capítulo 38

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Cristina: você é uma vagabunda. - esbravejou e levantou da cadeira com o copo na mão e veio na minha direção, eu também levantei na mesma hora.

Castiel: por que a senhora está tão alterada? - chegou na cozinha.

Cristina: essa vagabunda está querendo tirar  a minha paciência. - apontou pra mim e olhou pra ele. - se ela queria isso. - me olhou. - pós bem você conseguiu. - jogou o copo na minha direção. Mas para a surpresa dela eu desviei e não pegou em mim. Só dei para ouvir o barulho do copo no chão.

- se esse copo tivesse pegado em mim eu ia te comer na porrada. - gritei. Falei só pra tirar com a cara dela.

Cristina: após venha se você for mulher, pois eu sou e muito. - bateu no peito. - você ouviu o que ela me disse? Que iria me bater.

Castiel: a senhora jogou um copo nela, a senhora queria que ela falasse o que mesmo? - passou a mão na cabeça, demonstrando nervosismo.

- eu não quero problema com a delegacia dos idosos não! - quando eu disse isso, ela veio pra cima de mim e tentou me dar um tapa na cara, mas eu fui mais esperta e me saí, mas ela e raposa e me deu um chute que na mesma hora eu cair no chão, mas eu caí e puxei ela junto e deu uma mordida no braço dela. - maluca, velha maluca! - o Gabriel tirou ela de cima de mim.

Cristina: ela me mordeu. - cachorra de  presídio, puta! - olhou para o braço.

- puta e você. - gritei. O Castiel saiu me levando para o  quarto e começou a me esculachar. - e o que ?

Castiel: você deveria ter evitado caralho, ela e minha mãe porra ! - gritou .

- ela poderia ser até o papa, veio pra cima de mim eu vou também. Ou você achou que eu  iria deixar ela bater na minha cara? - amarrei o  meu cabelo. - se achou, se enganou.

Castiel: você está começando a se criar. - apontou o dedo pra mim. - se você continuar desse jeito eu te como na porrada. Ela e a minha mãe e eu quero que você respeite ela independente de qualquer parada. - dei um suspiro de ódio! - quando ela começa a falar e só mete o pé. Eu não vou tolerar outra briga  dessa, não! Primeira e última.

- e mesmo? - debochei. - não vai ter próxima vez, pode ficar tranquilo.

(...)

Depois de um tempinho eu tive que descer para buscar os meus irmãos que ficam lá na sala.
Fui pegar o Vinícius do braço dele e ele não deixou e mandou eu sentar lá perto dele.

- não quero ficar aqui. - disse tranquilamente.

Cristina: eu te desculpo pelo o que você me  fez. -falou, fiquei incrédula com a cara de pau dela. - você vai ter que se acostumar com a minha presença.

- eu não pedir desculpas e não vou pedir, porque eu não estou errada, quem começou a falar besteira foi você.

Cristina: tá vendo meu filho como ela e ?  Eu estou tentando apaziguar a situação e ela nessa putaria. - olhou pra ele.

Castiel: para de dificultar a situação Virgínia, eu te disse o que lá em cima? - dei de ombro. - eu não vou mais aceitar isso.

- faz o que você quiser.  ela sai da casa dela pra vim me perturbar na minha casa.

Castiel: qual é a casa que você tem ? Me diz aí ? - revirei os olhos. quando eu falei "minha casa" foi pelo modo de falar. 

- realmente você está certo. - bati palmas. - eu não faço questão nenhuma de ser dona dessa casa, porque é muito fácil fazer certos tipos de coisas.

Castiel: você está querendo falar o que com isso? - neguei com a cabeça. - você tem que aprender a  ficar na tua e fazer o que eu mando, se não quiser passar fome novamente, ou você se esqueceu de como você estava antes de me conhecer?
se não fosse por mim a drogada da sua mãe estava morta. Abaixa a tua bola, papo reto.

Não acredito que ele está falando essas coisas na frente da família dele,  eu nunca passei fome, mas necessidade sim e não tenho vergonha nenhuma disso. tentei segurar as lagrimas mas foi em vão, comecei a chorar e fiquei pensando se daria uma resposta ou não, mas por via das duvidas eu resolvi rebaixar ele também.

- nessa sua fala tem uma verdade e uma mentira. - passei a mão enxugando as lagrimas.- mas isso pra mim não importa agora. eu acho que você se esqueceu de um grande detalhe, foi você que foi me procurar e me ofereceu dinheiro pra ir te visitar e ainda ameaçou matar a minha se eu não fosse em Bangu te dá a bucecta. - a mãe dele colocou maior olhão de surpresa! - se não fosse por isso eu nunca iria olhar na sua cara, NUNCA.- gritei.-  e outra, eu nunca passei fome, não sabe por que? porquê Eu sempre trabalhei pra te as minhas coisas, nunca precisei vender drogas ou rouba  trabalhador,  como você fez pra ter essa casa. - comecei a me tremer toda de raiva! - só não se esquece que se você estar onde estar foi com a ajuda da minha mãe,   comprado drogas a você. - limpei o meu rosto. - e se eu estou aqui, foi porque você me obrigou a engravidar de você, que saber de uma coisa enfia essa casa no teu cu. - ele ficou me olhando sem demostrar nenhuma reação.


Cristina: você pagou pra ela te visita? - gritou. - eu acho que você estar ficando maluco! bem que eu disse que ela e uma prostituta de Bangu.


Cintia: não sei pra que todo esse show  da sua parte, sendo que você também já foi prostituta de Bangu. - o silencio reinou na sala e só se ouvia o barulho  da tv. - vamos pra casa porque eu já me cansei desse lugar. 







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