22-Parabéns papai!

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Essa passagem vai ser curta, só pra ninguém se perder na história.

Espero que gostem.

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                                                                Mais dois meses depois...

  P.O.V. Madu: Eu estava esperando do carro a mais de 10 minutos, ele disse que estava procurando um tênis vermelho.

  - Pelo amor né Rafael, vamos chegar atrasados.

  - Espera ai vou pegar a chave. - Ele saiu e trancou a porta. - Vamos.

  - Não acredito, é esse tênis, a fala sério!

  - Ué o que foi?

  - Nada, vamos logo, a doutora não espera muito.

  Chegamos rápido no hospital, sem transito parado pelo caminho, o tempo estava bem agradável, pra quem quase não sai de casa. Rafael todas as consultas ficava nervoso, era incrível como ele ainda não havia feito um buraco no piso que tanto que andava por ali. Esperamos uns 20 minutos na sala de espera, fomos chamados por uma enfermeira diferente da habitual. Me deitei na maca e ele se sentou ao meu lado, ele ficava tão engraçado quando estava nervoso. A doutora passou aquele gel estranho e gelado na minha barriga, que agora já era um pouco visível.

  - Então vamos ver... tem alguma preferencia?

  - O que vier está bom, amaremos do mesmo jeito.

  - É... Mas eu prefiro uma menina. - Ele olhou e sorriu.

  - E nome? Tem algum nome em mente?

  - Se for menino... - Ele me interrompeu.

  - Letícia, pode ser Letícia.

  - Rafael! 

  - Que foi?

  - Fica quieto.

  - Mas eu... - Senti sua mão suar.

  - Está um pouco virado não da pra saber.

  - Como assim? Não tem que saber.

  - Calma Rafa, a gente espera se não der pra ver.

  - Esperar nada!

  - Calma, da pra ver sim, você está muito tenso meu rapaz, e olha que nem nasceu! Vai tomar uma água vai.

  - Eu não...

  - Vai Rafael! - Ele saiu do quarto, chegava a ser fofo ele tão engraçado assim nervoso.

  - Então doutora? É menina né?

  - É sim. - Ela sorriu e tirou o gel da minha barriga. - Pode se vestir!

  Me arrumei depressa, e sentei na cadeira pra conversar com a doutora sobre algumas coisas que na verdade não iria me lembrar quando chegar em casa.

  - Cheguei! Ué, não me esperou?

  - Claro que não né, vou ficar com aquele negócio gelado na minha filha, claro que não né!

  - Mas não... espera o que?

  Ele veio até mim feito um bobo e me abraçou.

  - Você vai ser o papai mais idiota do mundo!

  - Minha garotinha! - Disse "falando" com minha barriga.

  - Parabéns papai - Disse a doutora deixando a sala.

  - Eu te amo, e amo você também minha pequena.

  - Seu bobo, ela não está te ouvindo.

  - Quem disse que não? Está ouvindo sim!

  Ele me beijou, um beijo calmo e lento, eu sentia ele acariciar minha barriga, eu me senti tão feliz, uma sensação indescritível.

  Depois de dois meses, não vi nada sobre o Victor, nem sobre o Gustavo, nem liguei naquele número que ele havia me dado, não joguei fora, mas também não liguei. Eu não queria me envolver nisso, queria viver uma vida comum quem eu amo, só isso e se eu precisar fugir pra proteger quem eu amo eu o faria, não quero mais ter medo disso, não quero mais perder noites de sono por isso, só quero aproveitar momentos como esse, ter essa sensação novamente.

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Capitulo curto e sem muita informação, só pequenos detalhes, e to sem idéias pra essa parte, mas logo voltaram as tretas, loucuras e infelizmente INFELIZMENTE........ NÃO VOU DAR SPOILER, SÓ IMAGINEM!

Espero que tenham gostado, deixe seu voto seu comentário, e valeu!

Com licença, tchau e bença. Beijos, Mi.


TroubleOnde histórias criam vida. Descubra agora