Capitulo 13 - Alice

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Quando Bruno me ligou meu coração parecia que iria sair pela boca. Depois de chegar da casa dele, tomei um banhou e deitei na cama, estava quase dormindo, quando senti alguém se deitando do meu lado, abri os olhos e vi Dan.

- O que foi? -perguntou.

- Nada - respondi.

- Eu te conheço - disse ele - O que foi?

- Eu eu não - disse - Tudo esta confuso, meus sentimentos, minha vida.

- Você esta apaixonada - disse ele.

- Não, eu não estou - disse, mas será que Dan estava certa?... - Vamos dormir, amanha tenho que acordar cedo.

- Amanha é sábado - disse ele dando risada.

Taquei o travesseiro nele.

-Vai dormir coisa - disse.

- Você quem manda - disse ele ainda dando risada.

Acordei com o sol batendo na minha cara e com uma pessoa gritando.

- Acorda preguiçosa, tá achando que é o que? A rainha da Inglaterra? - gritou Dan - Vamos, levanta essa bunda daí.

- Me deixa - disse - Hoje é sábado, me deixa acordar tarde.

- Já são uma hora da tarde - disse ele - Acorda!

- E daí? - disse, coloquei o travesseiro na minha cara - Dan, que inferno! Deixa-me dormir mais.

- Ok! Só não reclama depois - disse ele.

- Reclama do que criatura? - perguntei.

- Eu fiz panqueca - disse ele - E sua irmã já desceu, se demorar mais não vai sobrar nada.

Adoro panqueca. Levantei super rápido e desci a escada, quase caindo, cheguei na cozinha e senti o cheirinho bom de panqueca.

- Meu Deus! - exclamou minha mãe - O que aconteceu com você? Esta toda descabelada e desarrumada.

- Isso se resume em fome, tia - disse Dan aparecendo na cozinha.

- Cala a boca - disse colocando um pedaço de panqueca na boca - Você sabe que eu amo panqueca.

- Oh se sei - disse ele, que começou a rir - Lembro que quando tínhamos uns dez, onze anos você me empurrou da escada por causa de uma panqueca.

Era verdade, quando eu tinha dez anos e ele doze eu fui na casa dele, e a mãe dele fez panqueca, nos estávamos no quarto quando ela chamou para irmos comer, Dan brincou que iria comer tudo e não deixar nada para mim, eu acabei empurrando ele nos últimos degraus para chegar primeiro, depois que ele se recuperou do tombo, foi para a cozinha. Ele tentou roubar um pedaço da minha panqueca e eu dei uma garfada na sua mão, nesse dia levei uma bronca enorme da minha mãe.

- Foi quase sem querer - disse.

- Imagina se fosse por querer - disse ele - Nem estaria mais aqui.

- Pronto - disse - Já comi vou subir.

Ao chegar no meu quarto escutei meu celular tocar. Peguei-o e atendi.

- Alo?

- Amiga - gritou Aline.

- O que você quer sua louca? - perguntei rindo.

- Vamos sair a noite? - perguntou.

- Depende para onde? - perguntei.

- Meu amigo tem uma boate - explicou - Vamos?

- Vamos sim - concordei - Quem mais você chamou?

Diários de uma garota nada normal Onde histórias criam vida. Descubra agora