Humanos eram tão confusos

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Planeta Terra

Magnus amava os humanos.

Tudo sobre eles era tão fascinante. Mesmo que seus nomes fossem revigorantemente curtos e interessantes, nada parecidos com os nomes de sua casa.

Veja o nome de Magnus, por exemplo. Bem, a questão era que não era seu nome verdadeiro. Seu nome verdadeiro era muito difícil de pronunciar para os humanos. As propriedades musculares das línguas dos humanos eram limitantes para certos tipos de articulação fonética, incluindo a língua nativa de Magnus.

Magnus gostava do nome humano escolhido mais do que o verdadeiro, de qualquer maneira.

"Magnus" era semelhante o suficiente ao seu nome de batismo e soava muito bem e incomum.

Ele não podia evitar sorrir toda vez que alguém se dirigia a ele como Magnus. Os humanos tendiam a lhe dar olhares estranhos quando ele sorria para eles felizmente, mas Magnus não se importava.

Ele tinha lido na Internet que estava tudo bem em ser estranho e peculiar, desde que não fosse muito estranho.

Esperançosamente ele não era.

 

— Uh, cara, você vai sorrir para mim o dia todo ou vai finalmente me dar meu dinheiro? — Arrancado de suas reflexões, Magnus sorriu serenamente para o grande homem rosa que estava olhando carrancudo para ele.

(Magnus não entendia por que os humanos chamavam os humanos rosa de "brancos" e os marrons de "negros". Os humanos eram daltônicos? Por que a cor da pele importava tanto? As pessoas não eram apenas pessoas? Os humanos eram tão confusos.) 

— Só um segundo, cara. — Magnus disse, imitando os padrões de fala do homem. Sua pesquisa disse que os humanos respondiam positivamente quando você imitava seu comportamento.

Magnus era muito bom nisso.

Ele gostou bastante do sotaque do homem. A carranca do homem se aprofundou. Ele olhou para Magnus estranhamente.

— Você está zombando de mim? — Ele estalou os nós dos dedos por algum motivo.

— Não? — Magnus disse, confuso, e deu-lhe o troco.

O homem olhou carrancudo para ele, pegou seu café e seu troco e saiu, o sino tilintando suavemente quando ele saiu da cafeteria.

Magnus trabalhava em um pequeno lugar chamado Hunters Moon. Ele absolutamente amou! Deixando o nome apropriado de lado, era tranquilo e charmoso, e também o único lugar disposto a contratá-lo.

Magnus descobriu que, para sobreviver neste planeta, ele precisava de dinheiro, e a maneira mais fácil de ganhar dinheiro era encontrar um emprego.

Infelizmente, ele também descobriu que, para um jovem homem sem educação, as opções de trabalho eram muito limitadas. Magnus ainda estava um pouco bravo com seus pais por darem a ele apenas documentos de identificação falsos com o nome que ele escolhera e uma pequena quantia em dinheiro humano, antes de deixá-lo em uma cidade chamada Nova York, dois meses atrás.

— Isso vai te ensinar uma lição. — eles tinham dito a ele. — Nós mimamos você demais. Talvez a experiência finalmente faça você crescer.

Magnus ficou secretamente satisfeito na época. Se seus pais pensavam que era um castigo, eles não o conheciam.

Ele sempre sonhou em sair de seu planeta e ver o universo.

Star Crossed Lovers (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora