Capitulo 18 - Alice e Bruno

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ALICE NARRANDO:

Quando consegui me livrar da tia do Bruno, foi atrás de Bruno ela não estava em lugar nenhum, subi a escada com um pouco de dificuldade por causa do vestido.

Fui ate o Bruno, abri a porta sem bater. Dei de cara com Bruno e uma menina, não a conhecia, ela distribuía beijos pelo rosto dele, e o pior é que ele não a impediu. Engoli em seco, me desculpei por atrapalha, mas na verdade eu queria voar na cara daquela mulher, mas me segurei.

Segurei minha lagrimas, fechei a porta e sai correndo. Desci a escada toda desengonçada, escoltei ele gritar meu nome, mas eu não queria vê-lo, não agora.

Esbarrei em alguém, era Carla. Puxei ela, para o banheiro.

- O que foi? - perguntou.

- Tira o seu vestido - disse.

- O que? Não - disse ela.

- Por favor - disse começando a chorar.

- Ei, o que foi? - perguntou.

- Depois eu te conto - disse - Só vamos trocar de vestido.

- Ta - concordou.

Trocamos de vestido, ela me deu a mascara dela. Peguei um grampo de cabelo, fiz um coque deixando algumas mexas de cabelos soltos, e Carla soltou o cabelo. Coloquei a mascara e sai do banheiro. Ficamos andando lado a lado.

- Carla se o Bruno achar que você sou eu - disse - Fala que eu sumi. Que eu não quero falar com ela, só não fala que eu to com o seu vestido.

- Ta - concordou confusa.

Vi Bruno passar por mim, prendi a respiração, mas como pensei. Ele foi direto para Carla, aproveitei e sai correndo. No meio do caminho vi Mariana, ele veio toda feliz para o meu lado.

- Carla, você viu a...

- Sou eu - disse tirando a mascara.

- O que? Por que? Voces...

- Não tenho tempo para explicar- disse - Eu...

- Vou meu irmão - disse ela.

- Foi - disse - Eu preciso ir.

- Ta - disse ela - Amanha eu te conto tudo. Obrigada, por tudo.

- Obrigada você - disse, abraçando ela - Feliz aniversario! E desculpa não poder ficar.

- Ta tudo bem - disse ela - Não liga, meu irmão é um besta mesmo.

- Tchau - disse.

Sai correndo. Abri a porta e respirei fundo.

- Alice - escultei alguém gritar o meu nome.

Virei e vi Bruno, merda!

Sai correndo, as pessoas que estavam na rua ficavam me encarando, acho que é porque eu to correndo com um vestido enorme do séculos passados. Lagrimas escoriam pelo meu rosto.

- Alice - Bruno gritou.

Comecei a correr mais rápido, as vezes tropeçava em meu próprios pés, outras vezes no vestido. Cheguei em casa, abri a porta e bati com tudo. Minha mãe que estava sentada no sofá, deu um pulo.

- Filha, o que você...

- Mãe não deixa ele entra - disse.

Antes que ela pudesse falar algo subi as escadas correndo, escutei Bruno bater na porta e gritar o meu nome, me joguei na cama e comecei a chora.

Desde o começo eu sabia que Bruno não era de namorar, eu nem sabia direito a sua vida. Aline tinha me avisado, que Bruno era um galinha, e ela sabia muito bem disse, porque ano passado ele fingiu que gostava dela só para leva-la para a cama.

Mas não, eu pensei que era diferente. Mas é lógico que não, eu sou igual a todos, Bruno não gostava de mim...

Para Alice, para Alice! - pensei comigo mesma.

- Burra, burra, burra - disse pra mim mesma. - Você é uma grande idiota.

BRUNO NARRANDO:

Depois de um tempo achei Alice, ela estava do lado de Carla. A peguei pelo braço.

- Ai me solta - disse. Pera! Essa não é a voz dela. Tirei a mascara e vi Carla.

- Meu Deus! - exclamei.

Alice foi esperta, ela trocou de vestido para me despistar.

Sai correndo atrás dela, a encontrei na entrada de casa, mas ela saiu correndo, tive que correr atrás. Ela entro dentro.

- Alice abra a porta - gritei e bati na porta - Vamos conversar, não é o que você esta pensando.

A porta abriu, mas não foi Alice que a abriu, foi a Sophia .

- Ta tudo bem Bruno? - perguntou ela - Alice entrou chorando.

- Não, não ta - disse. Nunca fui de chorar, mas eu amava muito Alice e não queria que tudo acabasse não assim.

Contei tudo para Sophia, pensei que ela iria gritar comigo, me xingar, mas não ela me consolou, falou que iria falar com Alice e que principalmente que eu teria que tirar a historia a limpo de Alexandra ter um filho comigo. Depois de muita conversa, Sophia deu um beijo em minha testa e entrou. Fui para casa, não estava mais com cabeça para essa festa, fui para o meu quarto e me tranquei no quarto.

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