Capítulo 8- Maldição da Luxúria

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"Estou me libertando, mas estou trancado em uma viatura

Oh, mamma-mia ma, ma-mamma-mia, ah

Eles me tratam como se eu tivesse feito algo criminoso

Todos os olhares em mim, me sinto uma super estrela

Eu não sou uma aberração, só achei que fosse carnaval".

(MAMMAMIA- Måneskin)

(MAMMAMIA- Måneskin)

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Liriel

Guiei o carro com velocidade relembrando meus bons momentos com Selvan nas pistas ilegais... Estava com pressa para buscar Atti e descobrir a posição de Narack. Vou precisar de alguns suprimentos dele... Espero realmente que me ajude e preciso de Atti do meu lado para que tudo flua de acordo.

—O fato de deixar um bilhete não permite que sua família descubra onde você vai? —Marcel pergunta curioso do banco de trás, entre Aster e Carter que discutem sobre alguma coisa.

—Sim. —respondo encarando a estrada.

—Isso não é ruim? —sua expressão de dúvida é no mínimo engraçada.

—Não, joguei com meu pai que aceitou as regras. —digo fazendo uma curva fechada, eles me encaram preocupados, não sei o porquê, sou uma excelente motorista.

—Como sabe que ele aceitou suas regras? —Marcel questiona interessado em minhas táticas.

—Porque não fomos pegos. O bilhete cumpriu seu papel, ele vai me deixar executar meu plano. E então me esperar em sua casa sem interferência, quer saber o que descobri e estou planejando. —todos me olham como se fosse louca, Zane ri com divertimento, o que me lembra outra coisa...

—Zane, quando conviveu com minha família? —ele enrijeceu na hora, ficando pálido e sombrio, me encarando com olhos tempestuosos.

—O que te faz pensar isso? —ele pergunta ríspido, faço uma manobra de drifting para fazer a curva e novamente me encaram como se eu fosse lunática, reviro os olhos.

—Pelo tom da conversa sua com Selvan e os olhares conhecedores que trocaram. Além disso, você parece saber muito sobre o comportamento de cada um deles. Não sou burra, sei como eles são com quem tem intimidade. —termino o observando pelo canto do olho.

Zane desvia o olhar para a janela, todos no carro o encaram em silêncio. Ele respira fundo e passa a mão no rosto.

—Antes de me juntar com vocês, cerca de dois mil anos atrás, logo depois de sair do selamento, acabei passando um tempo com sua família. Seu avô quis me acolher como pagamento por ter salvo sua vida. Quando saí, estive fraco e praticamente sem poderes, além de estar passando por problemas de instabilidade com minha alma. Seus avós me ajudaram e acabei convivendo por um bom tempo com seu pai e tios. —ele termina sem desviar os olhos da paisagem, certeza que uma merda colossal aconteceu.

Uma Rainha e Seus ReisOnde histórias criam vida. Descubra agora