Capítulo 16

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Dembélé narrando

Papo reto?  eu virei a noite do sábado para o domingo, só na ansiedade pensando se ela iria vim ou não!  quando deu a hora eu fui para o pátio fiquei lá esperando igual a um otário, passei um tempão lá em pé, vendo várias pessoas entrarem menos ela.
mas quem disse que ela veio? porra nenhuma vagabunda do caralho me fez de bobo, mas isso não vai ficar assim não coe pó? eu tenho que mostrar quem é que manda,  ela  se envolveu com bandido e não com  mané.

Voltei para cela puto da vida, morrendo por dentro de puro ódio ! Vagabunda, maldita!

Tiago: a tua visita não veio ? - sentei na merda da cama e peguei um cigarro de baixo do travesseiro. - e foda um bagulho desses, o cara esperando a semana toda. - traguei a fumaça. - mas essas mulheres gostam de nós humilhar, só porque estamos aqui. Mas lá fora o jogo sempre vira.

- vou acabar com ela aqui fora ou lá dentro. - levantei e fiquei olhando pra grade. - vou ligar para o meu irmão. - ele confirmou e saiu. -
acionei o coroa, eu quero entender porque ninguém fez a garota vim a força! liguei pra ele e trocamos o maior papo.  Ele me explicou o que aconteceu e que a garota meteu o pé.

Quando deu o horário, o Cabral foi buscar ela na casa dela, mas quem disse que ela estava, a casa estava vazia não estava nem ela e nem os irmãos.
O menor que estava de olho nela disse que a última vez que viu ela foi no sábado no salão em que ela trabalha. toma no cu pra lá pó, mandei logo da um quebra nele. que isso ?  eu confiei nele para fazer essa missão e o cara nem viu quando ela meteu o pé da favela. Ela é esperta, sabia muito bem que se estivesse lá iria vim de um jeito ou de outro, de besta ela só tem a cara.

Mais  ela vai ganhar o dela, vou fazer ela se arrepender de ter mexido comigo, mandei o meu irmão desenrolar  uns menor pra quebrar tudo que tem dentro da casa dela e ainda pedi para filmar.
Quando a parte do quarto apareceu no vídeo eles me mostraram que ela tinha dinheiro guardado  dentro do guarda roupa de baixo das roupas. tudo que tinha nos quartos fora as roupas das crianças eu mandei  jogar fora.
Os irmãos dela estavam na casa de uma mulher, os mano meteram o terror lá pegaram as crianças e quebraram a sala toda, papo reto?  ela vai ter que aprender a me respeitar por mal, já que ela não quis por bem.  vai ficar sem as crianças por um bom tempo, vou tomar dela, quero vê se ela não vai vim me ver depois dessa e ainda vai me implorar, pra vim.

É ainda vai perder o emprego pra deixar de ser  otária burra. Nunca vi mexer com traficante, meter o pé e deixar as crianças, só sendo burra ou doida.
As crianças vão ficar na casa da  minha irmã lá na favela até ela aprender a ser mulher.
Mandei deixar ela bem a vontade, não vou mandar ninguém ir atrás dela, quando ela perceber o que aconteceu ela vai atrás.

(...)

Eu tinha acabado de jantar e acendi um cigarro pra tentar relaxar, a minha cabeça estava doendo pra caralho! Maldito a hora que eu vi essa garota pela primeira vez, ela está fodendo com a minha mente garota é gênio ruim.
Sentei na cama e fiquei jogando jogo de sinuca, Eu represento nesse bagulho eu estava ganhando a partida quando o meu irmão começou a me ligar de chamada de vídeo.

- qual foi pó? - ele não falou nada, apenas passou o celular para a Virgínia, olhei pra cara de sínica que ela tem e vi os olhos vermelhos.
- vai falar ou ligou só pra ficar me olhando? - ela fechou os olhos e respirou fundo.

Virginia: cadê os meus irmãos?

- se você que é irmã não sabe eu que não sou nada viu saber? Se liga maluca. - eu quero ver ela se humilhando.

Virginia: você sabe sim, os móveis da minha casa estão todos quebrando, foi você que mandou fazer isso, eu sei que foi. - falou altão, como eu estava de fone doeu o meu ouvido. - e mexeu com quem não tinha nada haver.

- para de gritar filha da puta! abaixa o tom da tua voz, quando for falar comigo. Eu não mexi com ninguém, isso foi apenas consequência dos teus atos.

Virginia: eu estou nervosa, eu só quero os meus irmãos de volta. - começou a chorar. - eles. - eles não são acostumados a ficar longe de casa.

- se você pensa-se nos menor, você não tinha metido o pé da favela sozinha. esse teu choro aí não vai me comover não se ligo?. -

Virginia: eu volto a te visitar, eu faço o que você quiser, só me devolve eles por favor. - começou a falar a minha língua. - eles são tudo que eu tenho.

- e quem disse que eu quero que você venha me visitar. - a expressão dela até mudou. - agora eu quero não quero você aqui, eu vou desligar. - menti.

Virginia:  não desligue não, por favor! foi como eu disse:  eu faço o que você quiser, eu só quero ter os meus irmãos de volta. - enxugou as lágrimas de falsidade.

- vai fazer tudo o que eu quiser mesmo? - ela confirmou. - dei um sorriso. - eu quero ter um filho e eu acho que você é ideal pra isso. - ela fez uma cara de assustada. - estou afim de fazer uma garotinha.

Virginia: um filho? - ficou repetindo essa palavra várias vezes. -  Eu sou muito nova a gente mal se conhece, eu não tenho condições de ter um filho. Então pode outra coisa.

- e qual outra coisa que você tem pra me oferecer, se não a sua buceta. - falei pra humilhar mesmo. - você não tem nada pra me oferecer a não ser isso. A minha condição é essa, é pegar ou largar. - eu quero que ela fique presa a mim de qualquer jeito.

Com duas crianças pra criar e  uma na barriga e sem emprego é principalmente sem casa, a única pessoa que ela vai ter que recorrer vai ser a mim.
Eu sempre quis ser pai de uma menina, nada mais justo do que juntar o útil ao agradável.

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