Acordei de madrugada queimando de febre, comecei a tossir desesperadamente. Estava me sentindo fraca, levantei com dificuldade e me olhei no espelho, estava pálida.
- Mãe - gritei.
Depois de alguns segundos minha mãe entrou no quarto, quando me viu foi correndo e me segurou para não cair.
- Vem senta - disse ela. Sentei com dificuldade, minha mãe colocou a mão na minha testa - Meu Deus! Você esta ardendo de febre. Espera um pouco que eu vou buscar um remédio.
Depois de tomar o remédio, deitei junto com a minha mãe, ela ficou fazendo cafuné e logo eu dormi.
Acordei com uma dor de cabeça horrorosa, me levantei lentamente. Ainda estava fraca e pálida, desci a escada, minha mãe estava preparam a mesa do café.
- Oh querida! Vem, vamos comer - disse ela me dando um abraço - Sua febre diminuiu, graças a Deus.
- Que horas são? - perguntei.
- Nove da manha - respondeu ela.
- Mãe e a escola? - perguntei.
- Querida não da para ir para a escola assim - disse ela - Ate você não melhorar você não vai para lá.
- Ok - concordei. Sentei e tomei um café da manha bem reforçado.
Depois me deitei no sofá e acabei dormindo de novo. Fui acordado por Mandy.
- Como você está? Esta mamãe me disse que estava mal - disse ela.
- To melhor agora - respondi com a voz rouca.
- Mamãe teve que sair - disse ela - Por isso vou ficar aqui cuidando de você.
- Ok - disse - Agora vou deitar um pouco e dormir mais, estou com muita dor de cabeça.
- Ok, qualquer coisa é só falar - disse ela, assenti e voltei a dormir.
- Alice acorda - disse minha irmã me chacoalhando - Alice acorda.
- O que foi? - perguntei.
- Tem uma pessoa querem te ver - disse ela.
- Ta bom - exclamei - Manda entra.
Sentei e amarrei meu cabelo em um coque, Bruno apareceu, olhei para ele confusa e ele se sentou ao meu lado.
- Como você esta? - ele perguntou com a voz carinhosa.
- Bem, eu acho - respondi o encarando sem entender.
- Desculpa - disse ele me pegando de surpresa - A culpa é minha por você esta doente.
- O que? - perguntei indignada - Bruno Albuquerque pedindo desculpas? Vai chover, melhor o mundo vai acabar.
- Há-Há-Há, engraçadinha - disse ele.
- A culpa não foi sua - disse, nossos olhares se encontraram - Você não teve culpa de termos ficado trancados e ter chovido bem na hora.
- Mas mesmo assim me sinto culpado - disse ele.
- Eu já disse que não prec...
Fui interrompida quando Bruno acariciou minha bochecha. Eu não consegui desviar de seu olhar, fomos nos aproximando um do outro ate nossos lábios se tocarem. O beijo foi calma e delicado, me separei sentimentos dele.
- Eu não sou de porcelana - disse, meus lábios se esbarraram nos dele quando falei.
Bruno me puxou para mais perto de si aprofundando nosso beijo, que agora não tinha nada de calma e delicadeza, era feroz e com desejo. Alguém pigarreou, me separei de Bruno e vi minha irmã, nos olhando de braços cruzados.
- Desculpa por interromper - disse ela - Mas a mamãe ligou e disse que teve que ir para a cidade vizinho e só volta de madrugada, e ela pediu desculpa por não poder cuidar de você.
- Ok - disse.
- Ela também disse que se quiser chamar alguém para dormir aqui, você pode - disse ela.
- Ok - disse.
Ela apontou para Bruno.
- Estou de olho em você - disse ela - Se magoar a minha irmã, vai se ver comigo.
Ela deu as costa de saiu.
- Desculpa por isso - disse.
- Esta tudo bem pequena - disse ele.
- Pequena? Gostei - disse, e sorri.
- Quer que eu durma aqui? - perguntou ele.
- Hi... Num sei não - disse - E se você for um psicopata.
- Fica tranquila - disse ele - Não vou fazer nada que você não queira.
- Você quem sabe - disse.
- Serio? - perguntou surpreso.
- Serio - respondi
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Diários de uma garota nada normal
Teen FictionAlice Gray, é uma menina dedica, que teve que ir para uma nova escola. Com rapidez ela conhece Pedro e Aline, onde se tornaram melhores amigos e também tem a paixão proibida ... Ela se apaixona pelo cafajeste do Bruno Albuquerque. Bruno Albuquer...