Star Crossed Lovers (Malec)

Pensar nisso doía

Planeta Idris

— Sua Alteza o Príncipe Simon'ngh'veighli do Terceiro Grande Clã deseja vê-lo, Sua Alteza. –  anunciou R2.

Magnus ergueu os olhos do modelo 3D da Terra. Ele deveria estar atualizando o banco de dados com as novas informações que aprendeu sobre os humanos, mas em vez disso, ele acabou olhando para o modelo 3D do planeta por cerca de meia hora

— O deixe entrar. – disse Magnus tardiamente, se endireitando e olhando para a porta. 

Ele mal podia esperar para ver Simon. Eles tinham a mesma idade e cresceram juntos. Magnus sempre o considerou seu amigo mais próximo.

Simon também seria sua família em menos de dois anos, quando fizesse vinte e cinco anos e seu vínculo de infância com o irmão de Magnus se tornasse um vínculo matrimonial. 

Quando Magnus voltou da Terra, ele ficou tão desapontado em saber que Simon estava fora do planeta e não voltaria por um tempo. 

Ele queria falar com alguém em quem pudesse confiar totalmente e Simon era a única pessoa em quem confiava para não julgá-lo.

Ele sorriu quando a porta se abriu e Simon entrou, tão gracioso como sempre.

Os olhos verdes de Simon brilharam quando ele viu Magnus.

— Magnus! – Simon disse, estendendo sua mente para a de Magnus.

Suprimindo a vontade de abraçar seu amigo, Magnus o abraçou de volta telepaticamente. A mente de Simon sempre pareceu tão prateada quanto o cabelo dele, com uma familiar ponta de excitação e impaciência. 

Simon estava sempre em movimento, uma borboleta social que gostava de conhecer gente nova e de fazer muitos amigos. 

Se ele amava, ele amava ferozmente. Se ele odiava, odiava com a mesma ferocidade. 

Sendo um tanto temperamental, Magnus sempre achou que devia ser cansativo ser Simon, mas ultimamente... ele o entendia melhor. Muito melhor.

— Eu estava começando a pensar que você tinha sido sequestrado pelos bárbaros em Sol III. – Simon disse, sorrindo.

Magnus franziu a testa e deu-lhe um tapa telepático. 

— Humanos não são bárbaros. Não seja esnobe. E já estou de volta há um tempão. Não é minha culpa que você estivesse fora do planeta.

Simon torceu o nariz e sorriu timidamente. 

— Ugh, eu estava sendo esnobe. Ainda bem que tenho você para me dizer quando estou agindo como esnobe e altivo.

— Raphael deve ter passado para você. – Magnus disse com um pequeno sorriso.

Agora foi a vez de Simon lhe dar um tapa telepático. 

— Nem brinque com isso. – disse ele com uma carranca, se jogando no sofá ao lado de Magnus. – Você tem permissão para me matar no dia em que eu começar a agir como Raphael.

— Desculpe. –  disse Magnus, sabendo que era um assunto delicado para Simon. Ele deu um tapinha no ombro dele. – Ele não é um monstro, você sabe.

Simon zombou. 

— Ele é seu irmão. Claro que você diria isso. De qualquer forma, não estou aqui para falar sobre aquele idiota. – Ele olhou para Magnus com curiosidade. – O que há de errado, Magnus?