Capítulo 12

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E quem está aqui no beco é o  coroa, ele  começou a me gritar falando várias coisas, nada a ver com nada e o outro ainda estava segurando o meu braço e  o pior de tudo é que ele ficou filmando.


— Solta o meu braço que está doendo. — tentei puxar o meu braço, mas foi em vão.

Coroa: e pra doer mesmo filha da puta, tu tá toda errada no bagulho. Meu irmão na tranca e você com pilantragem pela  favela dançando igual puta pó, fazendo o meu irmão passar vergonha perante a favela aceitando bebida de vagabunda. — juro que me deu vontade de rir, mas eu me segurei.

— me diz aí, qual é o tipo de vergonha que eu estou fazendo ele passar?  — encarei ele. — eu sou solteira e ele deve ser também, a única coisa que existe entre eu e ele é troca de favores, e nada mais. E só pra deixar claro já que você está filmando e provavelmente vai mandar pra ele. — olhei para o celular. — quem está preso e ele e não eu, então não tem o porquê de você está me coagindo desse jeito. — ele ficou  com o semblante irreconhecível. Mas não recuei da minha posição.

Coroa: come que é vagabunda? — ele me deu uma rasteira que eu caí de bunda no chão. — você foi pra cadeia da a buceta para o meu irmão e vem jogar dessas pra cima de mim.  Se não fosse ele, a tua mãe já estava na vala e tu já estava fazendo companhia para os mendigos da rua. — essas palavras me deixaram humilhada, se essa foi a intenção ele conseguiu. Levantei do chão me limpando.


— essas palavras não vão me atingir. — menti,
Eu não ia admitir a verdade pra ele nunca. — realmente tudo o que você falou aí é verdade, mas só faltou falar que em nenhum momento eu pedi pra ir dar a buceta pra ele na cadeia. — fiz aspas com os dedos. — a proposta veio de você, mas vamos fazer o seguinte? Aparti de hoje eu não vou mais me submeter a esse papel, hoje foi a última vez que fiz essa visita, não vou, mas não. —  falei convicta da minha decisão.

Coroa: como  e que é? — piscou os olhos várias vezes me olhando.  — Eu não ouvi isso não pó, mermão tu fez trato com bandido pó, não foi com muleque não. - passou a mão no rosto. - escuta bem o que eu vou te falar tu vai visitar ele sim nem que Seja arrasta, mas vai. - me apontou o dedo.

- eu já falei que eu não vou mais pra quela merda - eu já comecei a ficar alterada. - eu não quero mas ir é simples de entender ou está difícil? — encarei ele.

Coroa: bota na tua cabeça filha da puta que tu não tem o que querer, entrou nessa porque quiz é vai ficar até o dia que ele não quiser mas, de rl entendeu?. - fiz que sim com a cabeça só pra ele encerra esse assunto. Quando eu coloco uma coisa na mente já erra, não tem quem me faça voltar atrás.  —  agora mete o pé que domingo ele desenrolar contigo, essas suas gracinhas. — revirei os olhos e saí de lá bem tranquila.

Se ele achar que eu vou, ele está muito enganado. vai mofar de tanto me  esperar naquele maldito pátio. quando eu sair do beco eu dei de cara com titi que estava com uma lata de cerveja na mão.

Titi:o que aconteceu, garota?  eu não entendi nada. - contei o que aconteceu. - e você vai no domingo?


—  não! eu quero que ele  o irmão dele vá tomar no cu. eu preciso  arrumar um emprego e sair desse lugar infernal que só me trouxe problema.

Fomos andando até a minha casa e quando chegou na frente a titi acendeu uma maconha.  depois que eu fumei meu corpo relaxou titi pediu para dormir aqui e  eu deixei.

(...)

Sentir alguém me balança, por um instante eu pensei que fossem os meus irmãos, mas quando eu abri os olhos eu vi que era a Tatiana que estava desesperada querendo ir embora falando que tinha uma entrevista de emprego.  quando ela falou a palavra emprego eu dei um pulo da cama.


Titi: que susto caralho - colocou a mão no peito. - tá louca e ?

- Eu preciso muito arrumar um emprego, me leva com você?. - ela negou.

Titi: que roubar a minha vaga e ? - ficou rindo. - lá tem espaço pra nós duas, você tem vários cursos no ramo da beleza, né ? - confirmei - eu fiz um curso de depilação, o problema e que eu não tenho maturidade pra ver tanta  boceta diferente. Mas eu preciso desse emprego nesse salão pra poder pagar o meu curso, já estou quase me formando em enfermagem.


- pelo menos não e uma puta burra. - sorri e levantei da cama. - essa área da saúde e linda!

(...)

quando a gente chegou aqui encontramos outras duas garotas sentadas.  depois de um tempo uma mulher toda elegante, mas com um jeitinho de favelada de se vestir chegou, provavelmente ela é dona, né? Porque ela começou a falar com bastante autoridade.

Xxx: bom meninas pra quem não me conhece, o meu nome é Pamela, eu sou a dona desse salão. eu estou selecionando  algumas pessoas para trabalhar aqui. - ela ia falando e gesticulando com a mão. - deixar eu falar uma coisa bem importante com vocês, eu acho que esqueci de mencionar. - sorriu - eu só vou contratar quem tiver certificado na área. - e pra ser sincera ela só tem o jeito de favelada, porque o jeito de falar e bem superior de qualquer pessoa que mora nessas áreas. - o teste será realizado pra quem tiver os seguintes cursos, maquiadora,  depiladora, massagista. -  e foi falado os outros que ela também queria.

-  eu tenho curso de maquiagem, de micropigmentadora  e também de extensão de cílios. - falei. 

Pamela: 3 em 1 gostei, cadê os certificados?. - mostrei a ela. - eu quero que você fassa duas coisas coisas nela para mim pode ver. - apontou para uma garota. - mais eu quero que fosse aplique henna na sobrancelha dela, porque eu estou sem as agulhas da micropigmentação. - fomos para uma sala e lá eu comecei a preparar as coisas.

Comecei pela sobrancelha  tirei  o excesso de pelos com a pinça e modelei sobrancelha, depois eu  limpei  com o chumaço de algodão com demaquilante

Em um recipiente, eu coloque duas  medidas pequenas do produto. Usei  a ponta mais grossa do palito para pegar a quantidade certa. Depois que a henna aplicada eu só aguardei  15 a 20 minutos até  o produto secar depois, retire a henna da sobrancelha com o auxílio de um algodão umedecido com água.

A sobrancelha da garota ficou perfeita bem natural a Pamela adorou, depois fiz a extensão de cílios e por  último maquiagem. Pamela pediu pra mim reproduzir uma maquiagem super difícil, que tinha vários detalhes mas eu conseguir fazer. Porque nessas coisas eu dou o meu nome, não é atoa que eu tenho várias clientes.

Xxx: eu não gostei, eu achei que ficou muito estranho. - ficou tocando na sobrancelha direta, olha para o espelho.

Pamela: julia ? - ela olhou para a Pamela. - quem tem que gostar sou eu garota. o salão é meu, parabéns você está contratada. - dei um sorriso super largo, confirmando a minha felicidade!


Só Deus é eu sei o quanto eu queria essa oportunidade, e Deus me deu. ela me explicou como seria, quanto eu iria receber, e que na  sexta que vem eu começo.

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