Trouble

2-"Me senti segura nos braços de um estranho"

Esse capitulo é um pouco mais descontraído e muito insinuador do que virá!

Drunk - Ed Sheeran

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  P.O.V. Madu: Que desastre eu sou, fiz o rapaz cair no meio da rua, eu queria enterrar minha cabeça em um buraco, não só por ter o derrubado acidentalmente, mas porque ele não se sentiu nem um pouco preocupado com a situação, não sei o que havia passado por minha cabeça, mas tive uma ação que cheguei a duvidar de mim mesma: 

  - Olha, pode parecer estranho, mas eu quero mesmo me desculpar disso, e se você aceitar é... 

   E claro que para atrapalhar o momento recebo uma ligação "Gustavo", ele não estava em casa, e eu já estava preocupada, Gustavo era meu namorado e eu vim de longe pra vê-lo, atendi a ligação e ouvi uma voz completamente diferente do meu Gustavo:

  - Alo, amor?

  - Oi Madu, então onde está?

  - Na frente da sua casa, como tínhamos programado! E onde você está?

  - Não faz diferença, vá pra casa.

  - Como? Gustavo por que esta falando isso?

  - Madu, não está obvio? Acabou!

  - Mas...

  - Sem mas, vá pra casa

  - Gustavo, eu não tenho pra onde ir, esqueceu?

  - Ah não é mais problema meu!! - Ele desligou a ligação.

  Não pude evitar as lagrimas, eu não tinha mais pra onde ir, não tinha onde ficar, e o dinheiro que eu trouxe não dava pra pagar um hotel ou coisa do tipo. Sentei-me ao lado da minha mala, jogada na calçada, botei a cabeça sobre o joelho e me senti perdida, sem chão. Mas por questão de segundos, sinto algo me tocar o ombro, era o rapaz, ou Rafael como ele se apresentará:

  - Ei, o que houve? Olha eu sei que não sou a pessoa certa pra falar sobre sua vida, já que nem lhe conheço, mas por favor não chore!

  - Me desculpe por isso - Disse me levantando e limpando as lágrimas do rosto.

   Ele parece que sentiu minha dor no momento, e me abraçou sem dizer nada, e eu também não disse nada, até um certo momento eu em seus braços me senti segura, me senti segura nos braços de um estranho. Ele então me soltou e disse:

  - Olha, eu estou tendo um péssimo dia, mas não quero ver ninguém infeliz, então se não se importa de eu fazer o convite que você queria fazer a alguns minutos atrás... Você aceita ir comigo, tomar algo, o que preferir! 

  - Eu...

  - Não aceito não como resposta!

  - Então eu vou, quem sabe eu possa lhe ajudar, e você a mim, não é? -

  Sorri e ele me olhou por algum momento, com o olhar fixo em meus olhos, eu sentia que no fundo ele queria me contar algo, mas não disse nada. Ele me ajudou a carregar a mala, e conversamos por esse tempo, não acreditava que alguém que um estranho me fizesse me senti tão bem.

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Espero que tenham gostado, logo terá muito mais!!!

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Beijos, Mi.