Quando Bruno me ligou meu coração parecia que iria sair pela boca. Depois de chegar da casa dele, tomei um banhou e deitei na cama, estava quase dormindo, quando senti alguém se deitando do meu lado, abri os olhos e vi Dan.
- O que foi? -perguntou.
- Nada - respondi.
- Eu te conheço - disse ele - O que foi?
- Eu eu não - disse - Tudo esta confuso, meus sentimentos, minha vida.
- Você esta apaixonada - disse ele.
- Não, eu não estou - disse, mas será que Dan estava certa?... - Vamos dormir, amanha tenho que acordar cedo.
- Amanha é sábado - disse ele dando risada.
Taquei o travesseiro nele.
-Vai dormir coisa - disse.
- Você quem manda - disse ele ainda dando risada.
Acordei com o sol batendo na minha cara e com uma pessoa gritando.
- Acorda preguiçosa, tá achando que é o que? A rainha da Inglaterra? - gritou Dan - Vamos, levanta essa bunda daí.
- Me deixa - disse - Hoje é sábado, me deixa acordar tarde.
- Já são uma hora da tarde - disse ele - Acorda!
- E daí? - disse, coloquei o travesseiro na minha cara - Dan, que inferno! Deixa-me dormir mais.
- Ok! Só não reclama depois - disse ele.
- Reclama do que criatura? - perguntei.
- Eu fiz panqueca - disse ele - E sua irmã já desceu, se demorar mais não vai sobrar nada.
Adoro panqueca. Levantei super rápido e desci a escada, quase caindo, cheguei na cozinha e senti o cheirinho bom de panqueca.
- Meu Deus! - exclamou minha mãe - O que aconteceu com você? Esta toda descabelada e desarrumada.
- Isso se resume em fome, tia - disse Dan aparecendo na cozinha.
- Cala a boca - disse colocando um pedaço de panqueca na boca - Você sabe que eu amo panqueca.
- Oh se sei - disse ele, que começou a rir - Lembro que quando tínhamos uns dez, onze anos você me empurrou da escada por causa de uma panqueca.
Era verdade, quando eu tinha dez anos e ele doze eu fui na casa dele, e a mãe dele fez panqueca, nos estávamos no quarto quando ela chamou para irmos comer, Dan brincou que iria comer tudo e não deixar nada para mim, eu acabei empurrando ele nos últimos degraus para chegar primeiro, depois que ele se recuperou do tombo, foi para a cozinha. Ele tentou roubar um pedaço da minha panqueca e eu dei uma garfada na sua mão, nesse dia levei uma bronca enorme da minha mãe.
- Foi quase sem querer - disse.
- Imagina se fosse por querer - disse ele - Nem estaria mais aqui.
- Pronto - disse - Já comi vou subir.
Ao chegar no meu quarto escutei meu celular tocar. Peguei-o e atendi.
- Alo?
- Amiga - gritou Aline.
- O que você quer sua louca? - perguntei rindo.
- Vamos sair a noite? - perguntou.
- Depende para onde? - perguntei.
- Meu amigo tem uma boate - explicou - Vamos?
- Vamos sim - concordei - Quem mais você chamou?
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Diários de uma garota nada normal
Novela JuvenilAlice Gray, é uma menina dedica, que teve que ir para uma nova escola. Com rapidez ela conhece Pedro e Aline, onde se tornaram melhores amigos e também tem a paixão proibida ... Ela se apaixona pelo cafajeste do Bruno Albuquerque. Bruno Albuquer...