estavam nesse gato e rato do curativo, Yaman começou a sentir o toque dela de outra maneira, faltava o corte da boca que era mais fundo ela então precisou chegar bem perto e dessa vez ele deixou, o vestido de cetim demarcava cada centímetro do corpo dela, os olhos de raiva se acenderam de tesão. Ela trouxe o algodão até a boca dele e logo após assoprou como estava fazendo antes, ele então a beijou a língua abria espaço e as sugadas eram frenéticas o que a fez desequilibrar, ele apoiou a mão na cintura que envolvida naquele vestido de cetim ficou perfeita e a trouxe para o seu colo, sentada em uma perna o beijo continuava e cada mais cheio de paixão.
Já sem conseguir se controlar Yaman levou as mãos nas nadegas dela e era exatamente como ele imaginava dura e redonda, Yaman se levantou e ela pulou prendendo as pernas em volta da cintura e segurando nos ombros o olhar dele era de que poderia devora-lá ali mesmo a colocou na cama e com seu corpo quase encobrindo o dela perguntou:
- VOCÊ TEM CERTEZA DISSO? DIGO...NÃO QUERO QUE SE SINTA PRESSIONADA!
Seher passou a mão no rosto dele e respondeu:
- SIM...EU JÁ SOU SUA DE QUALQUER FORMA...E O MEU CORPO PRECISA DO SEU!
Ele então passou a mão na coxa dela onde tinha a fenda e rasgou o vestido até em cima, o que rendeu o primeiro gemido de Seher afinal ela também não tinha gostado daquele vestido e ser despida pelo homem que amava e daquele jeito foi muito prazeroso.
Totalmente nua, essa era a visão de Yaman a pele parecia brilhar como a estrela que ele viu outro dia, os seios avantajados cabiam perfeitamente nas mãos dele e foi o primeiro lugar que ele explorou, queria aproveitar cada parte daquele corpo perfeito, brincou com a boca passando a língua na ponta e prendendo entre os dentes, sugava até ela se contorcer e conseguir tirar muitos gemidos dela que mais pareciam música aos seus ouvidos, as unhas dela estavam cravadas nos ombros e deixavam marcas nele. Subiu beijando até a boca e novamente e as mãos dela terminaram de abrir a camisa revelando o corpo másculo e firme dele, ela passeava por todo peitoral e ombros e o toque dela ascendia nele uma chama diferente de tudo que ele já sentiu, queimava por dentro e a necessidade de ter ela era maior que tudo.
Yaman se afundou ainda mais nela, era uma coisa de pele a eletricidade fluía quando se tocavam. A cada novo movimento dele, ela correspondia como ele imaginava, tantas noites ele se tocou imaginando que seria ela e agora ela realmente tocava nele. Os lábios passeavam por ela, a barriga chapa quando se contorcia deixava ele ainda mais doido, as nadegas que ao ser apertadas ficavam com as marcas da enorme mão dele, a barba quando muito bem esfregada na pele branca deixava um vermelho vivo e muitas vezes a respiração quase falhou. Ele então deslizou a mão e passou por dentro da calcinha, estava úmida e quente sabia quais movimentos tinha que fazer para deixá-la no ponto certo. Ela segurava nele quase implorando por mais, mordia os lábios e soltava gemidos demonstrando que estava na hora muito rápido ele soltou a protuberância que apertava a cueca, percebeu o olhar de receio dela chegou com o corpo abrindo as pernas dela segurou com as mãos as pernas bem junto do corpo dele e disse:
- EU TE AMO TANTO SEHER...MAIS DO QUE EU IMAGINAVA SER CAPAZ DE AMAR ALGUÉM! NÃO QUERO QUE VOCÊ SINTA NADA MAIS DO PRAZER, MAIS MESMO ASSIM PODE SER QUE CAUSE UM POUCO DE DOR...VOCÊ CONFIA EM MIM?
- EU CONFIO MAIS EM VOCÊ DO QUE EM QUALQUER UM...E EU TE QUERO DE QUALQUER JEITO...
Entrou nela com toda a profundidade que o momento exigia, ela seguiu os movimentos com ele e os corpos se tornaram um. Eles se beijavam enquanto faziam amor, porque era simplismente amor. Ele juntou as pernas dela ainda mais próximo ao corpo e aumentou a velocidade não estava mais aguentando iria explodir, entre gemidos baixos e movimentos rápidos juntos chegaram ao momento sublime parecendo mais um sonho Yaman desmontou naquele pequeno corpo tamanha era felicidade.
Seher estava sufocando embaixo dele então disse:
- YAMAN...NÃO SEI QUAIS SÃO SEUS PLANOS MAIS ME MATAR SUFOCADA É QUE NÃO DEVE SER! VAMOS EU PRECISO RESPIRAR...
Sem graça Yaman percebeu o que estava fazendo e se deitou ao lado dela, mais ainda permaneceu com a mão na barriga dela era como se soltasse a perderia novamente. Ele então disse que precisava sair comprar roupas pois o dia logo iria raiar.
- TA BOM, MAIS POR FAVOR NADA DE CETIM POR FAVOR? A puxando para um abraço ele sorriu ao lembrar que agora a pouco rasgou o vestido em um só golpe. Ele levantou colocou a roupa deu mais um beijo nela e saiu, não queria demorar pra chegar em casa.
Nedim ficou responsável por achar a filha de Osman, na cabeça dele era uma criança então começou a perguntar no bairro, as pessoas diziam que Osman só tinha uma única filha, chamada Tuna. Ele seguiu buscando até que uma senhora disse que ela trabalhava na estufa de tulipas, no alto da colina, pensou "puxa a vida deles deve ser simples mesmo, pra uma criança estar trabalhando!" Mais continuou seu caminho, já preocupado em como iria falar pra ela.
A estufa ficava em uma área montanhosa, então o clima era bem frio, as pessoas que trabalhavam ali colocavam roupas bem fechadas e pesadas. Logo que ele chegou encontrou um moça, ela tinha um lenço que deixava apenas os olhos expostos e uma roupa de lã bem grossa. Estava cultivando tulipas abaixadas no canteiro, a sombra de um homem impedia o sol ela então foi subindo os olhos e ele parecia ser alguém de boas condições, já que vestia um terno azul muito bem feito, juntou os olhos pra enxergar melhor, ele deu a mão pra ajudar a subir, com as mãos sujas de terra ela ficou sem graça mais não negou ajuda.
Nedim achou a moça enigmática, só conseguia ver através daquele lenço os  olhos azuis como o céu e sombrancelha grossa davam um ar muito misterioso. Ele então perguntou:
- VOCÊ SABE ONDE ESTA A MENINA TUNA? ME INFORMARAM QUE ELA TRABALHA AQUI...
- O QUE O SR. QUER COM ELA?
- EU ACHEI MUITO ERRADO UMA CRIANÇA TRABALHAR, MAIS É SÓ COM ELA O QUE EU TENHO PRA TRATAR...
- ENTÃO O SR. NÃO VAI ENCONTRA-LA SINTO MUITO...Abaixou novamente e continuou seu trabalho.
- STA...VOCÊ NÃO ME ENTENDE EU PRECISO FALAR COM A MENINA TUNA AGORA MESMO...
- É O SR. QUE NÃO ME ENTENDE...NÃO EXISTE NENHUMA MENINA TUNA...
Foram interrompidos por um jovem que se chamou "EI TUNA...É HORA DO ALMOÇO...O CHEFE ESTÁ TE CHAMANDO."
Nedim olhou pra ela e então perguntou se ela era Tuna filha de Osman, a moça disse que sim, tirou o lenço e revelou ser uma bela moça com cabelos negros cumpridos.
- SIM...SOU TUNA...VOCÊ DISSE QUE QUERIA FALAR COM UMA CRIANÇA, COMO PODE VER SOU BEM GRANDINHA...
Ele não conseguia dizer o que tinha vindo fazer ali, a moça foi até uma torneira lavou as mãos e o rosto o que deixou Nedim ainda mais encantado com sua beleza. Decidido que Yaman iria falar o que aconteceu, pegou na mão dela e saiu arrastando até o carro, ela gritava pra ele soltar e que não iria pra lugar nenhum com um desconhecido, não teve jeito Nedim a colocou no carro e saiu dali.
Nedim nunca teve tempo para romances, não sabia lidar com mulheres todas que ele teve até hoje não preciso trocar mais de duas palavras e no final uma boa quantia em dinheiro resolvia todos os problemas, tinha relacionamentos superficiais. Yaman consumia boa parte do seu tempo, trabalhava pra ele e até aquele momento não teve nada que o amigo pedisse e ele não tivesse feito. As ordens eram claras, encontre a filha de Osman e fale sobre o que aconteceu e resolva o problema, mais ele não conseguia dar a notícia essa moça mexeu demais com ele.
Agora ela estava gritando e batendo nele furiosa, sentada ao seu lado no carro e ele não conseguia pensar com tudo aquele barulho. Foi então que parou o carro bruscamente e com as mãos tampando a boca dela disse:
- PRESTE ATENÇÃO NO QUE VOU DIZER, VOCÊ VÊM COMIGO E ISSO NÃO É UM PEDIDO...É UMA ORDEM! CHEGANDO NO LOCAL CERTO VOCÊ VAI ENTENDER...AGORA FECHA ESSA BOCA QUE GRITANDO DESSE JEITO VOCÊ NÃO ME DEIXA PENSAR. Com muito sacrifício Tuna tirou a mão dele de seu rosto e disse muito brava:
- O SR...É UM CANALHA...NÃO PODE ME OBRIGAR A IR PRA UM LUGAR QUE EU NÃO QUERO IR...Nedim fez o que estava acostumado a fazer, tirou a arma da cintura e com um tom ameaçador disse:
- EU POSSO E VOU TE OBRIGAR...NÃO BRINQUE COMIGO STA. TUNA...TA BOM?!
Ela fez que sim com a cabeça mais já pensava em como escapar dele e seria na próxima parada.
Yaman rodou as lojas e achou uma bem pequena, comprou roupas novas para Seher e na conveniência algumas coisas pra comer. Voltou para o quarto e ao entrar ouviu o barulho do chuveiro, provavelmente ela estaria tomando banho, tirou os sapatos e as roupas e foi em silêncio para o banheiro. Estava com muito vapor pela temperatura da água e era difícil de enxergar alguma coisa. Seher estava de costas e de olhos fechados, deixava a água cair em seu corpo livremente, sentiu um corpo se aproximar e duas mãos a puxar com o susto a imagem de Aksak veio a sua mente e ela gritou "NÃOOOOO" se virando rapidamente.
- EI...SOU EU SEHER...ME DESCULPE EU TE ASSUSTEI...Ela tinha os olhos arregalados e o corpo tremia, ele rapidamente envolveu ela em um abraço pra tentar acalmar.
- ME DESCULPE YAMAN...EU...EU...
- VOCÊ PENSOU QUE ERA AKSAK...EU DEVIA TER ANUNCIADO QUE ESTAVA CHEGANDO...
- EU PASSEI MOMENTOS HORRÍVEIS...E A ÚNICA COISA QUE ME ACALMAVA ERA SUA LEMBRANÇA...ME DESCULPE!
- NÃO PENSE MAIS NISSO...VOCÊ ESTÁ SEGURA AGORA...NUNCA MAIS VOU DEIXAR NADA ACONTECER...
Ela passou as mãos em volta do ombro e ele a carregou, desligou o chuveiro e voltaram para o quarto. Ele sentou na poltrona mais ela continuou no colo dele, ficou com a cabeça no ombro que transmitia tanta segurança, Yaman fez carinho até que ela se acalmasse.
- EU QUERIA FICAR PRA SEMPRE AQUI...MAIS PRECISAMOS IR EMBORA! TODOS ESPERAM POR NÓS NA MANSÃO, VOCÊ ESTÁ PRONTA?
- SE VOCÊ ESTIVER AO MEU LADO EU SEMPRE ESTAREI PRONTA...Ela subiu até a boca dele e deu um beijo apaixonado, foi trocar de roupa e sorriu ao ver que ele conhecia seu gosto, o vestido escolhido era perfeito e entrou como uma luva.
Tuna pensou em tudo, reclamou que precisa ir ao banheiro e pediu pra Nedim parar no próximo posto, ele nem sonhando que poderia ser passado para trás por uma garota aceitou parar. Ela tirou as roupas pesadas que vestia e ficou apenas com um vestido e a bota, óbvio que Nedim examinou cada parte do corpo dela que era lindíssimo pensou "calma Nedim...calma é uma moça de família!" Mais não desviou o olhar secou ela até ao ponto de salivar. Parou no posto e os dois saíram do carro, Nedim se colocou ao seu lado e andava na postura de segurança, já Tuna como era muito simples nem notou as segundas intenções dele. Ele parou na porta do banheiro e fez menção que entraria verificar ela então levou a mão na porta e disse:
- EU NÃO SEI DA ONDE VOCÊ SAIU...MAIS É HORRÍVEL ESSA ATITUDE! EU VOU ENTRAR E VOCÊ ME ESPERE AQUI TA BOM?! Ele fez que sim e ficou parado de braços cruzados enquanto ela entrava.
Lá dentro Tuna procurava uma saída  achou uma janela e sua silhueta permita passar, abriu com calma e cuidado e passou o corpo. Dava para os fundos do posto e uma floresta, pensou se corresse muito rápido poderia se esconder lá. Saiu andando se esquivando entre as caixas, mais um funcionário gritou "EI...O QUE VOCÊ FAZ AQUI ATRÁS? É LUGAR DE FUNCIONÁRIOS!" "STA...VOLTE AQUI!" ELA RESPONDIA
- IRMÃO...POR FAVOR PARE DE GRITAR...vendo que ele não parava saiu correndo.
Nedim ouvindo os gritos correu para o local e viu bem longe a moça que corria em meio da floresta. Precisou correr atrás dela, com as pernas fortes e acostumado a correr ficou a poucos metros dela, Tuna tirou uma bota e jogou nele gritando "ME DEIXE EM PAZ" ele precisou desviar por pouco não o acertou, ela então tirou a outra bota e arremeçou novamente dessa vez pegou em cheio na cabeça, ele parou limpou a lama e correu mais rápido como estava com raiva alcançou em três pernas. A pegou pelo braço e entre tapas e puxões ele caiu sobre ela, seu corpo colado e com impacto os lábios se encostaram, disfarçando ela disse:
- ME SOLTE AGORA MESMO...Tentava se soltar mais ele parecia uma rocha de tão forte, não movia um músculo mais o olhar era de alguém que estava gostando daquela perseguição.
- EU NÃO VOU TE SOLTAR...rapidamente se colou em pé e disse - LEVANTE-SE...VAMOS! Deu a mão pra ajudar ela ficar em pé, muito rápido a puxou e colocou nos ombros não iria arriscar uma nova fuga. Tuna batia nas costas dele mais parecia fazer cócegas então parou e começou a chorar.
- VOCÊ NÃO ENTENDE...EU NÃO POSSO IR COM VOCÊ MEU PAI NÃO DEVE DEMORAR PRA CHEGAR, NÓS SÓ TEMOS UM AO OUTRO...POR FAVOR!
Nedim sentiu pena dela, seria um impacto muito grande então a colocou no chão e disse.
- STA. TUNA EU PRECISO PEDIR DESCULPAS, NÃO SOU BOM COM ESSAS COISAS SENTIMENTAIS, O QUE EU VIM FALAR É SOBRE SEU PAI...
- MEU BABÁ...ESTAMOS INDO ENCONTRAR ELE? E EU FUI TÃO TEIMOSA...ME PERDOE SR...VAMOS NÃO POSSO DEIXAR MEU PAI ESPERANDO!
Nedim abaixou a cabeça quando percebeu que o pai era muito mais do que ele imaginava, como cresceu sem ninguém nunca teve esse sentimento, Osman era o mundo de Tuna. Ela estava descalça e suja de terra os olhos com lágrimas ficavam em azul intenso, quando percebeu que era algo mais sério do que ela podia imaginar o desespero tomou conta e agarrada aos braços fortes dele disse.
- VAMOS...PODE ME DIZER, O QUE TEM MEU PAI? ONDE ELE ESTÁ? FALE...FALE...
- SEU PAI...ELE...MORREU STA...EU SINTO MUITO, NÃO SABIA COMO TE DIZER...ME DESCULPE POR FAVOR... com a notícia ela desmaiou como estava próxima Nedim a segurou, ele estava sofrendo só de ver o sofrimento dela, a carregou nos braços e voltou pro carro. Ela dispertou devagar e olhou assustada pra ele, perguntou se era um sonho ruim ou então uma mentira. Nedim pediu desculpas por todo jeito grosseiro que tratou a moça mais estava sem coragem pra dizer e contou toda a verdade que o pai morreu protegendo uma moça e por isso que ele estava levando ela.
Tuna repetia que não podia ser e perguntava o que seria dela agora, estava sozinha no mundo e com muito medo.
- EU SOU NEDIM...NÃO TIVE TEMPO DE ME APRESENTAR...VENHO EM NOME DE YAMAN KIRIMILI, ELE PROMETEU AO SEU PAI QUE CUIDARIA DE VOCÊ POR ISSO ESTOU AQUI...PODEMOS CONTINUAR A VIAGEM AGORA?!
- SIM SR. NEDIM...PODEMOS SEGUIR COM A VIAGEM, VAMOS PROVIDENCIAR O FUNERAL? EU NÃO TENHO DINHEIRO...ALLAH O QUE VAI SER AGORA?!
- STA. SEHER A MOÇA QUE SEU PAI SALVOU, ELA JÁ MANDOU TOMAR AS PROVIDÊNCIAS...PROCURE SE ACALMAR!
Tuna chorou todo o caminho até a mansão, Nedim até pensava em interromper mais logo se segurava e pensava "ELA PRECISA DE TEMPO!" Apenas a cobriu com uma manta que sempre levava no carro e a deixou chorar seu luto.
Kevser estava ansiosa esperando Seher, ela já sabia que a irmã não demoraria chegar. Eles andavam de um lado para o outro até que a porta se abriu e a figura de Yaman logo seguida de Seher acalmou o coração de todos, menos de Ikbal que agora nutria um ódio ainda maior por todos mais permanecia com a cara lavada de mulher preocupada com a família.
Sr. Yusuf abraçou a filha e com os olhos marejados disse:
- YAMAN...VOCÊ CONSEGUIU! DEVOLVEU MEU CORAÇÃO AO PEITO, ELE ESTEVE COM SEHER DURANTE ESSES DIAS...OBRIGADA MEU FILHO! Ele sorriu para o homem e colocou a mão no ombro demonstrando segurança. Foi a vez de Kevser, ela estava chorando e disse ser coisas do hormônio que estavam deixando ela doida, abraçou a irmã e agradeceu a Deus pela vida dela.
- SEHER...MEU DOCE...VOCÊ PRECISA DE UM MÉDICO? OLHE SEU ROSTO...ALLAH...AQUELE CANALHA MACHUCOU VOCÊ! Percebeu que Ikbal mudou de fisionomia e pediu desculpas por falar daquela maneira, mais explicou que ele não tinha direito de fazer o que fez com a irmã. Yaman observava cada gesto e fala de Ikbal queria ter certeza que era seguro manter ela por perto, ela disse que Kevser estava certa em ver Aksak com maus olhos e que isso ficaria no passado.
Seher respondeu que nunca esteve tão bem como agora e que certamente tudo isso ficaria no passado, Sr. Yusuf disse que foi muito bom estar todos juntos mais que ele queria ir pra casa. Yaman não conseguia mais ficar longe de Seher, então descaradamente mentiu.
- MAIS...EU PRECISO ME CERTIFICAR QUE É REALMENTE SEGURO VOCÊS VOLTAREM PRA CASA...PODE SER PERIGOSO! Seher quase não se controlou ao ver Yaman mentindo para o pai e então ajudou dizendo:
- ACHO QUE VAMOS TER FICAR...SE NÃO FOR INCÔMODO, YAMAN PODE MANDAR ALGUÉM VER SE É SEGURO E ENTÃO VOLTAMOS PRA CASA...NÃO É YAMAN?!
- SIM...VOCÊS FICAM AQUI HOJE, JANTAMOS PRA COMEMORAR OS BONS VENTOS...O QUE ME DIZ SR. YUSUF?
- SE MEU FILHO ESTÁ DIZENDO QUE É O MELHOR...VAMOS SEGUIR O QUE VOCÊ DIZ! Seher prendeu o sorriso sarcástico no canto da boca, toda essa manobra foi só pra ficar perto dela. Ela disse que precisava subir, estava cansada e só queria dormir um pouco, sabia que Yaman viria atrás dela então subiu as escadas com Kevser e se despediu da irmã as pressas. Fechou a porta e começou a olhar em volta, o quarto era bonito e o melhor ficava ao lado do quarto dele, quase não teve tempo de ver nada pois Yaman entrou aos solavancos no quarto estava eufórico, agarrou Seher trazendo para a parede.
- EU ESTAVA DOIDO POR ESSE BEIJO! Pressionou ainda mais contra a parede e esfregou nela toda empolgação que ela causava em seu corpo e encontrou a boca que tanto desejava, a língua logo percorreu a boca abrindo espaço e intensificando o contato, as mãos dele percorria o corpo dela e instigava os desejos enquanto as mãos dela passeavam nos cabelos e ombro. Com a boca toda vermelha de tanto que ele sugava e sem fôlego Seher suspirou, ele completava tudo que faltava em sua vida, derepente eles ouviram um bater na porta. Seher arregalou os olhos, limpou o canto da boca e ajeitou os cabelos e roupa, olhou para o armário e enfiou mesmo contra a vontade yaman dentro daquele pequeno espaço.
- SEHER...NÃO POSSO ENTRAR AQUI...AI...
- VAI YAMAN...POR FAVOR...SILÊNCIO POR FAVOR...terminou de enfiar ele, pegou uma toalha e foi para a porta, era Kevser novamente.
- ABLLA..EU ESTAVA INDO PRO CHUVEIRO, VOCÊ QUER ALGUMA COISA?!
- SIM...TROUXE UMA TROCA DE ROUPA, PENSEI QUE VOCÊ IA QUERER UM BANHO MESMO...
- MUITO OBRIGADA! VOCÊ PENSOU EM TUDO...
- VOCÊ QUER MINHA AJUDA? POSSO FICAR COM VOCÊ...
- NÃO....DIGO VOCÊ PODE IR VER SEU MARIDO...EU VOU FICAR BEM, QUERO UM BANHO DEMORADO E RELAXANTE...
Kevser beijou a irmã deu outro abraço e saiu, Seher correu abrir o armário e ajudou Yaman a sair. Deu um beijo nele pra tirar a cara de bravo e então fez uma proposta:
- EU DISPENSEI A AJUDA DE KEVSER...PENSANDO QUE VOCÊ PODERIA ME AJUDAR...MAIS COMO VOCÊ ESTÁ BRAVO NÃO VAI QUERER NÉ...
Saiu andando em direção do banheiro, Yaman correu atrás dela agarrou sua cintura e disse que não perderia esse banho por nada.
Seher tirava a roupa conforme andava em direção do banheiro e Yaman beijava e mordia suas costas, praticamente colado ao seu corpo.
- NUNCA MAIS ME ESCONDA DAQUELA MANEIRA...
- AH...ALLAH...O QUE VOCÊ QUERIA QUE EU TIVESSE FEITO? VOCÊ INVADIU O QUARTO...NINGUÉM PODERIA TE VER AQUI DENTRO!
Ele apertou ainda mais seu corpo ao dela e no ouvido disse:
- NÃO CONSIGO MAIS FICAR LONGE DE VOCÊ! O QUE VAMOS FAZER? EU NÃO ME CANSO...
- NÃO FIQUE LONGE DE MIM...E FAÇA O QUE QUISER COMIGO...
Ela pulou se enxaixando nele enquanto a pia de mármore virou apoio, se beijavam com muita paixão e aproveitam esse tempo que estavam sozinho pra se amar. Yaman tirou o sutiã que impedia sua boca de encontrar o seios fartos que ela tinha e chupou como um doce que ele mais gostava, brincou com eles pra acender o tesão nela que correspondia com gemidos e apertões, foi descendo pela barriga e apoiou as pernas dela no ombro, retirou a calcinha e vendo o olhar curiosa dela deu o primeiro beijo, ela se contorcia a cada novo movimento e as pernas pareciam tremer ele queria proporcionar um orgasmo apenas com seu toque e em poucos minutos e dedicação ela teve a experiência de desflorar de uma forma tão sublime, ela gemia e apertava com força seu braço, mais ele não parava pelo contrário aumentava ainda mais a intesidade do beijo. Ele a desceu rapidamente virou de costas, separou as pernas e penetrou com profundidade o espelho permitia ele observar toda cena, dessa vez não se segurou e movimentou com força e muita pressão, trazia o corpo dela pra mais junto e sustentava seu corpo pois as pernas dela fraquejavam de tanto prazer. Ele passou a mão pela cintura até encontrar caminho que levava a felicidade e com a outra mão segurou nos cabelos dela trazendo pra mais fundo, estava pronto pra acabar mais queria que ela chegasse novamente, então as mãos brincavam enquanto ele entrava ainda mais profundo, até que os dois sem fôlego chegaram ao extremo do prazer.
Realizado Yaman perguntou se poderia dar banho nela, ligou a banheira na água quente e a colocou dentro. Com muita espuma estragou o corpo dela com tanta delicadeza e amor, tudo que Seher precisava pra apagar os dias de pavor que viveu era ser amada por ele.
Tuna chegou na mansão e o local era assustador, ainda mais para uma garota tão simples como ela. Nedim percebendo que ela estava insegura, disse que estaria ao seu lado e que não precisava se preocupar com nada, só encontraria pessoas amigas ali dentro. No caminho ele já tinha avisado que estava trazendo a menina e as ordens era pra entrar direto com ela pro escritório. Yaman e Seher tinham terminado aventura da tarde e com muito custo a moça conseguiu colocar ele pra fora, por muito pouco eles não tinhan recomeçado e a sede dele era insaciável.
Tuna estava sentada e juntou as mãos no rosto enquanto Seher contou tudo que o pai dela fez para salvá-la. Ela sabia o coração bom que seu pai tinha e tudo que eles falaram combinavam muito com seu jeito de levar a vida, apesar de estar trabalhando para Aksak ele não era ruim apenas caiu na chantagem dele, foi tudo que explicou para Yaman.
- COMO VAI SER AGORA? MEU DEUS...MEU PAI ERA O INÍCIO E FIM DE TUDO, NÓS TÍNHAMOS UMA VIDA SIMPLES MAIS PERFEITA...
Seher abraçou a moça e disse:
- VOCÊ VAI SER MINHA IRMÃ APARTIR DE AGORA...EU...NÓS PROMETEMOS AO SEU PAI QUE CUIDARIAMOS DE VOCÊ, ANTES DE MORRER ESSE FOI SEU ÚLTIMO PEDIDO...POR ISSO EU PEÇO TUNA ACEITE NOSSA AJUDA! Ela estava dando as mãos para Yaman em sinal de que o casal estaria sempre ao seu lado. Nedim que observava tudo parado a porta chegou a ficar emocionado com as duas, realmente Seher era uma moça diferente. Tuna disse que aceitava ajuda deles, mais queria enterrar o pai na cidade deles, perto de seus entes queridos, precisava voltar e arrumar os detalhes do enterro. Yaman mandou Nedim acompanhar Tuna e ficar ao lado da moça pra tudo que ela precisasse, se despediram com um forte abraço e os dois voltaram pra Bursa.
Aquela noite Yaman já tinha combinado com todos ia pedir Seher em casamento, mandou Adalet fazer uma refeição muito especial e deixar a mansão toda iluminada, o ar estava diferente era de alegria como a muito tempo não se viu.  Yaman estava nervoso nunca imaginou que esse momento causaria ta
nto medo nele, colocou um terno italiano preto lindíssimo. Seher no quarto ao lado também estava pronta, ele tinha comprado um vestido azul marinho muito lindo e no bilhete estava escrito.
"USE ESSE VESTIDO NESTA NOITE ESPECIAL E DEIXE SEUS CABELOS SOLTOS, ELES REALMENTE CAUSAM UM EFEITO DE LOUCURA EM MIM!"
Seher assustou quando alguém bateu na porta, era seu pai dizendo que estavam esperando por ela, de braços dados eles caminharam até mesa de jantar.
Desde que saíram da mansão Nedim e Tuna quase não trocaram uma palavra, já estavam fazia um tempo na estrada e ele demonstrava sinais de cansaço ela então disse:
- SR. NEDIM...VAMOS PARAR PODEMOS COMER ALGUMA COISA E DESCANSAR UM POUCO! POR FAVOR...
Sabendo que o que ela dizia era verdade ele achou uma estalagem pequena na beira da estrada, pediu dois quarto mais como o local não tinha estrutura o homem avisou que só tinha um. Constrangido ele disse que não ficaram ali, mais seu cansaço era evidente Tuna tomou a frente e fechou com homem mesmo contra sua vontade.
Ao entrar no quarto uma única cama e uma poltrona fez Tuna corar, ela nunca tinha ficado tão perto de um homem como ficou de Nedim. O homem disse que logo traria o jantar e que o chuveiro era bem quente precisavam tomar cuidado pra não se queimar.
- QUE IDEIA FOI ESSA? NÃO PODEMOS FICAR NESSE QUARTO STA. TUNA...
- PODEMOS SIM...EU TIVE O PIOR DIA DA MINHA VIDA, ESTOU CANSADA E COM FOME E TAMBÉM NÃO VEJO NADA DE MAIS...BASTA O SR. SABER SEU LUGAR QUE TUDO DARÁ CERTO!
- EU? EU...PRECISO SABER MEU LUGAR? VEJA SÓ QUEM FALA?! ACEITOU DE PRIMEIRA FICAR COMIGO NESSE QUARTO!
- SR. NEDIM...EU VOU FINGIR QUE NÃO OUVI..TA BOM?! VOU TOMAR BANHO...ela saiu batendo os pés, pensava em como ele fazia questão de ser rude, tirou as botas que já apertavam seus pés e o vestido que apesar de sujo era a única coisa que tinha pra vestir. Quando abriu o chuveiro, não conseguia fazer esquentar, já tinha virado para todos os lados o registro mais nada de sair água quente. Se enrolou na toalha e a única solução era chamar pelo carrancudo que esperava no quarto, se escondeu atrás da porta e abriu uma fresta.
- SR. NEDIM...EU NÃO CONSIGO FAZER O CHUVEIRO ESQUENTAR...EH...VOCÊ...PODE ME AJUDAR?
Ele olhava espantado, lógico que já viu muitas mulheres nua e semi nuas mais tão inocente assim era a primeira vez. Ele corou e achou melhor não dizer muita coisa, apenas pediu licença e entrou no banheiro. Não olhava pra trás, poderia não se controlar caso a visse só de toalha então tratou de olhar fixo para o chuveiro que insistia em não funcionar, já estava  sem paciência e sem jeito forçou demais o registro que estourou em suas mãos foi água para todo lado. Tuna tratou de xingar ele dizendo que não conseguia fazer nada sem estragar, foi para perto com outra toalha querendo ajudar e encostou seu corpo praticamente nu nele, o fez arrepiar e acender um fogo que dificilmente apagaria. Tuna tentava conter a água e Nedim conter seu tesão, queria pegar ela ali mesmo tirar aquela toalha e se acabar em seu corpo. Procurava respirar fundo mais o cheiro de flores que vinha dela também não ajudava, sentia o coração acelarado e seu membro começando a pulsar incomodava ainda mais, conseguiu arrumar o registro pra sorte de Tuna, ela deu um passo a trás pra ele conseguir sair mais o piso escorregadio a fez desequilibrar ele então a pegou evitando uma queda, ele apertou mais do que deveria o corpo dela a fez ficar muito sem graça.
- EH...DESCULPE -ME EU...EU...SOU DESAJEITADA...Disse se levantando e ficando mais distante, percebeu os olhos dele dilatados e como suas mãos estavam quentes um arrepio lhe percorreu toda espinha com a figura imponente parada a sua frente.
- NÃO...NÃO FOI NADA...PRONTO O CHUVEIRO ESTÁ ARRUMADO...COM LICENÇA! Saiu depressa do banheiro, preciava respirar ou então seria tarde demais.
Tuna tomou seu banho e estava certa quando insistiu para essa parada, tudo que preciava era sentir a água quente em sua pele, antes de terminar ouvir ele agradecer provavelmente o homem trouxe o jantar. Enquanto secava com a toalha lembrou do estado que deixou Nedim ainda a pouco e ficou muito vermelha, nunca tinha sentido nada parecido. Ele então bateu na porta e avisou que a esposa do homem emprestou roupas secas para ela e que estava deixando ali na porta, percebeu quando ela abriu e pegou a roupa.
Agora sim trocada saiu do banheiro, ele ainda a encarava diferente, misturava raiva por não satisfazer seu desejo, paixão alucinante e arrependimento estava muito perturbado com tudo isso. Ela se aproximou e disse estar com fome perguntou se ele viria comer, recebeu um NÃO seco como resposta, deu de ombros e sentou fazer sua refeição. Nedim ficou o tempo todo olhando pela janela, o desejo por ela era maior que todo cansaço ou fome, quando ela terminou só precisava de umas horas de sono e então estaria pronta, perdido em seus pensamentos não percebeu quando ela deitou e adormeceu, quando se virou parecia mais um anjo na cama se aproximou devagar para não acorda-la e fez um carinho meio desajeitado nos cabelos, tirou a arma da cintura colocou sobre a estante e deitou ao lado dela.

AMORES IMPROVÁVEISOnde histórias criam vida. Descubra agora