XV - INFINITO AMOR...

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Yaman esperava por ela, as mãos molhadas de suor demonstravam seu nervosismo. Ouviu a doce voz dela conversando com o pai, sabia que ela estava bem próximo se posicionou no pé da escada pra esperar e o sorriso dela abriu uma lacuna enquanto descia as escadas ele foi transportado para um local diferente que só ela era capaz de levar, tudo que ele queria estava bem a sua frente. Sr. Yusuf vendo que Yaman estava parado com cara de bobo, disse:
- VAMOS YAMAN ME AJUDE...DÊ SEU BRAÇO PARA SEHER SEGURAR, EU NÃO TENHO TANTA FORÇA ASSIM...VENHA...
Ele estendeu o braço obedecendo as ordens do patriarca e arrumou a postura, delicadamente Seher repousou a mão e fez um carinho disfarçado no braço dele pra tentar controlar a ansiedade. Sentaram na sala ainda era cedo pro jantar, Ziyah então mandou Kevser entrar com o café ela entregou para todos e um especial para Yaman.
- EU MESMA PREPAREI ESSE CAFÉ...ESPERO QUE BEBA TUDO CUNHADO!
Yaman em um só gole bebeu toda xícara e precisou se segurar pois estava bem salgado, Kevser não perderia essa oportunidade de descontar tudo que ele já fez. Seher ficou corada com essa atitude demonstrava o quanto ele desejava se casar com ela então Ziyah prosseguiu:
- PEÇO DESCULPAS PELA AUSÊNCIA DE IKBAL, ELA NÃO ESTÁ PASSANDO BEM, POR ISSO NÃO SE JUNTOU A NÓS...MAIS O MOTIVO DESSA REUNIÃO É PARA PERGUNTAR AO SR. YUSUF SE ELE ENTREGA SUA FILHA SEHER EM CASAMENTO PARA NOSSO IRMÃO YAMAN?!
Sr. Yusuf então sorrindo disse:
- É COM MUITO GOSTO...QUE EU ENTREGO MINHA FILHA SEHER AO MEU FILHO YAMAN...VOCÊS JÁ PERTENCEM UM AO OUTRO MESMO ENTÃO EU CONCORDO!
Yaman se colocou de pé e atravessou a sala em direção de Seher, pegou em suas mãos trocaram as alianças que demonstravam a união firmada entre eles, logo após beijou a mão dela e a trouxe para um abraço.
Kevser que agora já tinha uma barriga bem aparente, perguntou se eles não poderiam ir para a mesa disse que o bebê estava com fome, com o clima amistoso seguiram para a mesa festejando esse novo casal.
Ikbal olhava tudo do mezanino, estava realmente inconformada com a forma que as camponesas dominaram a todos na mansão, mesmo que isso significasse seu fim iria cair derrubando quem conseguisse levar com ela. Foi para o quarto e ligou pra sua irmã Zuhal, que estudava na Inglaterra fazia um tempo e contou tudo que estava acontecendo, convencida que não deixaria a morte do irmão barato ela disse que voltaria pra ajudar a irmã acabar de uma vez com a festa das irmãs.
Enquanto no andar superior a maldade reinava lá embaixo era só felicidade, eles jantaram em tom de festa. Sr. Yusuf contava como foi o pedido de casamento e que seu sogro não queria de jeito nenhum então ele precisou se esforçar muito pra conseguir se casar com a mãe das meninas, com as horas avançadas eles decidiram subir. Seher não conseguia dormir, olhava para aquela aliança nas mãos e pensava no seu futuro, deitada de pijama sentiu um vento entrando pela janela quando olhou Yaman estava na sacada tentando abrir a persiana.
- YAMAN...O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? VOCÊ VAI CAIR...ALLAH...Terminou de abrir a janela e ajudar ele entrar.
- VOCÊ PENSOU QUE EU FICARIA LONGE DE VOCÊ NESSA NOITE TÃO ESPECIAL?! NUNCA...VOU DORMIR AQUI AO SEU LADO...Ela estava com os olhos arregalados de surpresa e com a mão na boca, tentou dizer que era arriscado mais ele passou a mão na fechadura e trancou a porta.
- PRONTO! AGORA...NÃO TEREMOS PROBLEMAS...SABE O QUANTO EU TIVE QUE ME SEGURAR PRA NÃO TE BEIJAR LÁ EMBAIXO? A segurou pela cintura e encheu de beijos, se jogando na cama agarrado nela, eles dormiram de conchinha como um verdadeiro casal.
Nedim pegou rápido no sono, ele estava cansado fazia dias que não dormia bem. Certa hora da madrugada ele sentiu uma mão macia que puxou sua camisa e abriu o zíper de sua calça, não queria abrir os olhos, era ela destemida e selvagem com o cabelo solto e aqueles olhos azuis vivos como céu dia ensolarado,  ela estava de joelhos na cama e passava as mãos no abdômen chegando até a cueca. Não demorou para tirar seu membro que a essa altura já estava rígido e pulsante, massageou com as mãos de uma forma brilhante até que trouxe a boca.
- NÃO STA. TUNA...POR FAVOR...NÃO ME ENTENDA MAL...MAIS NÃO PODEMOS...
- SHIU...NEDIM...FIQUE QUIETO E APROVEITE! SÓ RELAXE...
Chupou com muita empolgação,  a língua percorria por cada espaço e ela sugava perfeitamente, em resposta ele jogava o corpo pra trás tamanha explosão que essa atitude causou, urrava e gemia a cada novo movimento. Ela usava as mãos e a boca ao mesmo tempo e olhava fixo pra ele enquanto ele se deliciava, enfim quando estava pronto pra jorrar todo seu tesão nela, ele realmente sentiu uma mão que percorreu seu corpo, acordou assustado e como resultado se jogou em cima dela, que pedia pra ele parar, ele apertava ainda mais seu corpo ao dela e não ouvia seu apelo.
- SR. NEDIM....ME SOLTE...DESCULPE EU ESTAVA SONHANDO COM MEU PAI E TE ABRACEI...ME DESCULPE...SOCORRO! POR FAVOR O SR. ESTÁ ME MACHUCANDO...
Ele ainda estava sobre o efeito do sonho que acabou de ter e não soltava apesar dela pedir, ofegante e alucinando de tanto prazer foi caindo na realidade e saindo de cima dela. Tuna chorava tamanho era o susto, realmente ele era um homem estranho, ela podia jurar que ele a devoraria em segundos, sua fisionomia era de uma animal. Ele se levantou e foi pra perto da janela com ar que vinha conseguiu pensar no que tinha feito.
"MEU DEUS FOI TÃO REAL...AQUELES OLHOS...PARE NÃO PENSE NEDIM...AQUELA BOCA...SE ACALME" Olhou mais uma vez pra ela na cama encolhida e com medo e foi pro banheiro, entrou no banho pra se aliviar, nem precisou fazer nada apenas lembrando do sonho teve um orgasmo instantâneo. Mais calmo e agora leve precisava arrumar o que tinha feito com ela, saiu do banho colocou sua roupa e sentou ao seu lado na cama.
- STA. TUNA...EU...SINTO MUITO...NÃO PODIA TER FEITO ISSO...EU TENHO SONHOS RUINS, NEM TODO MUNDO TEVE UMA VIDA BOA, SEGURA E FELIZ COMO A SUA. EU DURMO DE ROUPA, POIS MEU INIMIGO PODE ESTAR ESPERANDO A PORTA. ME DESCULPE POR FAVOR, ACHEI QUE VOCÊ ERA UM DESSES INIMIGOS PRONTOS PRA ATACAR...REAGI DA FORMA QUE SEI...EU TE MACHUQUEI?! POR FAVOR FALE COMIGO...
- VOCÊ É LOUCO? SÓ PODE SER...EU NÃO VI QUANDO SE DEITOU AO MEU LADO, EM SONHO EU ABRACEI MEU PAI E COMO SENTI SUA PRESENÇA ACHEI QUE ERA ELE...MAIS VEJA O SR. ME ASSUSTOU, ONDE ESTÁ SUA CABEÇA?
Ele não podia dizer onde ele estava com a cabeça então pra disfarçar disse:
- EU...TAMBÉM SONHAVA, COM ALGO DIFERENTE MAIS SONHAVA...POR ISSO AGI DESSA FORMA...VOCÊ PODE ME DESCULPAR? PROMETO FICAR BEM LONGE DE VOCÊ!
- FOI APENAS UM GRANDE MAL ENTENDIDO SR. NEDIM...EU POSSO TE DESCULPAR SE VOCÊ FIZER O MESMO?!
- SIM..ESTÁ TUDO CERTO...É PODEMOS IR? DIGO VOCÊ JÁ DESCANSOU NÃO É MESMO...VAMOS?!
- SIM...VAMOS...
Eles ainda estavam constrangidos, entraram no carro sem se falar e seguiram viagem até Bursa.
Ikbal não conseguiu dormir a noite toda, pensou várias hipóteses e em todas só tinham uma saída jogar no tudo ou nada. Aceitava o risco de ficar sem nada da fortuna deles se acabasse com a felicidade de todos os Kirimilis, arquitetou um plano maligno detalhe por detalhe depois disso seria quase impossível o amor vencer. Iria jogar com armas pesadas e sabia que Zuhal aceitaria os termos, afinal a irmã não se importava com a reputação, honra ou qualquer outra coisa desse tipo. A noite passou rápido demais, estava na hora de levantar a cabeça e dar a volta por cima. Então tomou um banho colocou uma roupa deslumbrante e foi destilar seu veneno, teria paciência até sua vingança ser completa.
Yaman acordou mais cedo que Seher e ficou observando ela dormir, fez carinho até ela dispertar.
- BOM DIA!
- BOM DIA...HOJE EU VOU VOLTAR PRA MINHA CASA, MEU PAI JÁ DEVE ESTAR ESPERANDO...
- ELE VAI ESPERAR MAIS UM POUCO, PORQUE EU PRECISO DO SEU CHEIRO, DO SEU BEIJO E DE VOCÊ TODA SÓ PRA MIM...
- SIM...EU TAMBÉM VOU FICAR COM SAUDADE MAIS VAI PASSAR RÁPIDO...
- EU QUERO MARCAR O QUANTO ANTES ESSE CASAMENTO, ME RECUSO FICAR LONGE DE VOCÊ!
Abraçados e curtindo o momento, o coração de Seher quase pulou para fora com o bater na porta, ela ouviu quando seu pai chamou:
- SEHER...SEHER...ELA NÃO PODE ESTAR DORMINDO, JÁ É TARDE! Kevser que estava junto com ele dizia que a irmã poderia estar cansada.
- NÃO...SERÁ QUE ELA ESTÁ DOENTE?! SEHER...
Assustados Yaman fez cara de quem não iria entrar no armário novamente, ela então apontou para a janela e disse baixinho:
- MEU PAI NÃO PODE TE PEGAR AQUI...VAMOS YAMAN VOLTE POR ONDE VOCÊ VEIO...VAMOS...RÁPIDO!
- SEHER ISSO É PERIGOSO...
- AGORA É PERIGOSO? JÁ VOU BABÁ...ESTOU INDO...VAMOS YAMAN RÁPIDO...Ajudou ele a se pendurar na sacada e ficou sem ar quando ele pulou pro lado dele, mandou um beijo com as mãos, fechou a janela e correu pra porta.
- ESTOU AQUI...BABÁ...JÁ ESTAMOS INDO EMBORA NÃO É MESMO?! VOU ARRUMAR TUDO E DESCER PARA O CAFÉ...KEVSER VOCÊ ME AJUDA COM AS MALAS?
- SIM...CLARO SEHER...VAI BABÁ PODE DESCER QUE LOGO IREMOS TE ENCONTRAR...
Yaman entrou no quarto ainda flutuando, parou quando viu Cenger que arrumava sua roupa e tinha um olhar surpreso.
- EH...CENGER...EH...NÃO É NADA DO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO! EH...EU...ESTAVA...EU
- VOCÊ ESTAVA TOMANDO UM AR SR. YAMAN...QUE ÓTIMO FAZ BEM UM AR FRESCO PELA MANHÃ...Disse o mordomo tentando evitar o desconforto, sabia onde ele dormiu afinal a cama não estava bagunçada.
- EH...SIM...ESTAVA TOMANDO A BRISA DA MANHÃ...
- QUE VOCÊ TENHA MUITAS MANHÃS ASSIM MEU SENHOR...INSHALLAH...QUE ESSE AR NUNCA LHE FALTE...
Ele saiu constrangido e foi direto para o banheiro, tomou um banho, colocou a roupa que ele separou e desceu tomar café com seu futuro sogro.
A vila que Tuna morava era pequena, todos se conheciam e eram uma verdadeira família. Quando Nedim parou o carro os mais próximos vieram prestar condolências em uma hora de tamanha dor, todos acompanharam Tuna crescer e testemunharam todos os esforços que seu pai fez para que ela chegasse a vida adulta bem. Nedim seguia de cabeça baixa, estava triste por ela passar por tanto sofrimento, se ele pudesse trocaria facilmente de lugar com ela. Tuna o convidou para entrar e a casa realmente parecia muito com ela, muitas flores formavam um lindo jardim, ele sentou a mesa e a moça foi preparar um café. Enquanto sentados, ela contou que era uma florista e que gostava do que fazia.
- MEU PAI COSTUMAVA DIZER QUE EU TENHO DEDO VERDE...TUDO QUE EU COLOCO A MÃO FLORECE...O choro interrompeu o que estava dizendo, Nedim retirou um lenço branco e entregou para ela que usou para limpar as lágrimas e então disse:
- EU PRECISO AGRADECER SR. NEDIM...VOCÊ...ESTEVE AO MEU LADO NESSE MOMENTO TERRÍVEL...OBRIGADA!
- NÃO PRECISAMOS MAIS NOS TRATAR COMO SR. E STA...CERTO TUNA?! VOCÊ NÃO TEM NADA QUE AGRADECER...
Nedim foi tomado por um impulso, ela precisava de um abraço então a puxou e sustentou seu corpo frágil em um longo abraço, como ele não era muito bom com palavras esse gesto daria conta de dizer o que ele não podia falar. Ela passou as mãos em volta do seu corpo e se arrumou em seu peito, sentia segurança ali presa naqueles braços fortes e só queria ficar assim. Nedim subiu o rosto dela com a ponta dos dedos e olhou no fundo dos olhos que o hipnotizavam, limpou as lágrimas que teimavam em cair com o polegar e desceu até a boca fez o contorno com a ponta dos dedos, seu coração batia no mesmo compasso que o dela e o fôlego parecia que ia faltar. Pensava "é só um beijo, quantos beijos você já deu Nedim?! É SÓ UM BEIJO"
Mal sabia que era o beijo da sua vida, o tempo parou para eles cada movimento era demorado e os corpos se falavam sem precisar soltar uma única palavra. Ele trouxe os lábios devagar até encontrar os dela, mais antes que pudessem concluir ela se afastou.
- EH...EU NÃO POSSO...DESCULPE-ME NEDIM...EU NÃO POSSO FAZER ISSO...
Ele então desesperado por aquele beijo, se aproximou pegou nos braços dela e a virou novamente.
- PORQUE?....PORQUE VOCÊ NÃO PODE?...SEU CORPO ME QUER...EU SEI DISSO POSSO SENTIR O MESMO...Enquanto acariciava seu rosto ela chegou a fechar os olhos, tamanha era a vontade de se entregar ao beijo dele mais logo abriu e disse:
- POR FAVOR...NÃO FAÇA ISSO...VAI SER PIOR...
- PORQUÊ?  DÊ UM MOTIVO PRA ME AFASTAR ...
Uma batida na porta os trouxe para a realidade, um homem da mesma idade carregava um buquê de flores nas mãos e estava parado na porta com um olhar curioso.
- O MOTIVO SOU EU...ME CHAMO BARYS...SOU NOIVO DA STA. TUNA...
Tuna olhava espantada para Barys e mais ainda para Nedim, ela não sabia mais o porque Barys falava em casamento.
- O QUÊ? COMO ASSIM? BARYS...DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO? CASAMENTO?Tuna perguntava com receio, ela não fazia ideia do que ele falava, seu pai gostava da família dele mais casamento ele nunca falou nada.
- SIM...TUNA SEU PAI ACEITOU MEU PEDIDO DE CASAMENTO DIAS ANTES DESSE INFELIZ ACONTECIMENTO...AGORA VOCÊ TÊM UM COMPROMISSO COMIGO!
- NÃO PODE SER VERDADE...BARYS...NÃO ME ENTENDA MAL, MAIS EU NÃO QUERO ESSE CASAMENTO! Nedim olhou para ela intrigado, sem entender o que aquilo significava estava com muita raiva e não costumava agir da maneira certa quando o ódio tomava conta então disse:
- SR. BARYS...VOCÊS PODEM CONVERSAR DEPOIS...AGORA EU PRECISO LEVAR A STA. TUNA...Pegou nos braços dela direcionando para a saída, mais foi impedido de prosseguir Barys levou a mão no peito dele em sinal de que não passaria dali. Puxou Tuna e segurou na cintura dela, demosntrando a quem pertencia a senhorita em questão. Ela estava entre dois homens que não pareciam brincar, então pediu calma e disse que preciava respirar.
- POR FAVOR...VOCÊS DOIS...PAREM COM ISSO...EU...
Parecia que o embate era inevitável, ela então pra tentar acalmar os ânimos, fingiu um desmaio mais se jogou nos braços de Nedim. Assustado ele a carregou e levou para o sofá, Barys seguiu com ele e tentava ajudar acordar a moça, não seria tão fácil se livrar dele.
Nedim e Barys continuavam tentando acordar Tuna, que permanecia em silêncio.
- ESTA VENDO O QUE VOCÊ FEZ? O DIA DELA JÁ ESTÁ HORRÍVEL...AI VEIO VOCÊ COM ESSA HISTÓRIA DE CASAMENTO E ASSUSTOU ELA! SE ACONTENCER ALGUMA COISA COM ELA VOCÊ VAI PAGAR CARO... Disse Nedim fechando os punhos. Barys não deixou barato e respondeu:
- EU...O PROBLEMA FOI VOCÊ...QUE PARECE UM TROGLODITA DESGOVERNADO...Eles voltaram a se encarar, Tuna percebendo abriu os olhos devagar e disse:
- VOCÊS PAREM POR FAVOR!
- ELE QUE COMEÇOU TUNA...VEJA SE ISSO SÃO MODOS, MAIS PARECE UM ANIMAL... COM TODA ESSA VIOLÊNCIA.
Nedim pegou ele pelo colarinho da camisa e trouxe pra bem perto e em só golpe acertou  testa nele, deixando zonzo e depois soltou no sofá, com o golpe o nariz dele começou a sangrar.
- DA PRÓXIMA VEZ QUE VOCÊ ME CHAMAR DE ANIMAL, VOU CORTAR SUA LÍNGUA!
- NEDIM...CHEGA...VOCÊ TAMBÉM BARYS...Impediu o moço de levantar. - VOCÊS PODEM IR, QUERO FICAR SOZINHA!
- TUNA EU VIM FICAR COM VOCÊ! ME DEIXE FICAR...
- BARYS EU AGRADEÇO MAIS AGORA EU QUERO FICAR SOZINHA...VOCÊ TAMBÉM NEDIM!
Eles se olharam e então saíram, deixando a moça sentada no sofá. Nedim entrou no carro e saiu avistou quando o moço fez o mesmo, deu a volta no quarteirão e parou novamente em frente da casa não sairia dali por nada.
Tuna ainda estava encolhida no sofá, pensando em tudo que tinha ouvido e vivenciado. Conhecia Barys desde criança os pais deles eram amigos e parceiros então cresceram juntos e ela sempre soube o interesse do rapaz, mais nunca sentiu nada por ele. Em relação a Nedim ele era avassalador, o jeito dele a deixava doida hora consumia como fogo e ao mesmo tempo congelava como avalanche ou seja estava entre o homem delicado, romântico e conhecido e o grosseiro, problemático e totalmente desconhecido. Sua cabeça estava rodando, como pode uma vida mudar tão rápido, ontem ela estava trabalhando e com sua vida na normalidade e hoje tudo mudou.

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