Capítulo 09

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Dembélé narrando


Estou doido para falar com a virginia mas não vou dar uma de emocionado que mulher quando sabe que tem o vagabundo na mão abusa. mais papo reto? Sou amarradão nessa mulher e ainda mais depois que a tive em meus braços e saber que fui o primeiro e serei o único me da um tesão da porra.
Sou doido naquela garota tá ligado? É não vou negar pra ninguém, eu quero que ela seja só minha, vai ser minha rainha, minha primeira dama, vai ser a minha mulher. Vou dar só esperar sair dessa merda de lugar, pra assumir o nosso relacionamento.

eu quero que ela seja dependente de mim, que precise de mim pra tudo. Eu Vou cuidar da Virginia e dos irmãos dela, sou emocionado não, eu sou sujeito homem, po!
sem caô nenhum?  gosto dela desde a primeira vez que eu bati o olho.
mas era de menor ainda, então fiquei na minha só observando, eu sempre avistava ela indo para a escola, a garota até trabalhava em um mercado lá perto, desde novinha sempre foi correria pela mãe e os irmãos.
Com o tipo de mãe que ela tem, tudo era favorável pra ela ser uma vagabunda, mas ela sempre foi na dela.
Só uma vez que descobri que ela estava se esfregando com um pau no cu aí, fui na reta dele e coloquei o terror! mandei ele meter o pé da favela, até hoje nunca mais vi.

Eu posso até tá agindo igual um doido com esses papos aí de maluco, mas e a real é que eu tenho uma pequena obsessão nessa garota, e eu quero ficar com ela até essa porra passar, quero ver qual vai ser.

(...)

Papo reto mané? aqui dentro é uma opressão do caralho! Pra aguentar essa porra tem que ter peito de aço e uma mente blindada, tem que ser homem de verdade mesmo, e muita humilhação que a gente passa Isso aqui dentro e desumano.
Os dias aqui passam lento pra caralho aqui nesse lugar.
tem dia que eu acho que o dia dura mais que vinte e quatro horas. Estou fazendo de tudo pra manter a minha boa conduta aqui dentro, não vejo a hora de meter o pé desse lugar o mais rápido possível e isso tá mais perto do que longe.

Tomei até um susto com o barulho do celular tocando, bagulho tá altão, esqueci de colocar essa porcaria no silencioso. Atendi a ligação de boa a única pessoa que tinha o meu número e o meu irmão.

Ligação

Coroa: tu tá ciente que atua novinha estava aqui na boca comprando maconha?  — deu logo o papo sem arrodeio. mermão fiquei até sem saber o que falar, sem reação nenhuma. — coe mano, perdeu a língua?

— nem tava ligando nesse bagulho, não! — dei um suspiro pesado. —  Parada feia mulher fazer essas coisas pó! — acho ridículo uma coisa dessa, não curto não! — eu estou completamente por fora desse assunto. — disse todo sem graça.

Coroa: e o pior de tudo irmãozinho, foi que ela deu o papo na frente de geral que não te conhecia.  quando eu perguntei se tu sabia que ela usava essas parada. — Garota filha da mãe.  — essa tal de Virgínia e cheia de deboche, tem uma marra fudida, em ? —  deu um sorriso.

— vou colocar ela no devido lugar, vai ser domada rapidinho, logo mais vai estar  no meu ritmo que eu gosto.  a melhor forma é proibir ela de comprar bagulho na boca. quando ela brota aqui no domingo eu resolvo com ela. — ficamos conversando mais algumas coisas aleatórias e logo depois ele desligou.

Essa garota só pode estar de caô com a minha cara, pó!  veio pra cadeia sentar pra vagabundo e depois mete essa que não me conhece na frente de geral. Odeio esse tipo de joguinho seja lá qual for eu vou acabar com ele.

(...)

Fiquei ansioso pra caralho esses dias meu irmão, mas finalmente o tão esperando domingo chegou. Quando deu o horário certo eu fui pro pátio e  fiquei um tempão lá parado  esperando ela, até pensei que ela não ia brotar por conta da demora, mas ela apareceu com a cara mais cínica possível na minha frente.

filha da puta e muita linda! Se destaca facilmente entre todas as mulheres que eu já fiquei. Mais não deixei trasparer continuei com a minha postura, zero papo!

Virgínia: oii — falou assim que chegou mais perto. — não respondi, saí andando e ela veio atrás acompanhando.  Só deu tempo de chegar na cela, assim que ela entrou eu já fui igual um bicho em cima.

— Sou otário, eu sou garota? — segurei o cabelo dela e ela abriu o maior Olhão. —
respondi Virginia?

Virginia: eu não estou entendendo nada. — segurou no meu braço. — solta o meu cabelo, por favor?

— eu quero saber o porquê você disse que não me conhecia? Se desfez de mim na frente do meu irmão e dos caras lá da firma. — Ela fez uma expressão de que não entendeu. — o coroa e meu irmão.

Virginia: eu não sabia que ele e seu irmão, foi por causa disso que eu disse: que não conhecia. — revirou os olhos. — eu não tive  a intenção de te ofender. — falou com um tom de deboche. — passei a mão no rosto tentando me acalmar.

— deixa dessa putaria de deboche, eu odeio isso. — com a outra mão eu segurei as bochechas dela com força. Já ficou logo vermelha. — se continuar fazendo eu vou tirar no murro e eu tenho certeza que você não vai querer,  né ? — ela negou. — muito bem!  — soltei o rosto dela. — mudando de assunto, eu só vou perguntar uma vez, você estava fazendo o que na boca, comparando drogas?— ela não falou nada só começou a chorar.
Soltei o cabelo dela na mesma hora, não consegui manter a minha postura.

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