20-Esperar pelo momento certo

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A pedidos da minha imaginação, teremos a visão de mais alguém na história...

Não terá exatamente um hot, mas vai ter umas coisinhas ai, só não vou detalhar muito.

Aproveitem

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 P.O.V. Victor: Eu estava sentado na primeira mesa do restaurante, eu sabia quer ela estaria lá porque a segui, aquilo já estava ficando estranho, mas eu tinha que resolver aquela situação. Meus olhos cruzaram com os dela quando ela saiu do banheiro ao lado de uma moça, virei o rosto rapidamente para que ela não me encarasse, sabia que ela não contaria nada para o cara sentado ao seu lado, mas ela morria  de medo, sim eu dava motivos pra ela ter medo, ou melhor já dei motivos pra isso, assumo que errei muito, ela era tão infeliz, eu tinha mudado, talvez não totalmente, mas eu tinha parado de consumir certas drogas, e eu não saia mais nas noites para casas noturnas, boates ou moteis. Eu estava realmente disposto a resolver as coisas, resolver completamente esses problemas que eu causei, havia uma ponta de ódio que eu sentia de mim mesmo, mas também um ódio incontrolável dela. Em nenhum momento eu estava certo, mas eu a amava isso era real, só que ela desistiu de mim tão rápido, ela simplesmente me deixou e trocou por um cara qualquer. Mas isso seria resolvido, sim seria, deixar tudo a panos limpos, só esperar o momeno certo.

  Eu não estava ali apenas por ela, mas também porque marquei de encontrar o Gustavo por lá, ele que me ajudou a chegar até ela, um idiota, mas que servia pra certas coisas as vezes. Ele demorou mais alguns minutos e nesse tempo eu já havia acabado minha bebida e já havia pedido outra. Ele chegou enquanto ela comia na mesa do fundo, disfarcei e não cheguei a chamar atenção dela nem do cara ao seu lado. 

  - Desculpa a demora.

  - Tanto faz, fala o que é agora?

  - Viu que ela está ali não é?

  - É lógico que sim seu idiota.

  - Aquele ao lado dela, consegui o telefone dele!

  - A quanto tempo?

  - Faz um tempo, mas preferi não ligar exatamente.

  - Como achou?

  - Ele ligou no meu celular.

  - E como sabe que foi ele?

  - Não sei, mas ele parecia interessado em falar comigo, provavelmente ela deve ter contado a ele.

  - Tem que ter certeza, não vou sair pegando telefones sem ter certeza.

  - Relaxa eu descubro.

  - Ok, mas foi só pra isso que me chamou?

  - Não...

  - Então fala logo.

  - Sabe a Elena?

  - Sei... - Elena era irmã do Gustavo e morava com ele. - O que tem ela?

  - Ela é enfermeira você sabe.

  - Vai direto ao assunto.

  - A Elena conheceu a Madu por fotos, porque eu nunca apresentei as duas pessoalmente.

  - Eu disse pra ser breve.

  - Ela viu ela o hospital há uns dois meses, com o rapaz. - Ele disse olhando disfarçadamente pra eles.

  - E daí?

  - Pedi pra ela ver o que ela ia fazer por lá e ela descobriu que... - Ele se calou.

  - Que o que? Qual seu problema em? Não sabe falar?

  - Ela está grávida.

  - O que? - Senti o sangue ferver, aquele pequeno ódio que sentia se aumentou em questão de segundos. - Me prove isso!

  - Aqui, ela tirou uma foto pra mim do resultado, como ela ajuda a doutora conseguiu...

  - Me dê isso aqui. - Disse arrancando o celular de suas mãos. - Não é possível, ela dizia que não queria ter filhos, por que ela nunca quis me dar um filho?

  - Se acalme Victor, você não quer que ela fuja ainda mais de você.

  - Eu não estou me importando mais, eu não consigo mais esperar.

  - Você tem que esperar. Se não seu plano...

  - Eu não to nem ai pra plano nenhum. Não me encontre de novo até ter resolvido tudo, está me ouvindo?

  Me levantei e deixei uma nota em cima da mesa para que pagasse a conta e sai do restaurante, eu precisava me acalmar, eu estava louco, eu podia fazer qualquer coisa, senti um ódio imenso dela.

  - Por que fez isso comigo? Por que? - Eu gritava em uma rua deserta a procura de algo que me deixasse mais calmo.

    Acabei por chegar numa rua que eu conhecia de outras épocas, era um ponto de vendas e prostituição, não pensei duas vezes, e entrei numa casa com música alta e luzes que faziam doer os olhos. Um garota baixa de cabelos longos e loiros se aproximou, ela vestia uma mini saia e uma regata, e um salto que a deixava um pouco mais alta. 

  - Aceita uma bebida?

  - É claro, está sozinha?

  - Infelizmente.

  - Não há motivo pra tristeza eu estou aqui.

  Eu não estava com cabeça pra pensar em nada, tinha que realmente esquecer daquela noticia. Depois de algumas doses de vodka e uma conversa que não levaria a nada, puxei a garota próximo ao banheiro dos funcionários, e a beijei com força e desejo, não evitei em apertar sua coxa e seus seios, ela não reclamou e me puxou pra dentro do banheiro, arranquei suas roupas com selvageria, ela não falava nada apenas concordava. Joguei a no chão e beijei seu pescoço e seus seios, ela gemia alto e gritava meu nome...

  Ao fim daquela cena, eu me vesti e sai do banheiro. Bebi mais algumas doses de vodka e uma mistura com outras bebidas, logo depois paguei a conta e sai, eu estava mais calmo, mas não havia esquecido daquilo. Fui para o pequeno hotel que estava hospedado. Precisava dormir e esquecer daquilo, logo eu poderia dizer tudo.

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Ei pessoal, espero que tenham gostado, vou fazer vocês odiarem o Victor com todas as suas forças interiores, porque sim.

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Beijo na boca viado, Mi.

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