6-Pelo que está esperando?

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 Decidi postar esse capitulo já hoje porque ele já estava pronto mesmo, ele vai ficar meio longo, mas lá pro final teremos um pouco de hot, e eu tenho um pouco de problemas de escrever hots então se não ficou tão bom me desculpem!!!!  

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  P.O.V. Isa: Ele me beijou como se nada nunca tivesse acontecido, como se eu não tivesse ouvido a voz de uma garota dois dias depois que sai de casa, eu não pude evitar: 

  - Não venha com beijos, nem venha com seu charme, não minta pra mim, quem é aquela que atendeu o telefone? 

  - Uma amiga, ela precisava de um lugar pra ficar... 

  - Amiga tu nunca me disse nada dela, onde tu pegou essa garota? 

  - Quer que eu fale mesmo a verdade? 

  - Alguma vez já falei pra mentir pra mim Rafael? 

  - Eu a encontrei, ela me ajudou eu estava perdido e machucado, conversamos e ela não tinha onde ficar. 

   - Machucado? E como você traz alguém que nem conhece pra casa? 

   - Eu errei em traze-la? Talvez, mas ela me ajudou, e ela está sozinha agora, e sim, você acha que eu sai daquele hospital com aquela noticia sorridente e dando bom dia aos pássaros? 

   - Cale a boca, não brinque com isso!  

   - Não estou brincando, só estou relatando os fatos, eu sinto muito, não devia ter lhe beijado, nem começado essa discussão, eu estou preparando o jantar, quer esperar e comer algo? 

   - Está bem.  

  Eu vi seus olhos azuis se encherem de lágrimas enquanto caminhava para cozinha, eu me senti um monstro, eu não sabia parar, aquilo me machucava tanto quanto o machucava, eu não me sentia bem com nada daquilo, eu não queria abandona-lo, e me dói de lembrar que no nosso primeiro encontro ele queria tanto sair comigo, chamar minha atenção, me conquistar, e me conquistou, do seu jeito meigo e carinhoso, tomou conta do meu coração, transformou meu mundo, e quando estava com ele, cada beijo, cada abraço, se tornava único, e eu me sentia tão forte ao seu lado, e esquecia do que tinha feito de errado, ele era meu porto seguro, meu protetor, e agora... Depois que percebi que já tinha pensado de mais, e até lágrimas caíram me levantei, precisava sair dali e tentar seguir minha vida, mesmo que fosse difícil eu não podia ficar com ele pra depois perde-lo de vez.  

  Quando ia para meu quarto ao final do corredor, vi uma luz acesa no quarto de visitas, e ao me encostar contra a porta ouvi algumas palavras vindas de uma doce voz  

  - A que idiota, idiota, errei de novo, e olha só onde eu vim parar! 

  Ela soluçava de tanto choro, não pude evitar escorregar a mão pela maçaneta daquela porta de madeira e ver aquela luz ficar mais intensa, logo a porta estava meio aberta, mas a garota que chorava não reparou que eu estava ali, e eu só a ouvi falar novamente  

  - E pra onde eu vou? Aquele que tanto me amou ou disse que amava já não quer mais nem olhar pra mim, e por que? Nem eu sei! Eu só sei que não posso ficar aqui, a mulher dele deve pensar o pior de mim, e com razão, uma estranha na casa do amor de sua vida, eu tenho que ir... 

  Ao ouvir aquelas palavras meu coração disparou, e acabei abrindo mais a porta e percebi que ela agora tinha me visto, e eu me convidei a entrar: 

  - Olá, você deve ser Madu não é? Desculpe o incomodo e estar te ouvindo por trás da porta. 

  - Tudo bem, me desculpe, eu não vou ficar aqui muito tempo eu só preciso arranjar um hotel ou dinheiro pra voltar pra casa. 

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